O Benfica ganhou em três campos


O Benfica ganhou em três campos, apesar de só ter jogado num. Os encarnados venceram o jogo inaugural desta ronda e ficaram à espera. O resto, é o que sabemos: Sporting e Porto não sofreram golos, mas também não marcaram. O outro grande vencedor é o Braga, que iguala o Porto no segundo lugar e relega o Sporting para quarto. Quem já só está a 1 pontinho dos leões é o Marega e o seu V. Guimarães. Com um hat-trick, o maliano é o MVP e o melhor marcador, com 10 golos em 9 jogos! Confere a equipa da jornada no final do rescaldo.

Benfica 3–0 Paços de Ferreira

Em véspera de dois jogos importantíssimos (recepção ao Dynamo Kyiv e deslocação ao Dragão), o Benfica não fez poupanças nem tirou o pé do acelerador. É certo que houve duas ou três ameaças do Paços, mas os encarnados dominaram em toda a linha. Na primeira parte, Gonçalo Guedes inaugurou o marcador com um grande tiro. No segundo tempo, o resultado seria fechado com golos de Salvio (com assistência do estreante esta época Eliseu) e Pizzi. Estava a missão cumprida e a pressão colocada do lado dos adversários directos.

Nacional 0–0 Sporting

Entrando em campo sabendo já da vitória do Benfica, o Sporting sabia que não podia errar. Vinha de dois empates consecutivos na Liga e sem margem de manobra na deslocação ao terreno do Nacional. Logo a abrir, uma falta na área sobre Coates parecia ser o início perfeito para os leões. Chamado à conversão, William permitiu a defesa de Rui Silva. O início perfeito transformou-se num péssimo início, a desmoralizar as tropas. Depois do nulo ao intervalo, a melhor ocasião pertenceu ao Nacional, com uma defesa de Rui Patrício a levar a bola à barra. O Sporting soma o terceiro empate consecutivo na Liga e já está em quarto lugar, a 7 pontos do líder Benfica.

Tondela 1–2 Moreirense

No duelo de fundo da tabela, o Moreirense conseguiu marcar cedo, com um bom golo de Podence, a aproveitar uma bola perdida na área do Tondela. A resposta surgiu com um grande pontapé de fora da área de Wagner, empatando a partida. A fechar a primeira parte, o Moreirense podia ter restabelecido a liderança num livre directo de Neto, mas a bola embateu com estrondo no poste. No segundo tempo, as oportunidades foram escassas. Perto do fim, na sequência de um livre, Boateng de cabeça fez o golo da vitória do Moreirense, relegando o Tondela para o último lugar da tabela.

V. Setúbal 0–0 Porto

Na deslocação a Setúbal, o Porto tinha de vencer o Vitória para poder sonhar com o primeiro lugar na jornada seguinte, em que recebe o Benfica. Na primeira parte, onde o Porto foi sempre mais perigoso, Óliver Torres desperdiçou uma ocasião soberana, sozinho na cara de Bruno Varela. No segundo tempo, o Porto continuou a ser a equipa mais perigosa, mas pouco esclarecida na finalização. O Vitória marcou na sequência de um livre, mas o golo foi anulado por fora de jogo. O nulo manteve-se até ao final e o Porto atrasa-se face ao Benfica, deixando-se apanhar na tabela pelo Braga.

Boavista 0–0 Estoril

No Bessa assistiu-se a um duelo equilibrado, mas muito pobre, entre Boavista e Estoril. A equipa da casa, ainda assim, foi a mais perigosa, sobretudo no segundo período da partida. Mas quando se diz mais perigosa, não se quer dizer muito perigosa. No final do jogo, o Boavista teve apenas 2 remates enquadrados com a baliza e o Estoril nenhum. Com tão pouco esclarecimento no último terço, é natural que o resultado final seja um empate sem golos.

Arouca 1–0 Marítimo

Não foi fácil o Arouca regressar às vitórias. Em mais um jogo muito pobre, a equipa da casa teve ascendente sobre o Marítimo, mas parecia incapaz de materializar isso em jogadas de perigo. O jogo parecia condenado a terminar em nulo, mas já depois do minuto 80 surgiria o lance que definiria a partida. Numa desastrosa tentativa de alívio da defesa do Marítimo, a bola sobra para Mateus que entra na área e consegue passar para Walter González. Sem o guarda-redes pela frente, Walter conseguiu iludir os defesas que tentaram cobrir a linha de golo e fez o único tento da partida.

Rio Ave 0–3 V. Guimarães

Em Vila do Conde, o pesadelo do Rio Ave teve mais um episódio. Logo aos 8 minutos, numa grande penalidade, Marega adiantou o Vitória de Guimarães no marcador. O Rio Ave reagiu e teve algumas boas ocasiões até ao intervalo, mas a ineficácia da equipa de Nuno Capucho continua a fazer-se sentir. No segundo tempo, o Rio Ave entrou melhor, mas continuou sem marcar. Quem não perdoou foi Marega, que fez mais dois (e podia ter feito outro). O Rio Ave continua em queda, com números absurdos: fez 24 remates (!), dos quais só 4 foram à baliza.

Braga 2–1 Belenenses

Com os empates de Sporting e Porto, o Braga sabia que, em caso de vitória, ultrapassaria os leões e igualaria os dragões. A equipa de José Peseiro não podia ter começado melhor. Uma abertura fantástica de Pedro Santos isola Ricardo Horta, que concretiza o primeiro golo da partida em grande estilo. O Belenenses reagiu bem e podia ter empatado por duas ocasiões, uma delas um penálti que Marafona defendeu. No segundo tempo houve mais ocasiões, mas os golos tardaram em surgir. Só depois do minuto 80 é que o Braga aumentou a vantagem, com novo golo de Ricardo Horta. Ainda antes do fim, o Belenenses reduziu por Tiago Caeiro.

Chaves 1–1 Feirense

No duelo entre os dois clubes promovidos este ano, o empate penaliza mais os da casa. A primeira parte foi mais equilibrada, com oportunidades repartidas e desperdiçadas por ambas as equipas. Quando o nulo parecia inevitável ao intervalo, Karamanos marcou no último lance do primeiro tempo. O Feirense foi para o descanso a ganhar, colocando a pressão nos da casa. No regresso, o Chaves mostrou porque é que está a ser uma das sensações da Liga. Com domínio claro, os flavienses pecaram por não converter em lances de perigo. Chegaram ao empate, por Battaglia, mas faltou mais acerto para a reviravolta.

Equipa da Semana

Liga Portuguesa: Dream Team Jornada 9

Em vésperas de clássico não se podem perder pontos

Há três jogos que não vamos querer perder nesta jornada. O Benfica — Paços e o Nacional — Sporting de hoje, e o V. Setúbal — Porto de amanhã. Sim, porque são os três grandes, mas sobretudo porque há Porto — Benfica na próxima jornada. Com os dragões a três pontos do líder, será que vai ficar tudo na mesma nesta jornada? O Sporting tem uma deslocação difícil, e não lhes convém nada perder mais pontos. Tirando estes, a nossa aposta para melhor jogo para ver é o Rio Ave — V. Guimarães. Façam as vossas escolhas e não se esqueçam de consultar os indisponíveis e destaques, bem como os marcadores de bolas paradas.

Benfica — Paços de Ferreira [sexta 28, 19h00]
Com 6 vitórias consecutivas na Liga, o Benfica segue imparável na liderança. A recepção ao Paços de Ferreira tem tudo para dar mais 3 pontos aos encarnados. Com a série complicada que se segue (jogos fulcrais na Champions e a visita ao Dragão), espera-se um Benfica mandão e disposto a resolver cedo o jogo. O Paços vem de dois jogos sem vencer e soma apenas 9 pontos em 8 jogos. Só uma grande surpresa fará com que os amarelos da capital do móvel saiam da Luz com pontos.
Nacional — Sporting [sexta 28, 21h00]
Nos últimos cinco jogos da Liga Portuguesas, o Sporting venceu apenas dois. Os dois últimos são empates. Números preocupantes para uma equipa que quer ganhar o título. Face a isto, a visita à Madeira é um jogo muito importante para os leões, mas o Nacional está longe de ser o adversário ideal. A equipa de Manuel Machado tem vindo a subir de rendimento, depois de um início desastroso. É expectável um Sporting mais incisivo do que nos últimos jogos. O início poderá ser determinante: um golo cedo pode ser o tónico necessário para os leões arrancarem uma boa exibição.
Tondela — Moreirense [sábado 29, 16h00]
O Tondela está em crescendo e já saiu dos lugares de despromoção. Depois de vencer o Paços em casa (a primeira vitória), arrancou um empate em Alvalade. O Moreirense tem menos um ponto e ocupa o penúltimo lugar. Não vence na Liga há 6 jornadas. Não se espera um grande espectáculo de futebol, mas sim duas equipas que querem sair do fundo da tabela onde se encontram. Pelo que têm feito recentemente, há um favoritismo do Tondela, mas é daqueles jogos em que tudo pode acontecer.
V. Setúbal — Porto [sábado 29, 18h15]
Com cinco jogos sem vencer no campeonato, o Vitória de Setúbal recebe o Porto em situação muito complicada. A equipa de Couceiro começou muito bem, com duas vitórias caseiras e um empate na Luz, mas desde então tem vindo a cair em qualidade e na tabela. O Porto vem de três vitórias consecutivas e está em ascendente, tendo ultrapassado o Sporting na última jornada. Os pupilos de Nuno Espírito Santo vão querer vencer este jogo porque a próxima jornada é a recepção ao líder Benfica. A vitória não deve escapar aos dragões.
Boavista — Estoril [sábado 29, 20h30]
No Bessa, duas equipas separadas por dois pontos protagonizam um duelo difícil de antever. Boavista e Estoril são duas equipas irregulares, que ainda não sabemos se vão lutar pela manutenção ou se ficarão num tranquilo meio da tabela. Pelo que demonstraram as equipas e pelo factor casa, o Boavista tem ascendente na partida, mas o resultado pode cair para qualquer lado.
Arouca — Marítimo [domingo 30, 16h00]
O Arouca continua a sua campanha desastrosa, ocupando o último lugar da tabela. A equipa de Lito Vidigal já leva 6 jornadas consecutivas sem vencer. O Marítimo, desde que mudou de treinador, ainda não perdeu na Liga. São duas vitórias e um empate, suficientes para tirar a equipa dos lugares mais dramáticos e lançá-la para a metade de cima da tabela. Daniel Ramos quererá que os seus pupilos dêem continuidade ao bom momento, tirando partido das fragilidades de uma equipa que atravessa um momento muito difícil.
Rio Ave — V. Guimarães [domingo 30, 18h00]
A equipa do Rio Ave deslumbrou quando venceu o Sporting e depois a coisa descambou. Talvez não estivessem preparados para tantos elogios. Certo é que a equipa de Nuno Capucho não vence desde esse jogo, somando duas derrotas e um empate nos seguintes. Ainda assim, levam 11 pontos, menos três do que o adversário Vitória de Guimarães. Os vimaranenses não perdem há quatro jornadas e ascenderam ao quinto lugar. A excelente campanha do Vitória de Pedro Martins tem um bom desafio em Vila do Conde, que deverá ser um interessante espectáculo de futebol.
Braga — Belenenses [domingo 30, 20h15]
Na jornada anterior, o Braga alcançou o Sporting na classificação. A equipa minhota está a fazer mais uma época ao nível a que já nos habituou e é um claro candidato a terminar nos lugares europeus. O Belenenses vem já de quatro jogos sem vencer. A troca de treinador não parece estar a ter grandes resultados. Quim Machado conduziu o Belenenses em três jogos, com 1 vitória (na Taça da Liga) e duas derrotas (uma delas a eliminação na Taça de Portugal, frente à Académica). É expectável que o Braga some mais 3 pontos.
Chaves — Feirense [segunda 31, 20h00]
As duas equipas que subiram à Primeira Liga este ano parecem apostadas em permanecer no principal escalão. Separadas por apenas dois pontos, a vantagem vai para os da casa, o Chaves, que leva 12. A equipa transmontana estava mesmo nos lugares europeus, de onde saiu na última jornada, ao ser derrotada em Braga. O Feirense, com 10 pontos, segue uns lugares mais abaixo, na 9ª posição, e está actualmente num momento menos bom. Com duas derrotas e um empate nos últimos três jogos, o Feirense não terá fácil na visita ao terreno do Chaves. A nossa aposta é para vitória dos da casa.

Em terra de empate, quem ganha é rei

Em terra de empate, quem ganha jogos é rei. Das 9 partidas da jornada, 5 deram em empate. Todos eles por um golo. Não é que isto seja um acontecimento estranho na Liga Portuguesa, mas tem sempre piada. E quando assim é, quem ganha é que se ri. O Benfica que mantém a liderança isolada, o Porto que fugiu ao Sporting, o Braga que apanhou os leões e o Vitória de Guimarães que chegou aos lugares europeus. O MVP foi o espanhol Álex Grimaldo, do Benfica, que marcou o seu segundo golo na Liga. Confere a equipa da semana no final do texto e lê o nosso rescaldo das partidas!

Paços de Ferreira 1–1 Nacional
No Estádio da Mata Real, o Paços de Ferreira dominou todas as estatísticas, excepto as ocasiões de golo. Na primeira parte, foi sempre o Nacional que causou mais perigo, acabando por adiantar-se no marcador com um grande golo de Tiago Rodrigues, num remate de primeira após cruzamento de Salvador Agra. Para os da casa, só após o intervalo surgiram os lances dignos de nota e o golo da igualdade. Foi Ricardo Valente o autor, num remate indefensável dentro da pequena área. O Nacional voltou a ser a equipa mais ameaçadora, mas as redes não voltaram a balançar.
Marítimo 1–1 Boavista
Num jogo equilibrado, com ligeira superioridade da equipa da casa, Marítimo e Boavista empataram a um golo. Com oportunidades de golo repartidas, o Marítimo chegou à vantagem através de um penálti caricato, cometido inadverditamente por Tiago Mesquita, por causa de uma lesão muscular. Dyego Sousa converteu para inaugurar o marcador. No segundo tempo, o Boavista chegou à igualdade pouco depois do reatar, com um golo de Carraça. Os dois guarda-redes estiveram em bom plano, evitando golos e garantindo a divisão de pontos.
Feirense 1–1 V. Setúbal
Mais uma partida de grande equilíbrio, onde as ocasiões de golo surgiram quase todas de bola parada. Feirense e Vitória de Setúbal protagonizaram um duelo intenso, que resultou numa primeira parte sem golos. No segundo tempo, o Feirense ameaçou primeiro num livre directo. Depois, num outro livre, cruzamento de Tiago Silva para Ícaro aparecer completamente solto, a cabecear para o fundo das redes. O Vitória reagiu em busca do empate, mas só lá chegaria depois do minuto 80. Como não podia deixar de ser, o golo nasce de uma bola parada, um canto, onde Fábio Pacheco aproveitou uma bola perdida para estabelecer o empate final.
Sporting 1–1 Tondela
Em Alvalade, as estatísticas pendem claramente a favor da equipa da casa. Ainda assim, o Sporting foi pouco esclarecido e o resultado final não foi diferente dos já realizados na jornada. Os leões até podiam ter entrado a marcar. Num grande lance de Gelson Martins — quem mais? — a bola embate em cheio no poste. As ocasiões, contudo, foram escassas e ao intervalo o nulo trazia motivos de preocupação. As coisas ficaram ainda piores quando Murillo colocou o Tondela em vantagem. E até já tinha tido uma boa oportunidade antes. A partir daí, o Sporting carregou, mas continuou pouco acutilante. Só aos 96’ é que Joel Campbell marcou o golo do empate.
Porto 3–0 Arouca
E ao quinto jogo da jornada, finalmente um resultado que não foi o 1–1. A visita do Arouca ao Dragão foi mais um jogo para esquecer da equipa de Lito Vidigal. Num jogo de sentido único, o Porto podia ter marcado logo a abrir, quando Corona atirou ao poste. Mas os golos surgiriam naturalmente, com André Silva a bisar, igualando Marega no topo dos melhores marcadores. Com muitas tentativas — 18 remates, dos quais 7 à baliza — o Porto podia ter imposto uma derrota ainda mais pesada ao Arouca. Já para lás dos 90’, a selar a vitória, Brahimi regressou aos golos com a camisola azul e branca.
Moreirense 1–1 Rio Ave
Em Moreira de Cónegos houve um daqueles jogos perfeitos para quem prefere falar de arbitragens, mas como não havia grandes envolvidos, a coisa interessa pouco. Houve dois penáltis assinalados, um para cada lado, e dois vermelhos mostrados a homens do Rio Ave: Héldon e Roderick. O Moreirense foi a primeira equipa a marcar, com Cauê a cabecear na sequência de um livre. O Rio Ave empatou de penálti, por Roderick Miranda. O mesmo Roderick cometeria um penálti nos descontos e seria expulso. Cássio, contudo, impediu a vitória dos da casa, garantindo o ponto para o Rio Ave.
Estoril 0–2 V. Guimarães
O Estoril não foi capaz de tirar vantagem do factor na recepção ao Vitória de Guimarães. Os minhotos foram sempre a melhor equipa e o golo inaugural surgiu sem surpresa, logo aos 12 minutos de jogo. Cruzamento de Bruno Gaspar, Marega não consegue tocar a bola e esta chega a Francisco Soares, que marca com facilidade. Marega, aliás, voltou aos seus gloriosos tempos de trapalhão, com três ocasiões para marcar em que conseguiu falhar os remates em todas. Ainda assim, ia marcando sem querer, quando o guarda-redes do Estoril chutou uma bola contra o pé do maliano. Quem marcou mesmo foi Raphinha, após um grande lance e assistência de João Aurélio.
Belenenses 0–2 Benfica
Havia um recorde para bater: o de maior número de vitórias consecutivas fora de casa na Liga. Havia, ainda, o aliciante de deixar o Sporting a 5 pontos. E o Benfica não vacilou. Mitroglou, na sequência de um canto, inaugurou o marcador aos 10 minutos. O Belenenses raramente ameaçou a baliza encarnada mas, quando o fez, Ederson respondeu irrepreensível. Apesar da chuva intensa, a qualidade de jogo foi bastante boa. Depois de algumas oportunidades desperdiçadas, o Benfica selou o triunfo final com um golo de Grimaldo. O resultado podia ter sido mais avolumado.
Braga 1–0 Chaves
O Braga alcançava o Sporting se vencesse em casa o Chaves e foi isso mesmo que a equipa de Peseiro fez. Não era um adversário fácil, mas os arsenalistas estiveram sempre no controlo das operações e foram sempre a equipa mais perigosa. Ainda assim, os dois lances mais flagrantes foram repartidos: duas bolas que embateram violentamente na barra, uma para cada equipa. Num lance de sufoco do Braga, um remate desviado pelo braço deu uma grande penálti. Pedro Santos converteu o castigo máximo, marcando o único golo da partida. Com a derrota do Chaves, o Vitória de Guimarães ascende ao quinto lugar europeu.
Equipa da Semana

Equipa da Semana - Jornada 8, em terra de empate

E finalmente regressa a Liga Portuguesa

Já foi há tanto tempo o último jogo da Liga, que o Benfica já “só” tem quatro lesionados. Infelizmente para os benfiquistas, dois deles são Jonas e Rafa, pelo que a coisa está mais ou menos na mesma. Sobre esta jornada, podemos dizer que há muitos jogos equilibrados e uns quantos teoricamente fáceis de prever: os dos grandes. De resto, muito cuidado com os jogadores em que apostas, que isto pode cair para qualquer lado! Não te esqueças de consultar os indisponíveis e destaques, bem como os marcadores de bolas paradas.

PAÇOS DE FERREIRA — NACIONAL [sexta 21, 19h00]
Na capital do móvel, duas equipas que ocupam a segunda metade da tabela e que, no passado recente, nos habituaram a mais. O Paços joga em casa e tem 8 pontos, face aos 6 do Nacional. Os insulares tiveram um arranque desastroso, mas começaram a recuperar nas últimas jornadas. Tendo ambas as equipas passado na Taça (o Paços teve de ir a prolongamento frente ao Aves), este será um duelo imprevisível, que pode cair para qualquer um dos lados.
MARÍTIMO — BOAVISTA [sexta 21, 21h00]
Desde que Daniel Ramos assumiu o comando técnico do Marítimo, a equipa do Funchal só conhece o sabor da vitória. Nos Estádio dos Barreiros, a equipa insular recebe um Boavista que também mudou de treinador. Miguel Leal é o novo mister, que se estreou com uma vitória em Leiria na Taça de Portugal. As duas equipas estão em momentos de forma semelhantes e separadas na tabela por apenas 1 ponto, com o Marítimo em vantagem. É expectável que os verde-rubros tirem partido do factor casa neste confronto, ainda assim, difícil de prever.
FEIRENSE — V. SETÚBAL [sábado 22, 16h00]
Feirense e Vitória passaram na Taça da Portugal, mas no campeonato vêm de duas e três derrotas consecutivas, respectivamente. Estão também separadas apenas por um ponto, com vantagem para o Feirense. Este é mais um jogo cuja previsão será difícil, numa jornada com muitos jogos equilibrados. Olhando para as estatísticas, o Feirense tem bastantes mais golos sofridos. O Vitória ainda não ganhou fora do Bonfim, mas também só perdeu uma vez. Será mais um empate?
SPORTING — TONDELA [sábado 22, 18h15]
O último jogo no campeonato do Sporting resultou num decepcionante empate em Guimarães. Depois disso, os leões venceram na Taça e perderam na Champions com o Dormund. A recepção ao Tondela parece ser o jogo perfeito para os pupilos de Jorge Jesus voltarem aos resultados convincentes e colocarem pressão sobre os rivais. A equipa de Petit venceu pela primeira vez na última jornada, e também venceu na Taça. Contudo, pontuar em Alvalade seria um pequeno milagre.
PORTO — AROUCA [sábado 22, 20h30]
Depois de ter alcançado o Sporting na classificação,o Porto venceu na Taça de Portugal e na Champions, ainda que esta última de forma sofrida. Do outro lado, o Arouca de Lito Vidigal atravessa um péssimo momento. A equipa não vence há seis jogos, incluindo o da Taça de Portugal, onde foram eliminados pelo Real Massamá. Encontrar o caminho das vitórias está a ser tão difícil quanto encontrar o homicida de Arouca. A visita ao Dragão dificilmente ajudará nas buscas.
MOREIRENSE — RIO AVE [domingo 23, 16h00]
Na Liga, o Moreirense vem de 5 derrotas consecutivas, às quais soma a eliminação na Taça em Vizela. A equipa de Pepa não marca um golo há dois meses (!) e segue no último lugar da classificação. O Rio Ave não será um adversário fácil. A equipa de Nuno Capucho também caiu na Taça, no terreno do Santa Clara, e vem de duas derrotas no campeonato. Mas o futebol apresentado pelos vila-condenses tem sido positivo e, em algum momento, é certo que regressarão às vitórias. Veremos se não serão responsáveis por mais um despedimento na Liga, porque Pepa já tem pouca margem de manobra.
ESTORIL — V. GUIMARÃES [domingo 23, 18h00]
Na última jornada, o Estoril conseguiu uma importante vitória em Vila do Conde, mas a recepção ao Vitória de Guimarães não será um desafio fácil. Quer os estorilistas quer os vimaranenses venceram os jogos da Taça, mas no campeonato o Vitória leva mais 4 pontos que o Estoril e está a apenas 1 dos lugares europeus. O Estoril, também é importante referir, já jogou com Porto, Sporting e Braga, o que ajuda a perceber a classificação menos boa. Perspectiva-se um duelo interessante, entre duas equipas que têm exibido interessantes níveis de competitividade.
BELENENSES — BENFICA [domingo 23, 20h00]
Quim Machado substituiu Julio Velázquez no banco do Belenenses. Depois de se estrear com uma vitória na Taça da Liga, o novo técnico dos azuis viu a sua equipa ser eliminada da Taça pela Académica. O próximo desafio será de grau máximo de dificuldade. O Benfica chega ao Restelo com 5 vitórias consecutivas na Liga, e venceu os últimos dois jogos também, na Taça e na Champions. A viagem à Ucrânia pode ter consequências na disponibilidade física, mas serão compensadas pela a injecção de moral que a vitória frente ao Dynamo Kyiv garantiu. O Benfica é claramente favorito.
BRAGA — CHAVES [segunda 24, 20h00]
A jornada fecha com um jogo interessante, entre duas equipas em lugares europeus: o já habitual Braga e o surpreendente Chaves. Na quinta-feira, o Braga viajou à Turquia, onde não foi além de um empate na Liga Europa. A prova europeia não está a correr de feição aos arsenalistas, mas no campeonato estão tranquilos. O Chaves, por seu turno, tem surpreendido muita gente e ocupa um excelente 5º lugar, a apenas 2 pontos do Braga. Há razões para esperar um bom espectáculo entre duas equipas que têm apresentado bom futebol e que também venceram os duelos respectivos na Taça de Portugal.

Poucas surpresas no fim da primeira volta da fase de grupos

Numa jornada de UCL sem grandes surpresas (talvez a única seja a vitória do Besiktas no terreno do Napoli), o evento em destaque era o confronto Luis Enrique vs. Guardiola, ou Barcelona vs. Manchester City. Os catalães venceram categoricamente, num jogo mais equilibrado do que o marcador sugere, apimentando ainda mais o próximo jogo, com os mesmos protagonistas em Manchester. Quanto aos portugueses, Benfica e Porto venceram fora, mantendo viva a esperança, e o Sporting complicou muito a missão ao perder em casa frente ao Dortmund. Confere aqui quem são os craques que chegaram à equipa da semana (nunca o Aboubakar tinha pensado ser companheiro de ataque de Messi) e lê o nosso rescaldo do que se passou grupo a grupo.

Equipa da Semana UCL jornada 3

GRUPO A
Os favoritos jogavam em casa e as duas vitórias esperadas aconteceram. Em Londres, o Arsenal goleou o Ludogorets por 6–0, com grandes golos de Alexis Sánchez e Walcott, mais um de Chamberlain e um hat-trick de Özil. No outro jogo, em Paris, o PSG bateu o Basel por 3–0. Di María inaugurou o marcador na primeira parte e, no segundo tempo, Lucas Moura e Cavani de penálti confirmaram a vitória. Arsenal e PSG levam 7 pontos, Basel e Ludogorets levam 1 e vão certamente focar-se na luta pelo lugar de acesso à Liga Europa.
GRUPO B
Num jogo importantíssimo para as aspirações do Benfica, a equipa lisboeta foi à Ucrânia bater o Dynamo Kyiv por dois golos sem resposta. Ainda antes dos 10 minutos, Gonçalo Guedes arranca pela área, junto à linha de fundo, e é derrubado por Antunes. Salvio bateu o penálti, inaugurando o marcador. Com uma exibição tranquila, e com Ederson a resolver os poucos sobressaltos, Cervi confirmou a vitória no segundo tempo. No outro jogo, surpresa que vem baralhar as contas, com a vitória do Besiktas no terreno do Napoli. Os italianos estiveram sempre atrás do resultado. Adriano pôs a equipa turca na frente e Mertens empatou. Aboubakar voltou a dar vantagem ao Besiktas e o Napoli empatou no segundo penálti que teve (no primeiro, permitiram a defesa do guarda-redes). Perto do fim, na sequência de um livre, Aboubakar cabeceou para dar nova e definitiva vantagem aos campeões turcos. Assim, Napoli segue na frente com 6 pontos, o Besiktas tem 5 e o Benfica 4. O Dinamo Kyiv, com apenas 1, está em posição muito complicada.
GRUPO C
Na Escócia, o Celtic não conseguiu ombrear com os alemães do Borussia Mönchengladbach. O protagonista do jogo foi Kolo Touré: o defesa da equipa de Glasgow esteve muito mal nos dois lances que deram os golos aos alemães, marcados por Stindl e Hahn. No jogo grande do grupo, Guardiola regressou a Barcelona, desta vez ao comando do Manchester City. Os catalães fizeram questão de mostrar ao antigo técnico que continuam a ser uma equipa implacável e golearam por 4–0, com Lionel Messi a fazer mais um hat-trick para o seu extensíssimo currículo e Neymar a selar a vitória com um grande golo. Antes, o brasileiro já tinha falhado um penálti, num jogo onde houve ainda uma expulsão para cada lado. O Barça segue assim em pleno, com 9 pontos, seguido do City com 4, Borussia com 3 e Celtic com apenas 1.
GRUPO D
Não houve surpresas no Grupo D. O Bayern voltou às vitórias, derrotando em casa o PSV por expressivos 4–1. Müller e Kimmich fizeram os dois primeiros golos dos bávaros e viram depois Narsingh reduzir com um grande golo. No segundo tempo, vitória ampliada com golos de Lewandowski e Robben. Na Rússia, o Atlético de Madrid levou de vencida o Rostov, com um golo de solitário de Carrasco no segundo tempo. A grande forma que o belga atravessa confirma-se na UCL, com um golo que permite ao Atleti fazer o pleno, com 9 pontos em 9 possíveis. No segundo surge o Bayern, com 6, depois Rostov e PSV, ambos com 1 e já certos de que lutarão apenas pelo lugar de acesso à Liga Europa.
GRUPO E
No equilibrado Grupo E, a terceira ronda espelhou isso mesmo, com ambos os jogos a terminarem empatados. Na Alemanha, Leverkusen e Tottenham empataram sem golos, com o domínio da partida dividido pelas duas partes. No outro jogo, o CSKA marcou primeiro, por Lacina Traoré, ex-jogador dos monegascos. O Monaco reagiu e empatou a partida com um golo de Bernardo Silva. O Monaco lidera o grupo com 5 pontos, Tottenham tem 4, Leverkusen 3 e CSKA 2. Tudo em aberto!
GRUPO F
Com uma primeira parte muito macia, o Sporting viu o Dortmund marcar dois golos com relativa facilidade: Aubameyang fez da velocidade uma arma e Weigl teve todo o espaço do mundo para rematar de fora da área. A resposta dos leões, no segundo tempo, não foi contundente: conseguiram reduzir por Bruno César, mas não mais que isso. No outro jogo, o Real Madrid recebeu e goleou o Legia, como se esperava. Marcaram no 5–1: Bale, Jadlowice (a.g.), Asensio, Lucas Vázquez e Morada. Radovic marcou o tento de honra dos polacos, na marcação de uma grande penalidade. Dortmund e Real, com 7 pontos, têm a passagem bem encaminhada. O Sporting, com 3, precisa de um milagre; e o Legia nem pela Liga Europa parece capaz de lutar.
GRUPO G
A viagem do Porto ao terreno do Club Brugge começou da pior forma: Casillas foi posto à prova desde cedo, mas o golo surgiu mesmo por Vossen. Só no segundo tempo é que o Porto começou a reagir a sério. Primeiro, um golaço de Layún e, quando já parecia que ia mesmo dar empate, o Porto ganha um penálti já nos descontos, que André Silva concretiza. No outro jogo, o Leicester derrotou o Kobenhavn por 1–0, alcançando assim o excelente registo de 3 vitórias em 3 jogos. Isolados na frente do grupo, os campeões ingleses são perseguidos por Kobenhavn e Porto, ambos com 4. O Brugge tem 0 e não parece ter armas para dar a volta.
GRUPO H
Em França, o Lyon recebeu a Juventus e desperdiçou um penálti no primeiro tempo. Lacazette não conseguiu desfeitear Buffon, que defendeu. A quinze minutos do fim, Juan Cuadrado surpreende toda a gente com um remate da direita, quando toda a gente esperava o cruzamento, e marca o golaço que define o resultado. Na Croácia, houve um festival de oportunidades para o Sevilla, mas só um golo, de Nasri. O Dinamo Zagreb só reagiu perto do fim, mas não evitou a derrota. Juventus e Sevilla seguem tranquilos com 7 pontos, o Lyon leva 3 e o Dinamo 0. Já está tudo decidido?

Primeiro balanço da Liga Portuguesa

A longa paragem para jogos da Selecção Nacional e, no próximo fim-de-semana, Taça de Portugal, afigura-se-nos como uma oportunidade para fazer o primeiro balanço da Liga Portuguesa. É certo que ainda nem um quinto do campeonato foi jogado, foram apenas 7 jornadas, 7 jogos para cada equipa. No entanto, já temos matéria para uma breve análise. Vamos por partes.

Os candidatos
Porto: Com um novo treinador e alguns reforços — os dois últimos a chegar, apostamos, vão ser os mais importantes: Óliver e Diogo Jota — o Porto precisa urgentemente de voltar aos títulos. Os dragões já perderam em Alvalade, mas o verdadeiro tropeço foi o empate em Tondela. A equipa de Nuno Espírito Santo ainda não deslumbrou, mas fez o suficiente para estar em igualdade pontual com os leões. As expectativas dos azuis e brancos, ajustadas à nova dura realidade, são de não estar afastado da luta a 10 jornadas do fim.

Sporting: Depois de perder João Mário e Slimani, o Sporting investiu em reforços importantes (e em Markovic, por pirraça). Mantém o auto-proclamado melhor treinador do mundo e tem Gelson Martins num momento de forma incrível. Nada disto, contudo, impediu uma derrota contundente em Vila de Conde e um empate em Guimarães, desperdiçando uma vantagem de 3–0. Tropeções estranhos de uma equipa que continua a praticar bom futebol e deverá estar na luta pelo título até ao fim.

Benfica: O Benfica perdeu Gaitán e Renato Sanches no mercado e teve / tem meia equipa lesionada, entre eles o melhor marcador do ano passado, Jonas (e todos os outros avançados), e o reforço mais sonante, Rafa. A equipa continua a jogar meio emperrada — empatou em casa com o Vitória de Setúbal –, tem demasiados jovens inexperientes e um treinador sem estaleca para o banco encarnado. Não é de espantar que, com tanta infelicidade, o Benfica ocupe neste momento o primeiro lugar. Esperem lá… Esta sequência não foi muito lógica, pois não? Mas é isto: o Benfica é líder isolado, com mais 3 pontos que Porto e Sporting, e mais 5 que o Braga.

As surpresas
As duas equipas promovidas: Chaves e Feirense, as duas equipas que subiram este ano à principal Liga Portuguesa, estão a fazer um bom início de campeonato. No caso do Chaves, aliás, bom é eufemismo. A equipa flaviense ocupa neste momento um fantástico 5º lugar europeu, com 12 pontos, apenas a 2 do Braga. A equipa transmontana, orientada por Jorge Simão, só perdeu um jogo ainda, com o Benfica. Quanto ao Feirense, soma 9 pontos. É verdade que já perderam 4 jogos, mas a equipa de José Mota parece ter apreendido algo que escapa a muitas outras equipas: 3 vitórias é melhor do que 7 empates.

Nuno Capucho: Aquilo que o Rio Ave fez ao Sporting espantou muita gente. Se olharmos só para a classificação, ainda mais estranho parece: o Rio Ave tem 3 vitórias, 1 empate e 3 derrotas — um registo normal para os vila-condenses. Mas quem vê a equipa de Nuno Capucho (na sua primeira experiência no principal escalão) a jogar, percebe logo. É refrescante ver uma equipa de meio da tabela (da metade de cima, vá) a tentar jogar um futebol tão atractivo e atacante. É verdade que já levam 3 derrotas mas, acreditem ou não, excepção feita à derrota frente ao Porto, o Rio Ave foi sempre a melhor equipa e a que criou mais oportunidades. Com eficácia de golo, este Rio Ave pode ser um caso sério.

As desilusões
Arouca: Depois do 5º lugar da época passada, vimos o Arouca eliminar os holandeses do Heracles, na 3ª Pré-Eliminatória da Liga Europa. A seguir, no play-off, veio o Olympiacos e quase vimos o Arouca fazer mais uma gracinha. Ficaram de fora da Europa, mas caíram com classe. Parecia um excelente preâmbulo para mais uma época de grande classe na Liga Portuguesa, o que só torna maior a desilusão. O arranque do Arouca está muito aquém do esperado, com apenas uma vitória e dois empates. A equipa de Lito Vidigal está um lugar apenas acima da linha de água, mas em igualdade pontual com o penúltimo e só um ponto à frente do último.

Nacional: Já houve três chicotadas psicológicas na Liga, mas o facto de estar na quinta época consecutiva (e 8ª de sempre) ao leme do Nacional torna Manuel Machado menos susceptível a despedimentos impulsivos. E, no entanto, quando houve a primeira chicotada, era o Nacional quem tinha um registo só de derrotas. Os insulares perderam nas 5 primeiras jornadas, num arranque pior do que qualquer pesadelo. Desde então, ganharam as últimas duas partidas, mas continuam a partilhar com o último, Tondela, o troféu de equipa com mais derrotas à 7ª jornada.

Os melhores reforços
Welthon: 99% dos brasileiros no mundo não sabem quem é Welthon (fizemos um inquérito, com uma amostra de 100.000 pessoas, mas perdi o relatório, se não até colocava aqui). Nós também não sabíamos. Mas alguém no Paços de Ferreira sabia. Desde quando, não sabemos, mas foram buscá-lo ao Brasil com resultados muito interessantes. Com um estilo que faz lembrar um Hulk (o brasileiro, não o verde) sem esteróides, este avançado já leva 3 golos e outras tantas assistências. Ou seja, está directamente envolvido em mais de metade dos golos do Paços.

Bas Dost: O holandês que veio para fazer esquecer Slimani está a ter um início auspicioso. De tal forma que os adeptos já lhe dedicaram um cântico. Em 4 jogos pelos leões, Dost marcou 4 golos. Se somarmos o outro que marcou na Champions, já leva metade dos golos que fez pelo Wolfsburg em toda a época passada. O primeiro golo que marcou ao Estoril é de grande ponta-de-lança e devia valer-lhe a alcunha de holandês voador. Infelizmente, Van Persie já se apoderou desse epíteto há uns anos.

Moussa Marega: Os outros dois estão aqui para disfarçar. O melhor reforço da época é só um: Moussa Marega. O maliano emprestado pelo Porto ao Vitória de Guimarães leva 7 golos em 7 jornadas. O resto é conversa.

Os flops
PC Gusmão: O treinador brasileiro que o Marítimo contratou para atacar esta época aguentou 5 jornadas, nas quais ganhou um jogo e perdeu quatro. Mais um triste exemplo das dificuldades que os treinadores brasileiros sentem quando chegam à Europa. Entretanto, nas duas jornadas seguintes ao seu despedimento (e à contratação de Daniel Ramos para o lugar), o Marítimo venceu.

Laurent Depoitre: Começou logo com a revelação de que não podia jogar na Champions. Devíamos ter desconfiado logo aí que nada de bom viria deste belga. Na verdade, já desconfiávamos antes, quando olhámos para os seus números no Gent, onde nunca marcou mais de 16 golos numa época. Era esta a figura em que o Porto apostava, depois dos flops Marega (riam-se agora!), Osvaldo e Aboubakar? Felizmente existe André Silva.

Luc Castaignos: Quem?

Liga Portuguesa: A Dream Team das 7 primeiras jornadas

Depois da Liga Espanhola, trazemo-vos a Dream Team da Liga Portuguesa até à 7ª Jornada. Os critérios são os mesmos: os números da RealFevr. E esses não mentem. Até podes achar que o Marega não tem futebol naqueles pés, mas tem golos. E ninguém tem mais do que ele até agora. Sem mais demoras, aqui vão os 11 (+4) magníficos. Quantos ainda aqui estarão na Dream Team final?

Dream Team da Liga Portuguesa até à Jornada 7

Cássio (RAV, 37 pts. 5.0M)
Num Rio Ave com tantas derrotas quanto vitórias (3), ocupando um tranquilo 7º lugar na classificação, Cássio é o melhor jogador da sua equipa até agora e o donos das redes da Dream Team. O veterano guarda-redes brasileiro só tem duas clean sheets em 7 jornadas (sendo totalista), e já sofreu 9 golos. Esse registo, contudo, é compensado com 27 defesas (média de 3,9 / jogo) e um penálti defendido, logo na jornada inaugural, frente ao Porto.
Frederico Venâncio (VST, 36 pts. 5.1M)
O excelente arranque do Vitória de Setúbal foi, também, um excelente arranque de Frederico Venâncio. O defesa central marcou nas duas primeiras jornadas e na quinta fez uma assistência para golo. Com seis jogos completos, Venâncio conseguiu a clean sheet em metade deles, juntando a isso 3 desarmes ganhos e 19 bolas recuperadas. Não são números avassaladores para um defesa, mas os dois golos e a assistência são decisivos para que o vitoriano apareça nesta equipa.
Nélson Semedo (BEN, 37 pts. 5.5M)
Um dos jogadores mais utilizados no início de época dos tricampeões nacionais, tendo saído apenas na segunda jornada aos 81’, Nélson Semedo já tem um golo e uma assistência na conta pessoal. As perigosas arrancadas pelo flanco direito são a sua imagem de marca, mas os números defensivos do jovem lateral não são de se desdenhar: 13 desarmes ganhos (média de quase 2 por jogo) e 36 bolas recuperadas (mais de 5 por jogo).
Miguel Layún (PRT, 42 pts. 6.5M)
O rei das assistências na época passada, Miguel Layún, continua a fazer das suas. Começou no banco, na primeira jornada, mas desde então foi totalista, beneficiando da lesão de Maxi, já que este ano tem em Alex Telles um concorrente de peso pela lateral esquerda. Layún leva já 4 assistências para golo, bem como 4 jogos sem sofrer golos. A par destes dados, o mexicano tem ainda 8 desarmes ganhos, 28 bolas recuperadas e 4 remates à baliza. Números mais do que suficientes para lhe garantirem a entrada na Dream Team até agora.
Álex Grimaldo (BEN, 44 pts. 5.5M)
Contratado no mercado de Inverno da época passada, o lateral-esquerdo espanhol Álex Grimaldo fez apenas dois jogos na Liga Portuguesa. Este ano, contudo, a história é outra. Totalista das 7 jornadas realizadas, Grimaldo aproveitou a chegada tardia de Eliseu para agarrar o lugar. E os números não mentem: 1 golo e 2 assistências são resultado da mais valia que apresenta na execução de lances de bolas parada. A isto juntam-se as 3 clean sheets, os 15 desarmes ganhos e as 34 bolas recuperadas, números muito semelhantes ao seu colega na outra lateral, Nélson Semedo.
Sebastián Coates (SPO, 45 pts. 6.5M)
A linha defensiva de cinco desta Dream Team fica completa com o central uruguaio do Sporting, Sebastián Coates. Perigosíssimo no jogo aéreo, Coates já marcou 3 golos em 7 jogos, em que foi totalista. Números impressionantes para um defesa. A isto soma ainda 3 clean sheets, 12 desarmes ganhos e 27 bolas recuperadas. Nem os dois cartões amarelos que já viu lhe roubam o título de melhor defesa da Liga até à data.
Otávio (PRT, 37 pts. 8.5M)
Regressado de empréstimo, Otávio pegou de estaque como elemento mais criativo do meio-campo portista. Titular em todos os jogos, o brasileiro jogou mais de uma hora de jogo, mas foi substituído em todos. O seu cartão de visita são, sobretudo, as assistências para golo, contabilizando já 4. Otávio beneficiou ainda de 4 clean sheets e tem 12 desarmes ganhos e 23 bolas recuperadas.
Pedro Santos (BRG, 41 pts. 7.6M)
Depois da tão badalada saída de Rafa para o Benfica, Pedro Santos assumiu-se como o sucessor natural do ex-companheiro, ao leme do Braga. O extremo português é o melhor marcador dos arsenalistas, com 4 golos em 7 remates à baliza, a que soma ainda uma assistência. Beneficiou ainda de duas clean sheets, e tem 33 bolas recuperadas (4,7 por jogo) e 6 desarmes ganhos. A missão não é fácil mas, para já, Pedro Santos está a cumpri-la.
Gelson Martins (SPO, 46 pts. 7.1M)
Numa equipa que se reforçou em abundância para atacar o título, a grande figura da temporada até agora tem sido Gelson Martins, produto da Academia do Sporting. O jovem extremo deslumbrou a Europa com a actuação diante do Real, em Madrid, mas os seus números na Liga Portuguesa fazem dele o melhor leão até agora: 2 golos e 5 assistências, 8 desarmes ganhos, 32 bolas recuperadas e 3 clean sheets. Uma estrela em ascensão e o melhor médio da Dream Team até agora.
André Silva (PRT, 40 pts. 9.0 M)
Na época passado os dragões tiveram Marega, Osvaldo ou Aboubakar. Nenhum deles continua no Porto. Este ano chegou Depoitre, mas a solução de ataque esteve sempre por lá: chama-se André Silva. O jovem ponta-de-lança português (espécie rara e, por isso, mais valiosa) conquistou o lugar por mérito próprio e o número 10 que ostenta nas costas não o atemoriza. Titular em todos os jogos, André leva já 5 golos marcados (em 13 remates enquadrados) e 1 assistência. E ainda umas impressionantes 21 bolas recuperadas.
Moussa Marega (VGM, 53 pts. 7.3M)
Ainda agora falámos dele, porque não serviu ao Porto. Seguiu para Guimarães, por empréstimo, e o Vitória não podia estar mais satisfeito. Em 6 jogos (não pode jogar contra o Porto), Marega já marcou 7 golos (em 14 remates à baliza). É o melhor marcador do campeonato e o jogador mais pontuado na RealFevr: o rei da Dream Team. Tem ainda 2 assistência e 26 bolas recuperadas. Poucos acreditariam que, à 7ª Jornada, Marega seria a figura maior, mas assim é. Veremos se o Maliano tem estaleca para manter este registo.
BANCO
Iker Casillas (PRT, 35 pts. 6.0M)
O guardião espanhol do Porto está apenas a 2 pontos do melhor. Totalista nas 7 jornadas, Casillas tem 4 clean sheets, 4 golos sofridos e 19 defesas. Na terceira jornada, viu um cartão amarelo.
Pizzi (BEN, 35 pts. 8.5M)
Num onze com cinco defesas, tem de haver 2 médios no banco. Pizzi é o primeiro: titular em todos os jogos do líder Benfica, o português já tem 2 golos (6 remates à baliza) e 2 assistências. Ganhou apenas 1 desarme, mas já tem 28 bolas recuperadas. Beneficiou ainda de 3 clean sheets.
Bryan Ruiz (SPO, 34 pts. 10.5M)
O segundo médio do banco é o Sportinguista Bryan Ruiz. O costa-riquenho já marcou um golo e assistiu para 4. Tem 8 desarmes ganhos e 22 bolas recuperadas e ainda beneficiou de 2 clean sheets. Tudo isto em 6 jogos, porque não jogou na 4ª jornada.
Welthon (PFE, 36 pts. 6.0M)
O avançado suplente é um nome novo no futebol português. Welthon é o brasileiro que comanda o ataque do Paços de Ferreira e já leva 3 golos e 3 assistências. Foi titular em todos os jogos dos castores.

Rescaldo da Jornada: O espectáculo de Diogo Jota

Antes da paragem para os jogos das selecções, todos queriam ganhar para trabalharem com tranquilidade nas próximas semanas. Mas uns quiserem mais do que outros. O Sporting desperdiçou uma vantagem de três golos e deixou-se empatar. Porto e Benfica golearam por quatro, com o encarnados a aumentarem a vantagem para os leões, que foram alcançados pelo Porto na classificação. Muito graças a uma exibição fenomenal de Diogo Jota. O Tondela venceu no jogo inaugural e abandonou o último lugar, que é agora ocupado pelo Moreirense. No final do rescaldo, confere a equipa da semana.

TONDELA 2–1 PAÇOS DE FERREIRA
MVP: Jhon Murillo (TON, 11 pts)

Na tentativa de escapar ao último lugar da tabela, o Tondela entrou em campo com vontade de vencer, mas a primeira parte traria um dissabor: Mamadu Candé foi expulso à meia-hora de jogo. Tudo parecia alinhar-se para mais uma desilusão tondelense, mas a jogar com menos um, foi a equipa de Petit a primeira a marcar, por Erick Moreno. Quando ao minuto 74 o Paços empatou, com Miguel Vieira a cabecear na sequência de um canto, o jogo parecia só ter dois fins possíveis: o empate ou a reviravolta do Paços. Mas aos 90’, uma bola bombeada para a frente pela defesa do Tondela é aproveitada por Murillo para dar o triunfo épico ao Tondela.

RIO AVE 1–2 ESTORIL
MVP: Matheus Índio (EST, 11 pts)

A história do Rio Ave repete-se: são a melhor equipa em campo e no fim perdem. O Estoril foi a primeira equipa a marcar, com Matheus Índio a aproveitar um corte incompleto da defesa vila condense. O Rio Ave reentrou no jogo num golo caricato, em que a bola saltou na área quatro ou cinco vezes, antes de Krovinovic finalmente conseguir rematar para o fundo das redes. Até aos 45 minutos, foi um festival de oportunidades desperdiçadas pelo Rio Ave. No tempo de compensação, o Estoril voltou a marcar, na sequência de um canto, por Diogo Amado. No segundo tempo, superioridade do Rio Ave, com um remate acrobático de Guedes, de costas para a baliza, a embater no poste. Golos é que não houve mais.

CHAVES 3–1 BELENENSES
MVP: Braga e Battaglia (CHA, 9 pts)

Numa primeira parte dominada pelo Chaves, que criou várias oportunidades de golo, foi o Belenenses que marcou, no único lance de perigo que teve. Domingos Duarte aproveitou um erro do guardião, num canto, e pôs os visitantes em vantagem. Só depois dos 70 minutos é que o Chaves regressou ao jogo, quando o mesmo Domingos Duarte cortou com o braço dentro da área. Braga fez a igualdade na conversão do penálti. Dez minutos depois, na sequência de um livre, Battaglia faz a reviravolta com um desvio de cabeça. Para coroar a excelente atitude da equipa de Jorge Simão, William ainda ampliou a vantagem para os da casa, estabelecendo o resultado final.

V. GUIMARÃES 3–3 SPORTING
MVP: Moussa Marega (VGM, 11 pts)

Tudo parecia bem encaminhado na visita do Sporting ao reduto do Vitória de Guimarães. Gelson faz das suas, remata e, na recarga, Markovic abre o marcador. Num canto, o habitual Coates antecipa-se ao guarda-redes e faz o dois zero. Passa o intervalo. Aos 70’ o Sporting aumenta a vantagem, com um golo de Elias, e Douglas outra vez mal na fotografia. Faltavam vinte minutos de passeio para os leões. Só que o Vitória não quis fazer de guia turístico. Logo a seguir, William comete um penálti infantil e Marega não perdoa. Dois minutos depois, o mesmo Marega aparece na cara do golo e meta o segundo lá dentro. O Dom Afonso Henriques explodiu de alegria e acreditou no milagre. Tiveram de esperar 10 minutos em sofrimento, até que Francisco Soares responde da melhor forma a um livre lateral, cabeceando para o empate. Castigo duro para os leões, que adormeceram cedo demais na partida.

NACIONAL 0–4 PORTO
MVP: Diogo Jota (PRT, 21 pts)

A história do Nacional — Porto tem um nome: Diogo Jota. A jogar de amarelo, como tão bem fez no Paços de Ferreira, o jovem emprestado pelo Atlético de Madrid foi absolutamente demolidor e marcou três golos na primeira parte. E podia ter marcado mais! O Nacional nunca foi capaz de se impor ao Porto e, no segundo tempo, encaixou mais um golo, apontado pelo avançado André Silva. Antes do fim, houve ainda a expulsão de Tobias Figueiredo, por acumulação de amarelos, e um remate à barra de Layún, na sequência do livre directo.

BENFICA 4–0 FEIRENSE
MVP: Álex Grimaldo (BEN, 14 pts)

No Estádio da Luz, o primeiro lance de perigo pertenceu ao Feirense, logo a abrir. Mas a partir daí, só deu Benfica. Não foi o rolo compressor de outros tempos, mas houve umas quantas boas oportunidades, até que finalmente, na sequência de um lançamento longo de Salvio, João Aurélio tenta um corte, mas dá num auto golo desastroso. No segundo tempo, ainda em ritmo lento, o Benfica aumentou a vantagem com um golo de Salvio, a bloquear um alívio do defesa dentro da área, fazendo a bola ressaltar para o fundo da rede. Até ao fim, houve ainda tempo para o pequeno Cervi marcar de cabeça e o pequeno Grimaldo, no último lance do jogo, apontar um livre directo teleguiado, que Peçanha nem tentou defender.

V. SETÚBAL 0–1 MARÍTIMO
MVP: Eduardo Gottardi (MAR, 8 pts)

No Bonfim, o encontro entre duas equipas em percursos divergentes — o Vitória que começou bem e está a piorar e o Marítimo que começou mal e está a melhorar — não alterou o percurso das equipas. Ainda que o jogo tenha sido relativamente equilibrado, a equipa do Funchal foi sempre a mais perigosa, apesar de uma primeira parte sem golos. No segundo tempo, na sequência de um canto, Dyego Sousa cabeceou para o primeiro e único golo do jogo. Perto do fim, o Marítimo dispôs ainda de uma grande penalidade, mas Fransérgio rematou ao lado. O Marítimo ultrapassa assim o Vitória na classificação.

BOAVISTA 2–0 MOREIRENSE
MVP: Kamran Agayev (BOA, 13 pts)

No duelo de axadrezados no Bessa, foi o Moreirense quem dispôs das duas primeiras grandes oportunidades, mas faltou discernimento aos finalizadores. Pior ainda quando, aos 25 minutos, Roberto desperdiça um penálti, permitindo a defesa do boavisteiro Agayev. Logo a seguir, o Boavista chega ao golo por Lucas Tagliapietra. Os da casa entusiasmaram-se e tiveram ainda mais duas boas ocasiões, negadas com excelentes defesas de Makaridze. A segunda parte teve muito menos chances de golo. O tento da tranquilidade do Boavista aconteceu já depois do minuto 80, num cabeceamento de Idris após um canto.

AROUCA 1–1 BRAGA
MVP: Pedro Santos (BRG, 8 pts)

No último jogo da jornada, Arouca e Braga protagonizaram uma boa primeira parte, com ambas as equipas em busca do golo. No entanto, nenhuma conseguiu desfeitear o guarda-redes adversário. O segundo tempo arrancou praticamente com o golo de Pedro Santos, a colocar os arsenalistas em vantagem. Quando parecia que o resultado já não se alteraria, uma defesa incompleta de Matheus faz a bola sobrar para Walter González, que marca o golo da igualdade.

Equipa da Semana

Equipa da Semana - Jornada 7

Antevisão da Jornada 7: Ganhar para descansar

A sexta jornada traz desafios difíceis para Sporting e Porto. Como ambos jogam no dia anterior ao Benfica, a pressão para não escorregarem será alta. Os líderes e tricampeões recebem o Feirense, num jogo teoricamente ideal para sacudir a má imagem deixada em Nápoles. Há ainda um duelo de emprestados do Sporting no Bessa — Boavista — Moreirense — que poderá proporcionar uma interessante luta pelos pontos. Com o international break à porta, todas as equipas querem descansar com um bom resultado na memória. Não te esqueces de verificar a lista de indisponíveis e jogadores em destaque, bem como os marcadores de bolas paradas!

TONDELA — PAÇOS [sexta 30, 20h30]
Com seis jornadas decorridas, o Tondela ainda não venceu e leva apenas 2 pontos, ocupando o último lugar. O Paços vem de duas vitórias consecutivas — frente a duas equipas que estavam em excelente forma — e vai fazer tudo para dar continuidade ao bom momento. A não ser que os comandados de Petit se superem e mostrem mais do que mostraram até aqui, o Paços deverá sair do jogo com pontos. Possivelmente, os três da vitória.
RIO AVE — ESTORIL [sábado 1, 11h45]
O futebol atractivo do Rio Ave já garantiu uma vitória memorável sobre o Sporting. Na jornada passada, contudo, os pupilos de Nuno Capucho não evitaram a derrota na visita à capital do móvel. Diante de um adversário irregular, como tem sido o Estoril, veremos se este Rio Ave está mesmo empenhado em ser o mais entusiasmante dos clubes de meio da tabela (com aspiração europeia), ou se é só fogo de vista. O Estoril mostrou em Alvalade que não baixa os braços e, por isso, temos ingredientes para um bom jogo de futebol.
CHAVES — BELENENSES [sábado 1, 16h00]
O Chaves perdeu pela primeira vez na semana passada, quando recebeu o Benfica. O Belenenses não perde desde a primeira jornada. No fim de contas, as duas equipas estão em igualdade pontual, com o mesmo número de vitórias (2), empates (3) e derrotas (1). É provável que o jogo seja equilibrado e não seria de espantar que o resultado final dividisse os pontos.
V. GUIMARÃES — SPORTING [sábado 1, 18h15]
O Sporting tem, na deslocação ao Minho, um capítulo difícil da perseguição ao líder Benfica. O Vitória de Guimarães está a fazer um início sólido, embora com alguns percalços, e ocupa o quinto lugar com 10 pontos. A equipa de Jorge Jesus vai jogar para ganhar, naturalmente, e conta com uma dupla em grande forma: Gelson Martins e Bas Dost. Um assiste, o outro marca. A última deslocação ao norte foi dolorosa para os leões — e também vinham com o desgaste de um jogo europeu. Será que a história se repete? 
NACIONAL — PORTO [sábado 1, 20h30]
Quem também não tem deslocação fácil é o Porto. A equipa de Nuno Espírito Santo continua a ser contestada pelos adeptos e a deslocação europeia a Leicester não correu bem. Slimani voltou a marcar aos dragões, como tanto gosta. O Nacional teve um início de campeonato desastroso, mas está claramente em crescendo de forma. Vindo de duas vitórias consecutivas, veremos se os rapazes de Manuel Machado fazem uma gracinha. Ah, e há por lá um avançado argelino que fez um hat-trick na jornada passada… 
BENFICA — FEIRENSE [domingo 2, 16h00]
Depois da derrota em Nápoles, a recepção ao Feirense afigura-se como o jogo perfeito para o Benfica voltar a moralizar as tropas. Sendo que depois desta jornada vem o international break, podeia ser desastroso para o Benfica parar duas semanas com a perda do primeiro lugar na memória. A equipa de Santa Maria da Feira, contudo, está longe de ser fácil. Com 9 pontos, os fogaceiros estão em 9º lugar, a apenas 1 ponto do último lugar europeu. Os argumentos, contudo, deverão ser insuficientes para levar pontos da Luz.
V. SETÚBAL — MARÍTIMO [domingo 2, 16h00]
Depois de um bom arranque, o Vitória sadino chega à sétima jornada com duas derrotas consecutivas. Pela frente, os vitorianos encontrarão um Marítimo irregular e que já mudou de treinador. A estreia de Daniel Ramos no banco, na recepção ao Tondela, resultou em vitória: mas foi um jogo em casa frente ao último. A deslocação a Setúbal é uma boa prova para tirar as medidas ao novo Marítimo, que enfrentará um adversário ansioso por regressar aos bons resultados.
BOAVISTA — MOREIRENSE [domingo 2, 18h00]
Boavista e Moreirense vêm de três e quatro derrotas consecutivas, respectivamente. As duas equipas ocupam o último terço da tabela e estão perto dos lugares de despromoção. É expectável que este seja um jogo de muita luta, entre os axadrezados de preto e de verde, mas se isso dará um bom espectáculo, já é outra conversa. O destaque do menu são os talentos da Academia de Alcochete: Iuri Medeiros nos dá casa e Francisco Geraldes e Podence nos visitantes.
AROUCA — BRAGA [domingo 2, 29h15]
Há quatro jornadas que o Arouca não ganha. A equipa de Lito Vidigal, que fez uma época fantástica no ano passado, tarda em corresponder às expectativas criadas. A recepção ao Braga é mais um teste muito difícil, mas uma vitória poderia ser o tónico necessário para o Arouca voltar aos melhores tempos. O Braga vem de uma má exibição e derrota na Liga Europa. O cansaço poderá ser um factor importante, mas é provável que os arsenalistas queiram limpar a má imagem e regressar aos triunfos.

UCL Jornada 2: Muitos golos e penáltis falhados

Numa jornada com 48 golos, houve um dado curioso: seis penáltis foram assinalados — a favor de Ludogorets, Kobenhavn, PSV, Atlético de Madrid, Sevilla e Napoli — e apenas um foi convertido: por Milik, para o Napoli. Destaques para o empate conquistado pelo Celtic, na recepção ao poderoso City, e pela vitória do Atlético sobre o Bayern. Dortmund e Real Madrid, no outro jogo grande da jornada, empataram a dois. No final do rescaldo, confere a equipa da semana da UCL, com destaque para Dani Alves, da Juventus, o MVP da jornada.

GRUPO A
Num grupo onde estava tudo empatado, com 1 ponto, os favoritos impuseram-se na jornada 2. O PSG visitou a Bulgária, onde o Ludogorets marcou primeiro, num livre directo de Natanael. Ainda na primeira parte, Matuidi repôs a igualdade. Na segunda parte, Cavani fez dois golos, entre os quais o Ludogorets ainda desperdiçou um penálti. No outro jogo, o Arsenal recebeu e venceu o Basel por 2–0, com dois golos de Walcott, ambos com assistência de Alexis Sánchez. O chileno ainda desperdiçou duas oportunidades de estabelecer um resultado mais volumoso.
GRUPO B
Na deslocação mais difícil, em teoria, o Benfica não foi capaz de conter os italianos do Napoli. A jogar em casa, o Napoli marcou na primeira parte por Hamsik. Com uma entrada desastrosa no segundo tempo, o Benfica encaixou mais três golos, com um bis de Mertens e um de Milik, de penálti. Só no fim o Benfica reagiu, reduzindo por Gonçalo Guedes e Salvio. No outro jogo, o Besiktas cedeu um empate caseiro, depois de estar a vencer com um golo de Quaresma. Tsygankov empatou no segundo tempo, deixando tudo em aberto no grupo B.
GRUPO C
Depois da goleada sofrida diante do Barça, o Celtic não quis levar o mesmo tratamento do Manchester City. Os escoceses adiantaram-se com um golo de Dembelé, mas Fernandinho empatou pouco depois. Sterling faria depois um auto-golo, dando nova vantagem ao Celtic, mas redimiu-se pouco depois, com o golo da igualdade. No segundo tempo, o ritmo continuou: Dembelé bisou, com um golo fenomenal e Nolito repôs a igualdade. No outro jogo, o Barcelona foi à Alemanha bater o Borussia Mönchengladbach pela vantagem mínima. Os alemães marcaram primeiro, por Thorgan Hazard e a reviravolta surgiu só no segundo tempo. Arda Turan fez o empate e Piqué estabeleceu o resultado final.
GRUPO D
No duelo de gigantes do grupo D, o Atlético de Madrid, a jogar em casa, venceu o Bayern por 1–0, com um golo de Yannick Ferreira-Carrasco. No segundo tempo, Griezmann podia ter matado o jogo, mas desperdiçou um penálti, atirando à barra. Na Rússia, quatro golos no primeiro tempo. Poloz adiantou o Rostov no marcador e Pröpper empatou para o PSV. O mesmo Poloz daria nova vantagem ao russos, mas De Jong restabeleceu a igualdade. No segundo tempo, Pröpper permitiu a defesa do guarda-redes num penálti e o resultado não passaria do 2–2.
GRUPO E
Depois da derrota caseira, o Tottenham redimiu-se na segunda jornada, com uma vitória na Rússia, no terreno do CSKA. O único golo do jogo foi apontado no segundo tempo pelo sul-coreano Son Heung-Min. No outro jogo do grupo, o líder do grupo Monaco conseguiu manter a liderança com um empate ao cair do pano na recepção ao Leverkusen. Os alemães adiantaram-se já no segundo tempo, com um golo de Chicharito. Já em tempo de compensação, contudo, Glik segurou o empate que garante o primeiro lugar isolado do Monaco.
GRUPO F
Num dos jogos mais aguardados da jornada 2, Dortmund e Real Madrid defrontaram-se na Alemanha, na luta pelo primeiro lugar do grupo. Os espanhóis adiantaram-se aos 17’, com um golo de Cristiano Ronaldo, mas o Dortmund não desarmou e empatou perto do intervalo, com um golo de Aubameyang. Apesar do domínio, o Dortmund nunca esteve em vantagem e voltou a ver o Real adiantar-se, com um golo de Varane, aos 68’. Perto do fim, Schürrle repôs a justiça no marcador. No outro jogo do grupo, o Sporting teve um jogo tranquilo na recepção ao Legia, vencendo por 2–0, com golos de Bryan Ruiz e Bas Dost.
GRUPO G
Depois do empate caseiro, o Porto visitou Leicester sem melhor sorte. O velho conhecido Islam Slimani marcou o único golo do jogo, deixando os foxes isolados no primeiro lugar do grupo. Quem parece não estar rodado para a UCL é o Club Brugge. Na visita à Dinamarca, os belgas foram cilindrados pelo Kobenhavn com um 4–0, com um auto-golo a abrir, um golaço de Delaney, e mais dois por Santander e Jorgensen. O Brugge leva 7 golos sofridos e nenhum marcado e parece incapaz de lutar sequer pelo acesso à Liga Europa.
GRUPO H
Depois de ceder um empate na recepção ao Sevilla, a Juventus foi a Zagreb mostrar que não quer mais tropeços. Na goleada de quatro tentos sem resposta, fizeram o gosto ao pé Pjanic, Higuaín, Dybala e Dani Alves. O Dinamo é a segunda equipa com 7 golos sofridos e nenhum marcado ao fim de duas jornadas. No outro jogo, que se previa equilibrado, entre Sevilla e Lyon, houve apenas um golo, mas muitos desperdícios. Ben Yedder deu a vitória aos espanhóis, mas houve duas bolas nos ferros por parte do Lyon e um penálti desperdiçado por Vietto, do Sevilla.
Equipa da Semana

UCL Jornada 2 - equipa da semana

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