Dicas do Especialista


Jogadores de longa data, viciados de créditos reconhecidos e vencedores (ou quase) de competições com milhões de participantes. A este leque juntamos agora um verdadeiro Especialista, alguém que conhece todos os jogadores do Mundo, desde a 2ª divisão das Ilhas Faroé até ao miúdo de 15 anos numa lista B da Champs. Só para que todos os nossos utilizadores se sintam como o Jorge Mendes, quando pergunta a alguém da sua equipa “E este gajo? Vale alguma coisa?”.

Em modo “incognito” (como aquele modo do Google Chrome que vocês usam para ver pornografia), com a voz distorcida e a cara pixelizada, passará a estar todas as semanas na RealFevr, com os melhores conselhos para a gestão da tua equipa.

APOSTAS SEGURAS

dicas

André Almeida | D | €6.0M | Em 1% das equipas RealFevr

Pronto para a sua 2ª titularidade, irá manter a mesma até ao regresso de Grimaldo. Tendo já actuado nas duas posições de meio-campo, além da lateral-esquerda, durante poucos minutos, nos próximos jogos mesmo não sendo “André e mais 10”, será certamente “André e os outros 10”.

Hernâni | M | VGM | €6.0M | Em 3% das equipas RealFevr

Depois do colapso tardio em Tondela, os vimaranenses vão querer regressar às vitórias e ganhar folga para os perseguidores directos. A assistência no último jogo, a lesão de Raphinha e a qualidade que já mostrou no passado recente, são fortes indícios do que pode estar para vir.

Yazalde | A | RAV | €6.5M | Em 0% das equipas RealFevr

Hélder Guedes e Rúben Ribeiro estão suspensos, Heldon lesionado e perante a escassez de opções na frente rio-avense, estão escancaradas as portas da titularidade para Yazalde, no eixo do ataque ou na ala. A sua taxa de ocupação é o principal atractivo, tornando-o um diferencial perfeito para esta jornada.

A EVITAR

dicas

Lucas Tagliapietra | D | BOA | €4.0M | Em 8% das equipas RealFevr

Deve regressar à titularidade na capital do móvel, mas as poucas rotinas do sector mais recuado e um Paços em transição no banco mas que deve facturar na mesma, são motivos suficientes para sacarem este insconstante “centralão” das vossas equipas.

Pedro Santos | M | BRG | €7.5M | Em 50% das equipas RealFevr

O criativo médio bracarense só volta em 2017 e a vaga que ocupa em metade dos plantéis RealFevr deve ser preenchida até lá. O que não falta são médios ofensivos por onde escolher e os €7.5M libertados dão uma boa margem de manobra para esta transferência.

Kostas Mitroglou | A | BEN | €9.9M | Em 34% das equipas RealFevr

Com o ADN que Rui Vitória tem demonstrado no Benfica, não há motivos para não acreditarmos que Raúl Jiménez mantenha a titularidade. Desta forma, e sobretudo pela fatia do orçamento que ocupa, o ponta-de-lança grego deve sair das vossas equipas.

Com o dérbi à porta, todos querem ver o que faz o Porto


Na jornada que antecede o dérbi lisboeta, o jogo mais interessante acontece no Dragão, com o Porto a receber o Braga. Os dragões não ganham, nem marcam um golo, há muito, muito tempo. Quanto aos outros, o Benfica abre a jornada nos Barreiros e o Sporting recebe o Vitória de Setúbal. Dois jogos que os candidatos querem vencer, para chegarem na máxima força ao dérbi.

MARÍTIMO — BENFICA [sexta 2, 20h30]

Depois de ter eliminado o Marítimo na Taça de Portugal, com uns convincentes 6–0 na Luz, o Benfica visita agora os madeirenses. Na época passada, o Marítimo sofreu 14 golos dos encarnados (8 na Liga e 6 na final da Taça da Liga) e perdeu todos os jogos. Irá este ano pelo mesmo caminho? O Benfica segue invicto na Liga Portuguesa e, antes do confronto com o Sporting na próxima jornada, tudo fará para chegar ao dérbi com a mesma vantagem pontual. O Marítimo pareceu ser uma equipa demasiado macia para travar o ataque das águias.

RIO AVE — TONDELA [sábado 3, 16h00]

Com o enguiço da falta de vitórias ultrapassado na jornada anterior, em Setúbal, o Rio Ave recebe o Tondela. Esta é uma excelente oportunidade para Luís Castro consolidar as suas ideias na equipa vila-condense e conquistar mais três pontos. Do outro lado, o Tondela vem de uma vitória importante, frente ao V. Guimarães, que permitiu aos pupilos de Petit abandonarem a zona de despromoção. O fundo da tabela, contudo, está ainda muito próximo. Com as ausências na equipa do Rio Ave, os beirães podem tentar uma gracinha.

SPORTING — V. SETÚBAL [sábado 3, 18h15]

Tal como o Benfica, os leões querem chegar ao dérbi com, pelo menos, a mesma diferença pontual. O ideal, claro, seria uma escorregadela dos encarnados na Madeira, que apimentasse ainda mais o dérbi. A recepção ao Vitória de Setúbal (que empatou na Luz) não deverá apresentar grandes problemas aos leões, que até venceram o Arouca na Taça da Liga a jogar com as segundas linhas. O Sporting vem de duas vitórias no campeonato, depois do ciclo de três empates, enquanto o Vitória ganhou apenas um dos últimos cinco jogos para a Liga. Só uma grande surpresa tirará os três pontos aos leões.

PORTO — BRAGA [sábado 3, 20h30]

Apesar de termos o dérbi lisboeta à porta, o jogo mais interessante da jornada vai acontecer a norte. A atravessar um ciclo muito complicado, o Porto tem de regressar rapidamente aos golos e às vitórias. Pela frente terá um Braga que marcou 6 na jornada passada e não vai facilitar. É verdade que os arsenalistas são a equipa mais descontraída no jogo, sem pressão de vencerem no Dragão. A pressão estará toda do lado dos azuis e brancos, que não podem atrasar-se mais se querem ser candidatos ao título. O Braga é, neste momento, terceiro classificado, um lugar que o Porto quer recuperar para si. Para isso, tem de vencer.

MOREIRENSE — NACIONAL [domingo 4, 16h00]

Os dois últimos classificados, ambos com 8 pontos, encontram-se em Moreira de Cónegos. O grande atractivo deste jogo é a estreia de Augusto Inácio no banco do Moreirense (na Liga, porque já orientou a equipa na Taça da Liga, vencendo no terreno do Feirense). O ex-dirigente do Sporting (onde, aliás, já foi campeão) tem aqui um desafio interessante para começar a sua tentativa de salvação do Moreirense. O Nacional está a fazer um campeonato muito fraco, comparado com os últimos anos. Veremos se o medo de perder não falará mais alto, resultando num empate.

FEIRENSE — AROUCA [domingo 4, 16h00]

No campeonato, o Feirense não vence um jogo há seis jornadas. Perdeu também, durante a semana, para a Taça da Liga com o Moreirense. A equipa que subiu esta época até arrancou bem, mas está em queda. O Arouca está em percurso inverso, tendo vencido dois dos últimos três jogos na Liga. Na caminhada que fazem, as duas equipas estão neste momento igualadas na tabela. Depois de ter surpreendido toda a gente com os lugares europeus na época passada, Lito Vidigal parece estar finalmente a recuperar os seus pupilos. O Feirense terá de mostrar bom futebol para travar a recuperação do Arouca.

ESTORIL — BELENENSES [domingo 4, 18h00]

Depois de dois empates a zero com o Porto (um na Liga e outro na Taça da Liga), o Belenenses é certamente uma equipa mais confiante. A visita à Amoreira, contudo, não deverá ser fácil. O Estoril vem de duas vitórias consecutivas no campeonato, que catapultaram a equipa para o 7º lugar. As diferenças pontuais, no entanto, são ainda muito ténues. O Belenenses tem apenas menos um ponto e está no 12º lugar. Estamos naquela fase da época em que se começam a afastar os clubes que não querem apenas lutar pela manutenção, e estes dois estão certamente à procura da tranquilidade. Jogo difícil de prever.

V. GUIMARÃES — CHAVES [domingo 4, 20h15]

Em Guimarães, o Vitória recebe o clube imediatamente abaixo de si na tabela: o Desportivo de Chaves. A derrota em Tondela impossibilitou o Vitória de subir ao quarto lugar, ultrapassando o Porto, mas a equipa mantém um óptimo 5º lugar. O Chaves, em 6º, mas a 5 pontos do Vitória, será um adversário complicado, que fica muito próximo dos lugares europeus em caso de vitória. Os minhotos continuam sem Marega, mas Francisco Soares é capaz de dar conta do recado. A nossa aposta vai para a vitória dos da casa, até porque o Chaves não vence na Liga há quatro jogos.

PAÇOS DE FERREIRA — BOAVISTA [segunda 5, 20h00]

A encerrar a jornada, um jogo difícil de prever. Paços de Ferreira e Boavista estão separados por três pontos e são duas equipas que já passaram por uma chicotada psicológica. O Paços despediu Carlos Pinto recentemente e vai receber o Boavista ainda sem substituto. No Boavista, Miguel Leal já está a consolidar processos e poderá tirar vantagem da instabilidade no adversário. Apesar disso, a visita à capital do móvel é sempre complicada. Com duas equipas tão irregulares, o resultado final é muito difícil de prever.

O ataque demolidor que pôs o Braga no pódio


Numa jornada com poucos golos (Benfica e Braga foram as únicas equipas a marcar mais de dois), o destaque vai para mais um empate do Porto, em Belém. Os dragões deixaram-se ultrapassar pelo Braga e estão agora em quarto lugar. O Rio Ave voltou às vitórias, com novo treinador, e o Nacional prossegue o suplício e está em zona de despromoção. O MVP da jornada é Wilson Eduardo, do Braga, com dois golos e duas assistências. A equipa da semana tem, aliás, três atacantes dos arsenalistas, que marcaram 6 golos na segunda-feira.

V. SETÚBAL 0–1 RIO AVE

Foi preciso um novo treinador no banco do Rio Ave para que os vila-condenses voltassem aos triunfos na Liga. Em Setúbal, o Vitória não conseguiu impor o seu futebol e saiu derrotado. É verdade que o jogo foi equilibrado, mas as melhores ocasiões de golo pertenceram todas ao Rio Ave, com Guedes e Gil Dias a desperdiçarem oportunidades incríveis. O golo surgiu ao minuto 18, na sequência de um livre, por Filipe Augusto. No segundo tempo, Guedes foi expulso antes da hora de jogo, mas nem contra dez o Vitória conseguiu chegar ao golo.

CHAVES 0–0 MARÍTIMO

Num jogo em que o Marítimo dominou durante quase todo o encontro, o Chaves, a jogar em casa, soube fechar bem o caminho da baliza. Por isso, apesar do domínio, o Marítimo raramente causou verdadeiro perigo. Em 13 remates, apenas 2 foram enquadrados com a baliza. No contra-ataque, os anfitriões mostraram mais objectividade, mas também não foram mais eficazes. As contas do Chaves complicaram-se quando, aos 48 minutos, Fábio Martins viu o vermelho. Mas nem jogado quase toda a segunda parte em superioridade numérica o Marítimo conseguiu chegar ao golo.

NACIONAL 0–1 ESTORIL

Dando seguimento à jornada azarada dos madeirenses, o Nacional também foi a equipa dominadora na recepção ao Estoril, mas teve ainda pior sorte que o Marítimo. Os insulares fizeram 20 remates, contra 5 do Estoril. Tiveram 64% de posse de bola, 314 passes (75% eficazes) contra 128 (56% eficazes) do Estoril. E no entanto, foram os canarinhos a levar os três pontos, graças a um auto-golo de Aly Ghazal (o segundo do egípcio esta época). Com este resultado, o Estoril ganha uns importantes 3 pontos, que colocam a equipa num confortável 8º lugar, enquanto que o Nacional caiu para o penúltimo lugar.

BOAVISTA 0–1 SPORTING

No Bessa, o Boavista teve muitas dificuldades em parar o Sporting. Os leões entraram muito fortes e Bas Dost ameaçou com um remate ao post. Aos 25, o holandês viria a confirmar aquilo que já ameaçara, respondendo com um cabeceamento perfeito a um cruzamento de Gelson Martins. O extremo leonino esteve endiabrado e podia ter marcado e assistido em mais ocasiões. Bruno César, também depois de um passe de Gelson, rematou à barra, já no segundo tempo. Perto dos 90, Rúben Semedo viu o segundo amarelo e consequente vermelho, mas o Sporting geriu bem o tempo que restava e não deixou o Boavista tentar o empate.

BELENENSES 0–0 PORTO

Como já tinha acontecido ao Sporting, o Porto completou nesta jornada 11 um ciclo de três empates consecutivos na Liga. A crise de golos que a equipa de Nuno Espírito Santo atravessa voltou a fazer-se sentir na deslocação ao campo do Belenenses. Óliver foi quem teve a melhor ocasião, mas houve outros lances desperdiçados, ou salvos pela defesa do Restelo. Com tentativas de contra-ataque veloz, o Belenenses ainda ameaçou uma ou duas vezes (e atirou mesmo uma bola ao posta no primeiro lance de perigo), mas o Porto foi a equipa mais perigosa. A superioridade, porém, não se fez acompanhar de clarividência. Os dragões ficam a dois 2 pontos do Sporting e 7 do Benfica.

AROUCA 1–0 PAÇOS DE FERREIRA

Em Arouca, a equipa da casa adiantou-se cedo no marcador, com um golo de Jorge Intima, logo aos 6 minutos. O Paços de Ferreira só começou a mostrar vontade de inverter o resultado no final da primeira parte. Embora tenham rematado mais que o Arouca, os pacenses tiveram a pontaria muito desafinada, não criando grandes lances de perigo. As melhores ocasiões da partida pertenceram à equipa da casa, que podia ter feito mais golos, tendo tido um par de ocasiões flagrantes de golo. O tento madrugador de Intima resolveu a partida, naquela que foi apenas a 3ª vitória dos arouquenses.

BENFICA 3–0 MOREIRENSE

Chegando à Luz sem substituto para o despedido Pepa, foi um preparador físico que orientou o Moreirense. O Benfica, sem um ritmo estonteante, imprimiu um domínio absoluto, com 70% de posse de bola e, por exemplo, 580 passes (88% eficácia) contra 193 (68% eficácia). Assim, aconteceu o que era expectável. Na primeira parte, Pizzi fez o primeiro, aos 32 minutos. No segundo tempo, o mesmo Pizzi aumentou a contagem, tornando-se o melhor marcador dos encarnados em todas as provas. Já perto do fim, Raúl Jiménez marcou na recarga a um remate de Rafa, selando o claro triunfo dos encarnados.

TONDELA 2–1 V. GUIMARÃES

Em Tondela, a recepção ao Vitória de Guimarães foi um dos melhores jogos da equipa da casa. O domínio da equipa beirã não foi avassalador, mas tinha pela frente uma equipa da zona europeia da tabela. Na primeira parte, todas os lances de maior perigo pertenceram ao Tondela, mas ninguém conseguiu chegar ao golo. Os golos, aliás, só surgiram no último terço do jogo. O Vitória adiantou-se, com Francisco Soares a cabecear solto depois de um canto. Sentindo-se, quiçá, injustiçados com o resultado, os jogadores do Tondela não baixaram os braços. Aos 84’, Murilo freitas cruzou da esquerda e Wagner, ao segundo poste, marcou de cabeça. Um minuto depois, o mesmo desenho, com os mesmos artistas. Desta vez foi com o pé que Wagner enviou a bola para o fundo das redes, dando a vitória ao Tondela.

BRAGA 6–2 FEIRENSE

O Braga tinha a possibilidade de ultrapassar o Porto na classificação, se vencesse o Feirense, e fê-lo contundentemente. Num jogo que teve quase metade dos golos da jornada (44%), a equipa da casa foi sempre mais forte. O primeiro golo surgiu por Rui Fonte numa recarga a remate de Wilson Eduardo. O Feirense ainda empatou, com um auto-golo de Rosic, mas o Braga voltou rapidamente à vantagem, por Hassan, com assistência de Wilson Eduardo. Antes do intervalo, Rui Fonte ainda bisou. Depois do descanço, foi a vez de Wilson Eduardo bisar, aumentando para 5–1. Platiny reduziu para os visitantes, na recarga a um livre ao poste, e Ricardo Horta, que já tinha duas assistências, fechou as contas, apontando o 6–2 final.

Equipa da Semana

Ataque do Braga na Dream Team da Jornada 11

Curar na Liga as feridas da Europa


Depois de mais uma decepcionante jornada europeia para os clubes portugueses, Benfica e Braga são quem tem jogos mais fáceis para recuperar a moral. Sporting e Porto têm deslocações difíceis, aos terrenos de Boavista e Belenenses, respectivamente. De resto, expectativa para ver o Rio Ave com novo treinador, Luís Castro, já hoje em Setúbal. Não te esqueças de consultar as nossas listas de indisponíveis e destaques, bem como os marcadores de bolas paradas.

Já agora, estreamos esta semana um bónus para ti: podcast RealFevr! Ouve já o nosso primeiro episódio, onde a próxima jornada da Liga é um dos temas em destaque.

https://soundcloud.com/realfevr/1-o-descalabro-portugues-na-europa

V. SETÚBAL — RIO AVE [sexta 25, 20h30]

Em Setúbal, a grande expectativa é com os visitantes, que trocaram de treinador. O Rio Ave, que não ganha desde a jornada 5, despediu Nuno Capucho e contratou Luís Castro. O homem que foi campeão da Segunda Liga com o Porto B tem aqui uma excelente oportunidade para mostrar valor no principal escalão. O Vitória não perde há três jogos e não vai facilitar, mas espera-se um Rio Ave forte, com os jogadores a quererem mostrar-se ao novo técnico.

CHAVES — MARÍTIMO [sábado 26, 11h45]

Moralizados por terem eliminado o Porto na Taça de Portugal, o Chaves recebe um Marítimo que foi goleado por 6–0 na Luz, na mesma prova. Será um jogo interessante entre duas equipas que estão a fazer uma época tranquila, separados apenas por 1 ponto na tabela. O Chaves é uma equipa que defenda muito bem e o Marítimo está privado do seu melhor avançado, Dyego Sousa. É expectável que a equipa da casa tinha algum ascendente, que se poderá traduzir em vitória.

NACIONAL — ESTORIL [sábado 26, 16h00]

Eliminado na Taça pelo Torreense, o Nacional quer dar uma boa resposta frente a um adversário do “seu” campeonato. O Estoril venceu na Taça e chega à Choupana com mais 3 pontos que os anfitriões. Ainda assim, são duas equipas que estão um pouco aquém daquilo que demonstraram em épocas anteriores. O factor casa poderá aqui ser determinante para que os pupilos de Manuel Machado regressem às vitórias, que já lhes escapam há 4 jornadas.

BOAVISTA — SPORTING [sábado 26, 18h15]

Confirmada a eliminação da Champions e sem a Liga Europa garantida, o Sporting terá uma deslocação sempre complicada ao Bessa. O Boavista vem de uma série de quatro jogos sem perder na Liga e o Sporting não se tem dado bem nos jogos pós-jornada europeia. Apesar destes indicadores, o Sporting é claramente melhor equipa. Não é o jogo ideal, mas espera-se que os leões se consigam impor.

BELENENSES — PORTO [sábado 26, 20h30]

Tal como o Sporting, o Porto tem uma deslocação complicada depois de uma jornada europeia decepcionante. É certo que os dragões já têm pelo menos a Liga Europa garantida, mas animicamente a equipa não está nos melhores dias. Além do empate caseiro frente ao rival Benfica, na jornada transacta, o Porto foi eliminado da Taça pelo Chaves. São, portanto, três jogados, em três competições, em que os azuis e brancos desiludem. Também por isso, espera-se uma resposta assertiva no Restelo. O Belenenses quererá fazer uma gracinha, mas dificilmente surpreenderá.

AROUCA — PAÇOS DE FERREIRA [domingo 27, 16h00]

No jogo mais de fundo da tabela da jornada, Arouca e Paços vão lutar por um pouco de oxigénio. Os visitados estão no penúltimo lugar, mas o Paços tem apenas mais 2 pontos e vem da eliminação da Taça frente ao Vilafranquense. A equipa de Lito Vidigal tem aqui uma boa oportunidade para voltar às vitórias, frente a um adversário directo que tem mostrado muitas fragilidades.

BENFICA — MOREIRENSE [domingo 27, 18h00]

O Benfica desperdiçou uma vantagem de 3 golos em Istambul e deixou-se empatar. Aquilo que mostrou na primeira parte, contudo, esteve em linha com a exibição da Taça, onde eliminou o Marítimo com um 6–0. Pela frente, o Benfica terá um Moreirense sem treinador. Pepa foi despedido e o substituto ainda não foi apontado, sendo que a equipa vai ser orientada pelo preparador físico Leandro Mendes. Assim, só um milagre fará com que os minhotos saiam da Luz com pontos.

TONDELA — V. GUIMARÃES [domingo 27, 20h15]

Sem Marega, o Vitória de Guimarães chega a Tondela em grande forma. O melhor marcador foi expulso na última jornada, mas mesmo com 10 o Vitória ganhou. Na Taça, os vimaranenses também avançaram, com uma vitória no Bessa. O Tondela também se mantém na Taça, depois de ter eliminado o Aljustrelense, mas vai ter aqui um desafio muito complicado. Francisco Soares já mostrou ser capaz de colmatar a ausência de Marega e a equipa de Pedro Martins parte como favorita.

BRAGA — FEIRENSE [segunda 28, 20h00]

Sem ter conseguido decidir já o apuramento na Liga Europa, o Braga recebe um Feirense que foi eliminado pela Académica da Taça. Na jornada passada, os bracarenses perderam nos Barreiros e o Feirense perdeu em casa com o Belenenses. Claramente favoritos, os arsenalistas têm aqui uma boa oportunidade para voltar às vitórias na Liga e manter seguro o lugar europeu.

Clubes portugueses em risco de fazerem um Championexit


A quinta ronda da Champions League foi complicada para os clubes portugueses. Se houver um descalabro na última ronda, podem mesmo ser os três eliminados da mais importante prova de clubes, protagonizando um verdadeiro Championexit. A derrota do Sporting frente ao Real deixa os leões em risco, na complicada viagem a Varsóvia da última ronda. O Benfica foi de um 0–3 fantástico na Turquia a deixar-se empatar 3–3. Agora precisa de vencer o Napoli em casa. E o Porto empatou com o Kobenhavn, adiando a decisão para a recepção ao Leicester. Os destaques da jornada são a surpresa de o Rostov ter vencido o Bayern e o festival de golos que houve no Dortmund-Legia. Não é por acaso que há tantos amarelos na equipa da semana. Confere aqui os melhores da ronda na RealFevr e lê o nosso resumo do que se passou em cada grupo.

GRUPO A

Já apurados à partida, Arsenal e PSG mantiveram a igualdade pontual no topo do grupo. O PSG marcou primeiro, por Cavani, mas um penálti mesmo antes do intervalo deu a igualdade, por Giroud. O Arsenal deu a volta com um autogolo de Verratti, mas Lucas Moura, com a ajuda de um desvio de Iwobi, faria o empate final, que deixa os franceses no primeiro lugar. No outro jogo, Ludogorets e Basel empataram a zero na Bulgária, adiando a decisão de quem vai à Liga Europa para a última jornada. As duas equipas têm dois pontos, com vantagem para os búlgaros no confronto directo.

GRUPO B

Na visita à Turquia, o Benfica chegou ao intervalo com o apuramento na mão. Com golos de Guedes, Nélson Semedo e Fejsa, os encarnados foram avassaladores. Mas a segunda parte teve outra história e, incrivelmente, o Besiktas conseguiu empatar o jogo. Tosun com um golaço, Quaresma de penálti e Aboubakar, perto do minuto 90, foram os goleadores do comeback dos turcos. Em Itália, o Napoli não foi além de um empate a zero na recepção ao Dyanmo Kyiv. Os ucranianos já estão fora da Europa, mas qualquer um dos outros três ainda pode ficar nos três restantes lugares. O Benfica recebe o Napoli na última jornada e o Dynamo Kyiv recebe o Besiktas.

GRUPO C

O Barcelona foi a Glasgow bater o Celtic por 2–0, com o protagonismo a cair sobre Messi. O argentino marcou os dois golos dos catalães, um em cada parte do jogo, garantindo assim o primeiro lugar para o Barça. Na Alemanha, o Borussia Mönchengladbach marcou primeiro, na recepção ao Manchester City. Raffael fez o golo dos alemães, mas David Silva, mesmo antes do intervalo, fez o empate que selaria o resultado. No segundo tempo houve duas expulsões, uma para cada lado, mas não houve mais golos. O Barcelona passa em primeiro e o City em segundo. O Mönchengladbach vai à Liga Europa e o Celtic fica pelo caminho. Tudo decidido.

GRUPO D

O Atlético de Madrid recebeu o PSV e venceu por 2–0, garantindo o primeiro lugar no grupo. Depois de uma primeira parte sem golos, a dupla de avançados franceses do Atleti resolveu o jogo. Primeiro marcou Gameiro, depois marcou Griezmann. Na Rússia, o Bayern sucumbiu perante o Rostov, na grande surpresa da jornada. Os alemães marcaram primeiro, por Douglas Costa, mas os russos deram a volta, com golos de Azmoun e Poloz. O Bayern ainda igualou, por Bernat, mas num livre directo irreprensível Noboa fez o golo que deu a vitória ao Rostov. Com os dois primeiros lugares decididos, o PSV-Rostov da última ronda vai decidir quem se apura para a Liga Europa.

GRUPO E

No jogo que abriu a ronda 5, o Leverkusen foi à Rússia defrontar o CSKA. Num jogo repartido, os alemães dominaram a primeira parte, chegando à vantagem por intermédio de Volland. No segundo tempo, foram os moscovitas a estar mais por cima. De penálti, Bibras Natcho estabeleceu o empate final. No outro jogo, o Monaco recebeu e venceu o Tottenham por 2–1, com golos de Sidibe e Lemar para os monegascos, com Harry Kane a marcar pelo meio, para os Spurs. Com estes resultados, Monaco e Leverkusen apuraram-se para a próxima fase. Tottenham e CSKA, separados por 1 ponto, disputaram o lugar da Liga Europa em Londres, na última jornada.

GRUPO F

O Sporting tinha de vencer o Real Madrid para sonhar com a passagem no grupo mas, apesar da boa resposta, voltou a perder com os madrilenhos. O Real adiantou-se com um golo de Varane, na primeira parte. Depois do vermelho a João Pereira, as coisas complicaram-se, mas um penálti garantiu a igualdade, por Adrien. Como aconteceu em Madrid, o Real voltou a selar a vitória perto do fim, com um golo de Benzema. No outro jogo do grupo, Dortmund e Legia bateram o recorde de golos num jogo, num frenético 8–4. Reus, Dembélé e Kagawa foram as figuras do encontro. Dortmund e Real vão disputar o primeiro lugar em Madrid, ao passo que o Sporting vai a Varsóvia tentar garantir o lugar da Liga Europa.

GRUPO G

Uma vitória na Dinamarca teria garantido o apuramento do Porto, mas os dragões não foram além do nulo frente ao Kobenhavn. Num jogo com ocasiões escassas, a melhor pertenceu a André Silva, mas o guarda-redes negou o golo. Para os dinamarqueses, o empate deixa aberto o sonho da passagem. Em Inglaterra, o Leicester bateu o Club Brugge por 2–1, com golos de Okazaki e Mahrez, com Izquierdo a reduzir para os belgas. Os campeões ingleses já têm o primeiro lugar garantido, o que pode facilitar a vida ao Porto, que defronta o Leicester no Dragão na última jornada. O Copenhaga, para passar no grupo, precisa de ganhar ao Brugge (já eliminado) e esperar que o Porto não ganhe.

GRUPO H

No jogo grande do grupo H, o Sevilla recebeu a Juventus e adiantou-se no marcador com um golo de Pareja. Quando tudo parecia bem encaminhado, Franco Vázquez viu dois amarelos em cinco minutos, deixando o Sevilla com dez durante a primeira parte. Para piorar, nos descontos do primeiro tempo, houve um penálti para a Juventus, que Marchisio converteu no empate. Na segunda parte, Bonucci e Mandzukic fizeram a reviravolta. Em Zagreb, o Dinamo aguentou 72 minutos sem sofrer, altura em que Lacazette marcou o único do Lyon, mantendo o Dinamo com zero pontos. Com estes resultados, o Sevilla adia a qualificação para a última jornada. Se perder em Lyon, pode ir parar à Liga Europa (que venceu nos últimos 3 anos!). A Juve já tem o apuramento garantido.

Equipa da Jornada

Champions League - Dream Team Jornada 5

Uma Dream Team sem jogadores dos três grandes


Esquece os grandes: há mais futebol para lá de Benfica, Porto e Sporting. Aproveitamos mais uma paragem no campeonato para vos trazer o melhor onze (e suplentes) sem jogadores dos grandes. Se queres ser um dos melhores da RealFevr, tens de estar atento a estes jogadores. É nos detalhes que se fazem as grandes equipas e a tua não é excepção! Escolher o André Silva e o Bas Dost é fácil, mas só há um médio do Benfica com mais pontos que o Gil Dias. Por isso, sem mais demoras, vê aqui os melhores jogadores fora dos três grandes e sabe porque é que são estes os escolhidos.

Dream Team da Liga Portuguesa sem jogadores dos grandes

RUI SILVA (NAC, 47 pts)

Apesar de o Nacional ter recebido, por empréstimo do Porto, Sinan Bolat, o jovem guarda-redes português Rui Silva (22 anos) é dono e senhor da baliza dos insulares. E apesar de ter sofrido 8 golos nas 4 primeiras jornadas, é ele o titular desta equipa sem grandes. No total das dez jornadas realizadas, Rui Silva já sofreu 15 golos e apenas em três jogos manteve a sua baliza inviolável. Ainda assim, o guarda-redes dos alvinegros compensa estes números menos bons com 39 defesas (quase 4 por jogo) e um penálti defendido, frente ao Sporting, que garantiu a clean sheet e um ponto nesse jogo.

NUNO HENRIQUE (BOA, 44 pts)

Titular indiscutível no centro da defesa axadrezada, o experiente e possante defesa português é o líder desta defesa sem jogadores dos grandes. Apesar de ter cometido já dois penáltis, Nuno Henrique também já apontou dois golos na Liga. Aos golos, o central soma ainda 4 jogos em que teve clean sheet. Nas dez jornadas realizadas, viu três cartões amarelos, mas compensa com 21 desarmes ganhos e 32 bolas recuperadas. Números interessantes, que fazem de Nuno Henrique um central a ter em conta.

NUNO PINTO (VST, 40 pts)

O lateral esquerdo do Vitória de Setúbal é o segundo homem desta defesa. Tendo falhado já um jogo por lesão, Nuno Pinto tem alguns números negativos que fazem com que não esteja ainda mais pontuado: 4 cartões amarelos, 5 jogos a sofrer golos e um penálti cometido. Apesar disto, o experiente português tem um lugar na equipa graças a outros atributos. Já fez duas assistências para golo, teve clean sheet em quatro jogos, soma 22 desarmes ganhos e 48 bolas recuperadas (mais de 5 por jogo).

LUCAS TAGLIAPIETRA (BOA, 39 pts)

A fechar a nossa defesa de três homens, mais um boavisteiro. Este central brasileiro perfeitamente desconhecido passou por Hong Kong, Roménia e Escócia, onde os axadrezados o foram resgatar. Tal como o seu colega de defesa, Tagliapietra também já leva dois golos apontados na Liga e 4 jogos com clean sheet. No resto, está um pouco abaixo de Nuno Henrique: tem 10 desarmes ganhos e 20 bolas recuperadas. Acresce a isto, também, um cartão amarelo e um cartão vermelho directo, que o deixou de fora na jornada 6.

PEDRO SANTOS (BRG, 57 pts)

Pedro Santos é o melhor médio fora dos grandes (e o 2º melhor da geral, apenas atrás de Gelson). Contudo, não deixa de ser surpreendente que seja ele o único representante do Braga nesta equipa sem grandes. Pedro Santos participou em todos os jogos do Braga e foi titular em quase todos, a excepção foi a sexta jornada. Nos dez jogos em que participou, marcou 5 golos (em 10 remates à baliza) e fez 2 assistências. A estes números, Pedro Santos soma ainda 11 desarmes ganhos, 44 bolos recuperadas e ainda 4 clean sheets. O único dado negativo são os 3 cartões amarelos que viu.

GIL DIAS (RAV, 44 pts)

Depois de um bom arranque, que culminou com a vitória sobre o Sporting, o Rio Ave atravessa uma crise de resultados, da qual resultou o despedimento de Nuno Capucho, substituído por Luís Castro. Apesar da turbulência, Gil Dias fez o suficiente para estar nesta equipa. Participando em todos os jogos da equipa até agora, embora dois como suplente utilizado, o extremo já apontou 2 golos (em 8 remates à baliza) e fez 2 assistências. Soma a estes dados as 3 clean sheets, os 9 desarmes ganhos e as 31 bolas recuperadas. Além disso, Gil Dias não viu ainda qualquer cartão.

RODRIGO BATTAGLIA (CHA, 44 pts)

Emprestado pelo Braga ao Chaves, Battaglia está a ser o jogador em maior destaque na surpreendente equipa transmontana. O médio argentino actuou em 9 jogos, jogando sempre os 90 minutos (falhou apenas o jogo contra o Braga, por ser o clube detentor do seu passe). Apesar de já ter 4 cartões amarelos, Battaglia tem argumentos para estar nesta equipa. Em 7 remates à baliza já marcou 3 golos. Beneficiou de 3 clean sheets do Chaves e tem uns impressionantes 20 desarmes ganhos e 52 bolas recuperadas. Um homem preponderantemente nos processos atacante e defensivo da sua equipa.

PEDRINHO (PFE, 43 pts)

Totalista na equipa do Paços de Ferreira, Pedrinho está a dar excelentes indicações na sua época de estreia na Primeira Liga. Depois de muitos anos no Freamunde, o médio de pendor ofensivo já leva 3 golos na Liga, em 6 remates à baliza. Só viu um cartão amarelo até agora, mas também só beneficiou de uma clean sheet: o Paços sofreu em todos os jogos excepto num. Pedrinho tem ainda 15 desarmes ganhos e 47 bolas recuperadas, números interessantes para um jogador de ataque.

MOUSSA MAREGA (VGM, 67 pts)

Apesar dos incidentes da última jornada (expulso aos 25 minutos por agressão e suspenso para os próximos 3) poderem impactar a sua posição pontual, Marega ainda é rei. O avançado maliano, emprestado pelo Porto ao Vitória de Guimarães, tem números impressionantes. Em 17 remates à baliza, já apontou 10 golos em 9 jogos (não pôde defrontar o Porto) e fez ainda 2 assistências. Já bisou em duas partidas e fez um hat-trick noutra, o que ajuda a explicar que seja o melhor marcador da Liga. A isto soma ainda 33 bolas recuperadas. O lado negativo são os 3 amarelos e o vermelho directo.

FRANCISCO SOARES (VGM, 49 pts)

O segundo avançado no nosso onze sem grandes também vem do Vitória de Guimarães. A excelente época dos minhotos, que ocupam o 4º lugar, também se deve a Francisco Soares. A sua presença faz também com que a ausência de Marega não seja um drama. O avançado brasileiro é totalista nos vimaranenses e soma 5 golos, em 16 remates à baliza, e uma assistência, e tem ainda 42 bolas recuperadas. Já falhou um penálti e já viu 3 cartões amarelos. Para as próximas jornadas, Soares é uma aposta recomendada. Só precisa de melhorar um pouco a eficácia para se tornar um caso sério.

WELTHON (PFE, 42 pts)

Welthon, atacante brasileiro do Paços de Ferreira, ficou em branco nas últimas 5 jornadas. Ainda assim, o avançado foi titular em todos os jogos e conta com 3 golos (em apenas 4 remates à baliza) e igual número de assistências. Os seus números mais recentes são, também, eco da época mediana que o Paços está a fazer. Porém, são números suficientes para que Welthon figure como o terceiro avançado no nosso onze sem grandes. Falta só acrescentar que Welthon só viu ainda um cartão amarelo.
BANCO DE SUPLENTES

CÁSSIO (RAV, 47 pts)

O experiente guardião brasileiro é totalista no Rio Ave. Para um guarda-redes que teve apenas 2 clean sheets, Cássio tem uma excelente pontuação. Um dos factores importantes são as suas 31 defesas, mas o mais determinante é o facto de já ter defendido 2 penáltis. Acrescente-se ainda que Cássio não viu qualquer cartão até à data.

NÉLSON LENHO (CHA, 39 pts)

Nélson Lenho é totalista como lateral-esquerdo do Chaves. O experiente defesa português beneficiou de 3 clean sheets e fez uma assistência para golo. Para um jogador da sua posição é também notável que não tenha visto ainda qualquer cartão. Lenho tem ainda 16 desarmes ganhos e 48 bolas recuperadas.

ANDRÉ GERALDES (VST, 39 pts)

Titular indiscutível da lateral-direita do Vitória sadino, André Geraldes não tem golos nem assistências. Mesmo assim, faz parte desde banco de suplentes graças ao registo de zero cartões e 4 clean sheets. Tem ainda 18 desarmes ganhos e 41 bolas recuperadas.

MATHEUS ÍNDIO (EST, 41 pts)

Este jovem brasileiro só pegou de estaca no onze do Estoril à 4ª jornada. Nas três primeiras somos apenas 17 minutos. Foi titular em todos os jogos desde então e fez o suficiente para estar nesta equipa. Matheus Índio apontou já 3 golos, fez uma assistência e beneficiou de 4 clean sheets. Destaque ainda para as 34 bolas recuperadas.

Os vermelhos e os verdes


Numa jornada com vários cartões vermelhos, foram os verdes quem mais ganhou. Porto e Benfica empataram no Dragão e o Sporting ganhou em casa, aproximando-se do líder e igualando os azuis e brancos. A grande figura do campeonato, Moussa Marega, foi expulso antes da meia-hora (um minuto de silêncio para todas as pessoas que o tinham a capitão na RealFevr). Mas o prémio de cartão vermelho mais ridículo vai para Boateng. Depois de marcar o golo do Moreirense, tirou a camisola para festejar. Já tinha amarelo, foi para a rua, e viu no balneário o Vitória de Setúbal a dar a volta ao jogo. Lê o rescaldo e vê a equipa da semana no final do texto.

V. GUIMARÃES 2–1 NACIONAL

Numa primeira parte dividida, o momento mais marcante foi protagonizado por Marega. Desta vez, porém, o maliano destacou-se pelos piores motivo. Agrediu um jogador do Nacional e foi expulso aos 26 minutos de jogo. Os visitantes ganharam ascendente, mas nem por isso o Vitória deixou de praticar o seu jogo. No reatar da partida, Okacha Hamzaoui adiantou o Nacional na partida. Quem pensou que o Vitória seria encostado às cordas, porém, enganou-se. Sem Marega, surgiu Francisco Soares. Num erro da defesa insular, Soares marcou o golo do empate aos 75’. E ao cair do pano, uma falta na área sobre Bruno Gaspar deu a grande penalidade da reviravolta, convertida por Soares. Grande prova de força do Vitória, que iguala o Braga e está a apenas 1 ponto de Porto e Sporting.

ESTORIL 2–0 TONDELA

A primeira parte do jogo na Amoreira foi de sentido único: só dava Tondela. Os lances de perigo sucediam-se, mas os remates não acertavam com a baliza. A segunda parte foi mais do mesmo, com o Estoril a tentar crescer timidamente. Tudo mudou quando, num contra-ataque rápido, Tocantins se isolou na cara do golo e adiantou o Estoril. Três minutos depois, Tocantins bisou na partida e o Tondela foi-se abaixo. Já perto do final, Crislan perdeu a cabeça e foi expulso, acentuando ainda mais o seu desacerto no jogo.

PAÇOS DE FERREIRA 1–1 CHAVES

Num jogo bastante equilibrado, a primeira parte não foi pródiga em ocasiões de golo, mas o Chaves foi quem esteve mais próximo. No segundo tempo, os visitantes adiantaram-se mesmo no marcador, com um belo golo de Battaglia, aos 55 minutos. O jogo continuou bem disputado, mas o Paços foi atrás do resultado. A primeira grande ameaça foi um livre directo, que o guarda-redes do Chaves conseguiu travar em voo. Mais tarde, num outro livre directo, Pedrinho não deu hipóteses. Com força e colocação irrepreensíveis, o pacense fixou o resultado no empate final.

FEIRENSE 0–1 BELENENSES

A recepção do Feirense ao Belenenses teve uma primeira parte muito morna. Isto apesar de os visitantes terem marcado cedo. Aos 14’, Fábio Sturgeon cabeceou para o fundo das redes, respondendo a um centro perfeito de Gerso. Pouco mais se viu no primeiro tempo. Depois do intervalo, o Feirense foi atrás do prejuízo, apostado em evitar a derrota. Apesar da insistência, os homens da casa só criaram perigo verdadeiro já muito perto dos 90 minutos. Golos, não houve mais. O Belenenses resitiu e levou os 3 preciosos pontos.

RIO AVE 1–2 BOAVISTA

O pesadelo do Rio Ave teve mais um episódio nesta jornada. A jogar em casa, a equipa de Nuno Capucho viu o Boavista adiantar-se no marcador aos 25 minutos, com um remate do meio da rua de Renato Santos. Os vila-condenses não baixaram os braços e demoraram apenas 8 minutos a restabelecer a igualdade, com um cabeceamento de Gil Dias. Depois do intervalo, o Boavista entrou praticamente a marcar, com Nuno Henrique numa recarga na pequena área aos 49. O Rio Ave dominou o resto da partida mas, como tem acontecido, não conseguiu inverter mais um resultado negativo.

MOREIRENSE 1–2 V. SETÚBAL

Em Moreira de Cónegos, o Moreirense e o Vitória de Setúbal disputaram uma primeira parte equilibrada, com ligeira superioridade dos visitantes. Nenhuma equipa conseguiu marcar. Ao intervalo, Boateng entrou na equipa do Moreirense e seria o grande protagonista. Primeiro, viu um amarelo por uma falta. Depois, marcou o primeiro golo do jogo. No fim, tirou a camisola a celebrar e levou o segundo amarelo. A partir daí, o Vitória carregou e chegou à igualdade por André Claro, que beneficiou de um desvio que enganou o guarda-redes. O Moreirense ainda atirou duas bolas aos ferros, mas seria mesmo o Vitória a marcar novamente, por João Amaral.

PORTO 1–1 BENFICA

No Dragão, o clássico entre Porto e Benfica foi um duelo intenso em que os azuis e brancos dominaram grande parte do jogo. No primeiro tempo, Ederson mostrou-se intransponível às investidas dos dragões. Já perto do intervalo, Felipe atirou ao ferro da própria baliza, na sequência de um canto. Depois do intervalo o jogo foi mais dividido, talvez devido ao golo cedo. Diogo Jota deixou Nélson Semedo e Ederson mal na fotografia, ao apontar o primeiro da partida. Sem baixar os braços, os encarnados mantiveram-se na luta e foram recompensados. Aos 92 minutos, na sequência de um canto, André Horta cruza e Lisandro López bate Casillas. O empate mantém a distância pontual entre os rivais, mas vê o Sporting aproximar-se.

SPORTING 3–0 AROUCA

Em Alvalade, o Sporting regressou aos triunfos com tranquilidade. O primeiro golo surgiu cedo, com Bas Dost a não perdoar na cara do golo. Ainda assim, viu-se pouco mais futebol na primeira parte. O segundo tempo arrancou praticamente com a expulsão de Vítor Costa, condenando o Arouca a sofrer até ao fim. Cinco minutos depois, Joel Campbell marcava o segundo dos leões, sentenciando a partida. O terceiro podia ter surgido por Adrien, no seu regresso à titularidade, mas apesar da excelente exibição, o capitão falhou o penálti. O Sporting chegaria mesmo ao 3–0, com um bis de Bas Dost. Os leões recuperam assim pontos a Benfica e Porto.

MARÍTIMO 1–0 BRAGA

A visita à Madeira não correu bem ao Braga. O Marítimo marcou aos 19 minutos, por Edgar Costa, que se antecipou ao guarda-redes a desviar um cruzamento. Os madeirenses dominaram a primeira parte, mas houve poucas ocasiões de golo. Na segunda parte, o Braga foi dono das operações, mas também não conseguiu traduzir esse domínio em grandes ocasiões. A grande ocasião apareceu em cima do minuto 90, com Xeka junto ao poste a não conseguir meter a bola na baliza aberta. O Marítimo resistiu até ao fim e consegue os três pontos.

Equipa da Semana

Dream Team Jornada 10 Liga Portuguesa

3×3 Perguntas Pequenas: O clássico Porto-Benfica


A rubrica 3×3 Perguntas Pequenas é muito simples de explicar: 3 perguntas a 3 pessoas diferentes sobre um tema comum. Para inaugurar as hostilidades, escolhemos o Porto-Benfica de domingo, referente à 10ª jornada da Liga Portuguesa, como tema das perguntas. Os convidados são Paulo André Cecílio, Nuno Catarino e Pedro Maia (aka O Fantasista). Há um adepto de cada um dos clubes envolvidos no clássico e um do Sporting. Achamos que vão conseguir identificar as preferências de cada um pelas respostas.

Se quiseres responder também, estás à vontade para o fazer na caixa de comentários ou no nosso Facebook. Vamos às perguntas e às respostas dos nossos convidados!

Quem é que chega melhor a este clássico?

Paulo André Cecílio: O Benfica. O que é fixe, porque quase sempre que assim é levam na pá. Mas como nem eu acredito nisto, sim, é o Benfica.

Nuno Catarino: O Benfica está em primeiro lugar, com boa vantagem de pontos, motivado e vem de uma boa sequência de vitórias. A equipa tem estado a jogar bem e a ganhar de forma descontraída, mesmo quando não conta com o jogador com o toque de bola mais aveludado desde que Aimar abandonou Lisboa (sim, estou a falar do Horta) ou do único avançado do mundo que pela elegância com que polvilha cada jogada me faz duvidar da minha heterossexualidade (sim, o Jonas). Voltou o Salvio que parte tudo, o Cervi ainda agora chegou e já é um mini-Gaitán, o Guedes tem jogado tanto que espero que não lhe façam testes anti-doping, até o gémeo mau do Pizzi tem ficado de fora para jogar sempre o gémeo bom. Mas o Porto tem a vantagem natural de jogar em casa, claro. E a ausência do super-Fejsa dá-lhes um alguma esperança.

Pedro Maia: Esta é de resposta fácil. No entanto, necessito primeiro de me arrastar até a secretária mais próxima, de forma a conseguir agarrar um lápis. Com a cassete rebobinada é muito mais rápido. Ora, isto não interessa quem chega melhor mas sim quem sairá melhor. De qualquer forma, a resposta a ambas as perguntas é a mesma: o Benfica. O Rui consolidou bem o processo, e aquelas duas linhas de quatro parecem cada vez mais um autêntico harmónio. O Nuno, e o seu losango, vive ainda a fase “Rui 2015” em que dificilmente ganha fora de casa, quanto mais aos principais adversários.

2. Qual é a tua melhor recordação de um Porto-Benfica?

PAC: Demasiadas para serem escolhidas. Provavelmente muita gente escolheria o 5–0 da era Villas-Boas. Eu prefiro o 3–1 na Luz para a Taça porque acho que absolutamente ninguém acreditava na reviravolta.

NC: Talvez aquele de 2005/06, quando o Nuno Gomes meteu duas batatas no Dragão. Estava num casamento, só deu para ver o jogo às pinguinhas, mas foi bonito saborear a vitória, porque nessa altura o Benfica tremia sempre que ia ao Porto. O Gomes, que sempre viveu aquela relação de amor-ódio com os adeptos, fez algo que poucos acreditavam, enfiou dois golos ao Baía, repetindo aquilo que o César Brito — outro herói improvável — tinha feito uns quinze anos antes, e apontou para o escudo de campeão na manga da camisola (coisa que já não existe, infelizmente). Ah, e aquela vitória com o golo do Saviola (2009/10) também não foi má.

PM: Se falarmos apenas de jogos do Campeonato e realizados nas Antas/Dragão, será inevitavelmente o golo do Kelvin. Aquele momento completamente inconsciente proporcionou imagens inesquecíveis para o meio futebolístico nacional. Foram frames diabólicos. Desde o festejo pimba do Vitó ao ajoelhar fatal do Jorge.

3. Que impacto terá este jogo no resto do campeonato?

PAC: No campeonato não sei, mas na minha pessoa terá um impacto tremendo: caso o Porto perca vou ter de carregar um melão gigante desde o estádio até ao Hard Club só para ver os manos Cavalera. O que, convenhamos, será bastante chato.

NC: Ainda estamos no início, por isso nada está nem vai ficar decidido. No ano passado aprendemos (e alguns ainda estarão com dificuldade em engolir essa informação dramática) que os campeonatos não se decidem nos jogos grandes, mas na regularidade. A vitória irá motivar a equipa vencedora, mas não vai decidir nada.

PM: Nenhum. Entre Porto e Benfica já nos habituámos a ver de tudo. Especialmente, e recentemente, nos anos de 2012 e 2013 em que o Porto recuperou desvantagens semelhantes num período mais curto, bem como no ano passado em que o Porto era líder, em vésperas de visitar o estádio de Alvalade, com 6 pontos de avanço sobre o Benfica.


Paulo André Cecílio escreve sobre música no bodyspace.net; Nuno Catarino é crítico de jazz em Público / Ípsilon, Jazz.pt e bodyspace.net; Pedro Maia (aka O Fantasista) colabora com a RealFevr e colaborou com o extinto 11para11.pt.

Um clássico é sempre um clássico


Um clássico é sempre um clássico. Mesmo que o Vitória de Setúbal tenha estragado o aliciante de poder haver novo líder, arrancando um empate aos dragões, este é daqueles jogos que parecem valer mais que 3 pontos. Porto e Benfica, os dois primeiros da Liga, vão querer ganhar este jogo. Esperemos que essa vontade seja superior à de não perder, que costuma resultar em jogos chatos. O Braga está à espreita de um deslize dos dragões para ascender ao 2º lugar e o Sporting quer recuperar pontos a todos. Fica aqui com a nossa antevisão de todos os jogos. Não te esqueças de consultar a lista de indisponíveis e destaques e marcadores de bolas paradas. E, caso não te lembres, a partir desta jornada já podes fazer substituições manuais durante a jornada!

V. GUIMARÃES — NACIONAL [sexta 4, 20h30]

Com uma excelente sequência de cinco jogos sem perder na Liga (3 vitórias e 2 empates), o Vitória está no quinto lugar, a um ponto apenas do Sporting. Marega está imparável, com 10 golos em 8 jogos, e fez o primeiro hat-trick da temporada na jornada passada. Quanto ao Nacional, não vence há três jogos, mas vem de um empate caseiro frente ao Sporting, que é sempre moralizador. O Nacional está muito atrás do Vitória, com 8 pontos, face aos 17 dos vimaranenses. Talvez não seja um jogo fácil, mas os da casa são claramente favoritos.

ESTORIL — TONDELA [sábado 5, 16h00]

Estoril e Tondela estão separados apenas por dois pontos, no fundo da tabela. O Tondela é último, com apenas 6 pontos, e o Estoril é antepenúltimo com 8. Não é expectável que aconteça aqui um grande espectáculo, com duas equipas. Será, provavelmente, mais um jogo de duas equipas que não querem perder. O resultado pode pender para qualquer lado e é muito possível que dê em empate, mas se tivermos de apostar num vencedor, o Estoril parece ter ligeira vantagem.

PAÇOS DE FERREIRA — CHAVES [sábado 5, 16h00]

Na capital do móvel, Paços e Chaves encontram-se em momentos de forma semelhantes. Ambas as equipas conquistaram 7 pontos nas últimas cinco jornadas. Ambas não ganharam nas últimas duas jornadas. Na classificação, os flavienses estão à frente com 13 pontos, mais 4 que o Paços de Ferreira. Apesar da excelente campanha do Chaves, o factor casa pode ser determinante neste jogo e a nossa aposta vai para uma vitória dos castores.

FEIRENSE — BELENENSES [sábado 5, 18h15]

Feirense e Belenenses são duas equipas à procura de inverter os maus resultados recentes. Neste duelo de azuis, os da casa vêm de quatro jogos sem ganhar (2 derrotas e 2 empates) e os visitantes de cinco (2 empates e 3 derrotas). Sem pontuar há três jornadas, o Belenenses poderá arriscar mais face ao adversário teoricamente acessível. Mas o Feirense já mostrou que quer a manutenção o mais cedo possível. Mais um jogo que se prevê equilibrado, cauteloso e calculista.

RIO AVE — BOAVISTA [sábado 5, 20h30]

São já quatro jogos sem vencer que o Rio Ave leva. Desde a vitória sobre o Sporting, os vila-condenses somaram apenas 1 ponto em 4 jornadas. Apesar disso, ainda estão no 7º lugar da classificação. A recepção ao Boavista é uma boa oportunidade para a equipa de Nuno Capucho voltar às vitórias. Mas um tropeço pode acentuar a queda do Rio Ave. O Boavista está apenas 1 ponto atrás do Rio Ave, tal como três outras equipas.

MOREIRENSE — V. SETÚBAL [domingo 6, 16h00]

Depois de uma travessia do deserto, com 1 ponto apenas em 6 jogos, o Moreirense venceu finalmente na jornada passada. Pela frente, vai encontrar um Vitória de Setúbal que se encontra no mesmo deserto onde o Moreirense esteve: seis jogos consecutivos sem vencer, metade derrotas e metade empates. Com estes cartões de visita tão pouco entusiasmantes, ninguém está à espera de um hino ao futebol. O Moreirense tem ligeiro ascendente, mas a ficha pode cair para qualquer lado.

PORTO — BENFICA [domingo 6, 18h00]

O jogo grande da jornada perdeu o aliciante de haver novo líder. Com o empate em Setúbal, o Porto ficou a 5 pontos do Benfica. Assim, qualquer que seja o resultado, o líder continuará a ser o Benfica. Ambos venceram na jornada europeia, mas o Porto tem menos um dia de descanso que os encarnados. Essa desventagem é anulada facilmente pelo factor casa, mas todos sabemos que os clássicos são praticamente impossíveis de prever. A baixa de Fejsa no Benfica é relevante, mas os tricampeões já provaram ser capazes de dar a volta aos infortúnios das lesões.

SPORTING — AROUCA [domingo 6, 20h15]

Com três empates consecutivos na Liga, o Sporting atravessa um mau momento. Acresce que vem de mais uma derrota na Champions, no terreno do Dortmund. A boa notícia para os leões é o regresso de Adrien após lesão. O capitão deverá voltar à titularidade e a equipa melhorará o seu rendimento. O Arouca venceu na última jornada, pondo fim a um ciclo de seis jogos sem vencer. Ocupa, ainda assim, a penúltima posição e está a ser uma das desilusões da prova. É muito expectável que o Sporting regresse aos triunfos.

MARÍTIMO — BRAGA [domingo 6, 20h30]

Se o Porto perder pontos no clássico, o Braga pode alcançar o segundo lugar em caso de vitória. Os minhotos venceram na Liga Europa e estão em grande forma na Liga, com 3 vitórias e um empate desde a derrota na Luz. O Marítimo está a regressar ao seu nível regular, depois de um péssimo arranque, mas perdeu em Arouca na jornada anterior e ocupa o 11º lugar da tabela, com 10 pontos. É uma deslocação difícil para os arsenalistas, mas a nossa aposta vai para mais um triunfo dos pupilos de Peseiro.

Quatro apurados à quarta ronda da Champions


À quarta ronda da fase de grupos da Champions, já há quatro equipas apuradas para a próxima fase. Do Grupo A, Arsenal e PSG estão apurados. O mesmo sucede com o Atlético Madrid e o Bayern, no Grupo D. Benfica e Porto venceram os seus jogos e têm boas chances de passar, ao passo que a derrota do Sporting tornou tudo muito complicado para os leões. A grande surpresa da jornada foi o empate do Real Madrid em Varsóvia. Aqui tens a equipa da semana e, logo de seguida, o rescaldo do que se passou, grupo a grupo.

GRUPO A

Apostados em vingar a humilhação sofrida em Londres, os búlgaros do Ludogorets entraram bem frente ao Arsenal. Aos 15 minutos, venciam por 2–0, com golos de Jonathan Cafú e Keseru. A reacção do Arsenal, contudo, foi rápida, igualando ainda na primeira parte, com golos de Xhaka e Giroud. A reviravolta ocorreu já depois do minuto 80, com um golo genial de Özil. No outro jogo, o PSG visitou o Basel e adiantou-se no marcador com um desvio subtil de Matuidi. Na segunda parte, o Basel empatou com um grande golo de Zuffi. O Basel ficou depois reduzido a 10 homens e o PSG marcou, fechando o resultado em 1–2, com um golo soberbo de Meunier. Com 10 pontos ambos, Arsenal e PSG têm a passagem assegurada. Ludogorets e Basel têm apenas 1 e lutarão pelo lugar de acesso à Liga Europa.

GRUPO B

Na Turquia, o Besiktas e o Napoli protagonizaram mais um duelo equilibrado. Depois de uma primeira parte sem golos, o Besiktas adiantou-se com um penálti cobrado por Quaresma. A vantagem durou pouco, com Hamsik a igualar com um golaço, apenas 3 minutos depois. No Estádio da Luz, o Benfica marcou cedo na recepção ao Dynamo Kyiv. Um agarrão a Luisão na área deu origem ao penálti que Salvio converteu. O golo da tranquilidade não aparecia e o Dynamo ganhava esperança. Guedes quase sentenciou a partida com um remate de longe que embateu violentamente na barra. Depois, com uma falta de Ederson na área, o árbitro apitou para a marca de penálti. Para se redimir do erro, o guarda-redes brasileiro travou o remate, segurando os 3 pontos para o Benfica. No topo do grupo, o Napoli leva 7 pontos, tal como o Benfica, em segundo. O Besiktas segue logo atrás com 6, deixando ainda tudo em aberto. O Dynamo Kyiv é último com apenas 1 ponto.

GRUPO C

Depois de golear o Manchester City em Camp Nou, o Barcelona voltou a fazer tremer os citizens com um golo de Messi, num contra-ataque mortífero. Mas o City não baixou os braços. Gündogan finalizou com facilidade após um erro da defesa catalã. A reviravolta surgiu no segundo tempo, num livre directo de Kevin de Bruyne. Gündogan assinou o 3–1 final aproveitando uma bola que Agüero não conseguiu rematar. No outro jogo do grupo, o Borussia Mönchengladbach recebeu o Celtic e foi a primeira equipa a marcar. Stindl marcou na primeira parte o golo inaugural. No segundo tempo, o Borussia desperdiçou ocasiões para a tranquilidade. Num penálti, Dembelé marcou para o Celtic e fez o 1–1 final. O Barcelona lidera o grupo com 9 pontos, o City tem 7, o Borussia 4 e o Celtic 2.

GRUPO D

Na Holanda, o PSV adiantou-se no marcador frente ao Bayern, com um golo de Arias. Os holandeses não conseguiram, contudo, aguentar a pressão dos bávaros. Na sequência de uma grande penalidade, Lewandowski restabeleceu a igualdade. No segundo tempo, Lewandowski fixou o resultado final ao desviar um cruzamento de Alaba. Em Madrid, o Atlético adiantou-se no marcador frente ao Rostov com um desvio acrobático de Griezmann. Os russos empataram ainda na primeira parte, com um golo de Azmoun. Quando o empate parecia certo, Griezmann bisou no último lance do jogo, garantindo a vitória e apuramento do Atlético. O Atlético soma assim 12 pontos e é seguido pelo Bayern com 9. PSV e Rostov, com 1 ponto cada, lutarão pelo lugar da Liga Europa.

GRUPO E

O Monaco recebeu o CSKA e despachou o assunto na primeira parte, com uns claros 3–0. O primeiro golo surgiu logo aos 13’, com Germain a aproveitar uma desatenção da defesa russa. Depois, Falcao voltou aos seus melhores dias, apontando os dois golos que selaram a vitória. Em Inglaterra, o Tottenham deixou-se surpreender em casa pelo Leverkusen. Num jogo equilibrado, os alemães levaram a melhor com um golo na segunda parte, apontado por Kampl. O Tottenham esteve perto de chegar ao empate, com um livre directo à barra, mas a vitória não escapou aos alemães. O Monaco está isolado na liderança com 8 pontos, o Leverkusen tem 6, o Tottenham tem 4 e o CSKA 2. Tudo em aberto ainda neste grupo E.

GRUPO F

Depois da derrota caseira, o Sporting foi à Alemanha e perdeu novamente com o Borussia Dortmund. O único golo da partida foi apontado por Adrián Ramos, apesar de os leões se terem batido bem. Pulisic ainda teve nos pés o 2–0, mas atirou à barra. No outro jogo, a surpresa da jornada, com o empate do Real Madrid na deslocação ao terreno do Legia. Os blancos até começaram bem, com um golaço de Bale. Benzema aumentou a vantagem pouco depois da meia hora, mas ainda antes do intervalo Odjidja, com um golaço, reduziu para o Legia. No segundo tempo, os polacos deram a volta ao marcador, com golos de Radovic e Moulin. Mas a festa durou pouco, com Kovaciv a empatar logo de seguida. Ainda assim, o empate permite ao Legia sonhar com a Liga Europa. O Dortmund fica isolado na liderança, com 10 pontos, seguido do Real Madrid com 8. O Sporting, com apenas 3, tem a tarefa muito dificultada e deverá lutar com o Legia, que tem 1 ponto, pelo lugar de acesso à Liga Europa.

GRUPO G

Na Dinamarca, Kobenhavn e Leicester protagonizaram o único jogo sem golos da jornada. A equipa da casa dominou em todas as estatísticas, mas falhou na criação de ocasiões claras. Como os ingleses não tiveram mais acerto, o 0–0 é um resultado justo. No outro jogo, o Porto recebeu o Club Brugge e venceu por 1–0. O golo foi apontado pelo suspeito do costume, André Silva, na sequência de um canto. Apesar de terem criado vários lances de perigo, os dragões não conseguiram chegar ao golo da tranquilidade. Ainda assim, a vantagem mínima chegou para segurar os três pontos e o segundo lugar no grupo. O Leicester lidera com 10, o Porto tem 7, o Kobenhavn tem 5 e o Brugge continua com 0. Está renhida a luta pelo acesso à próxima fase.

GRUPO H

O Sevilla goleou o Dinamo Zagreb por 4–0. O primeiro golo foi apontado por Vietto, na primeira parte. Antes do intervalo, o Dinamo ficou reduzido a dez unidades, o que facilitou a tarefa dos espanhóis no segundo tempo. Com golos de Escudero, N’Zonzi e Ben Yedder, ficou estabelecido o resultado final de 4–0. Em Itália, a Juventus recebeu o Lyon e marcou primeiro por Gonzalo Higuaín, na conversão de um penálti. Os transalpinos desperdiçaram algumas oportunidades de sentenciar o jogo e acabaram por ser castigados com o golo da igualdade, na segunda parte, apontado por Tolisso. O Sevilla fica assim no primeiro lugar isolado, com 10 pontos, seguido de Juventus com 8, Lyon com 4 e o Dinamo Zagreb com 0.

Equipa da Jornada

Champions - Dream Team da Jornada 4

Design a site like this with WordPress.com
Iniciar