Aqui estão as dicas do Especialista para a jornada 15 da Liga Portuguesa. Destaque para jogadores do Braga e Vitória de Setúbal, que terão uma sequência favorável de jogos. A evitar, jogadores lesionados e com pouco retorno ofensivo. Melhor mesmo é seguires à letras estas recomendações, que o nosso Especialista tem olho para a coisa.
APOSTAS SEGURAS
RICARDO FERREIRA | D | BRG | 5.0 M | Em 0% das equipas RealFevr
Regressou à titularidade após lesão com uma clean sheet em Alvalade e nas próximas 3 jornadas defronta equipas do fundo da tabela (MOR, NAC, TON). A juntar a isto, o novo treinador dá particular importância ao processo defensivo. A defesa bracarense está de volta aos nossos radares.
JOÃO AMARAL | M | VST | 4.5 m | Em 2% das equipas RealFevr
Na sua época de estreia na Primeira Liga, tem sido uma das revelações da temporada, contabilizando já 3 golos. Nas próximas jornadas defronta Tondela, Boavista e Nacional. É expectável que continue a oferecer retornos ofensivos, incluindo a sua estreia nas assistências para golo. É actualmente o 4º médio mais pontuado e, com o preço de 4.5 M, uma pechincha.
GONÇALO GUEDES | A | BEN | 7.0 M | Em 5% das equipas RealFevr
Esqueçamos por uma jornada apenas o regresso de Jonas. Guedes irá manter a titularidade no onze encarnado, pois a sua influência no jogo da equipa é notória, seja a marcar ou a assistir os colegas de equipa. Com o decorrer do jogo, caso Jonas venha a entrar, poderá ser encostado para um corredor.
A EVITAR
MIGUEL LAYÚN | D | PRT | 6.5 M | Em 36% das equipas RealFevr
É um dos defesas mais caros, perdeu a titularidade desde o regresso de Maxi, está lesionado e esta jornada o jogo da sua equipa não é pontuável. A sério que ainda o tens na tua equipa? Vai lá refazer a tua equipa novamente, se faz favor.
WILLIAM CARVALHO | M | SPO | 7.0 M | Em 13% das equipas RealFevr
Se gostas de passar o jogo a contar recuperações bola, então William Carvalho é o jogador ideal para isso. Nas últimas 5 jornadas, tem uma média de 10 por jogo. Mas pelo seu preço (7.0 M), e por só podermos ter 3 jogadores de cada equipa, terá sempre de dar retornos ofensivos e isso William dificilmente oferece. Talvez num lance de bola parada.
FRANCISCO SOARES | A | VGM | 8.1 M | Em 9% das requipas RealFevr
Nas últimas semanas tem sido vítima de problemas musculares e está em dúvida na visita a Arouca. A juntar a isto, defronta um adversário em clara subida de forma, qualidade de jogo e confiança.
Um Rio Ave em grande forma visita a Luz, no jogo teoricamente mais interessante da 15ª jornada. O Sporting, a precisar de vencer, visita o Restelo, num jogo que pode trazer complicações aos leões. A par destes jogos, há a destacar as estreias nos bancos: Jorge Simão troca o Chaves pelo Braga e fará a sua estreia na recepção ao Moreirense; Ricardo Soares chega ao Chaves para substituir Simão e estreia-se na recepção ao Estoril.
O Porto-Marítimo, que foi antecipado e jogado antes da jornada 14, deu vitória aos dragões por 2–1. Este jogo não conta para a jornada na RealFevr. Não te esqueças de conferir os onzes prováveis e os marcadores de bolas paradas.
BENFICA — RIO AVE [quarta 21, 18h00]
É já hoje às 18h o jogo, teoricamente, mais interessante da jornada. Um Rio Ave em grande forma, com quatro vitórias consecutivas, chega à Luz motivadíssimo para continuar a mostrar serviço. Com o jogo do Porto já realizado, o Benfica sabe que não pode escorregar sob pena de passar o Natal a sentir o bafo do dragão demasiado próximo. Desde que Luís Castro assumiu o comando dos vila-condenses, o Rio Ave só sabe vencer na Liga. Mas o Benfica ainda é primeiro, joga em casa e, no último jogo antes do Natal, vai querer de certeza dar um presente aos seus adeptos. Acima de tudo, espera-se um jogo interessante em que o Rio Ave deverá oferecer uma boa resposta.
NACIONAL — BOAVISTA [quinta 22, 17h00]
Na Choupana, duas equipas a precisar de pontos vão protagonizar um duelo aguerrido. O Nacional tem apenas mais um ponto que o último classificado e está em posição muito frágil. Do lado do Boavista, que leva apenas mais três pontos que o Nacional, a linha de despromoção também parece ainda demasiado próxima. Jogando a segunda jornada consecutiva fora de portas, os axadrezados procurarão dar seguimento ao bom futebol que apresentaram no jogo passado, mas com melhores resultados. O Nacional tentará impor o seu jogo, se não conseguir com a razão será com o coração, como há duas jornadas atrás.
BRAGA — MOREIRENSE [quinta 22, 19h00]
A estreia de Jorge Simão no comando do Braga terá lugar na Pedreira, onde recebem o Moreirense. Depois da derrota pesada na semana passada, na recepção ao Arouca, o Moreirense parte para este jogo sabendo que o favoritismo está todo do lado do Braga. Há executantes de qualidade no Moreirense, como os emprestados Podence e Geraldes, mas o Braga está moralizadíssimo, depois de vencer e ultrapassar na classificação o Sporting. Com um Wilson Eduardo em super-forma, o Braga deverá entrar mandão no jogo, com o intuito de resolver cedo.
FEIRENSE — PAÇOS DE FERREIRA [quinta 22, 19h00]
José Mota foi despedido do comando técnico do Feirense. A equipa vinha já com cinco derrotas consecutivas na Liga e nove no total. O Feirense tem a pior defesa, com 30 golos sofridos, e o pior ataque, com 10 marcados. Orientados por um treinador interino, o Feirense precisa urgentemente de pontos. O Paços tem mostrado alguma irregularidade, mas não vai deixar de tentar explorar as fragilidades do adversário. O Feirense jogará pelo menos mais relaxado, por não ter um treinador na corda bamba, o que pode empurrar a equipa para uma exibição melhor que as anteriores.
BELENENSES — SPORTING [quinta 22, 21h00]
Com a pequena crise que se instalou em Alvalade, ganhar no Restelo é fundamental para tranquilizar os ânimos antes do Natal. Os leões perderam o terceiro lugar para o Braga, houve lenços brancos e a Juve Leo até foi falar com os jogadores ao treino. Do lado do Belenenses, a equipa tentará explorar o facto de a pressão estar toda do lado do Sporting. Os azuis do Restelo Ainda só perderam um jogo em casa e têm apenas mais um golo sofrido do que o Sporting na Liga. No ataque é que a coisa está pior, sendo que são o pior da liga, a par do Feirense. O Sporting chegará pressionado e a forma como vai lidar com essa pressão será a chave da partida.
CHAVES — ESTORIL [quinta 22, 21h00]
A estreia de Ricardo Soares no Chaves, após a saída de Jorge Simão para o Braga, dar-se-á frente ao Estoril que também mudou recentemente. Pedro Gómez Carmona fará o seu segundo jogo no comando dos canarinhos, depois de perder em casa com o Benfica. O Estoril não esteve mal nessa partida e podia até ter saído com um empate. O discurso do técnico espanhol é ambicioso e refrescante para o futebol português. Veremos se a pretensão de vencer e praticar um futebol ofensivo será realmente levada à prática. Certo é que esta deslocação será muito complicada, porque apesar da mudança técnica o Chaves já traz processos enraizados.
V. SETÚBAL — TONDELA [sexta 23, 19h00]
Depois de alguns momentos muito bons em Guimarães, apesar de ter saído derrotado, o Vitória de Setúbal recebe o último, numa boa oportunidade para regressar aos triunfos. A qualidade superior do meio-campo e ataque sadinos fazem com que o Vitória seja o claro favorito para este jogo, mas as fragilidades defensivas terão de começar a ser mitigadas. O Tondela já provou ser perigoso no contra-ataque, com jogadores velozes que podem causar mossa. Ainda assim, se conseguirem impor o seu jogo, o Vitória não deverá deixar escapar a vitória.
AROUCA — V. GUIMARÃES [sexta 23, 21h00]
A excelente caminhado do Vitória de Guimarães, que já tem tantos pontos como o Sporting, tem aqui mais uma batalha interessante. O Arouca começou mal, mas tem vindo a recuperar a boa forma e vem de uma vitória convincente em Moreira de Cónegos. Numa fase da época em que se começam a definir os clubes que vão lutar pela manutenção, o Arouca quer garantir mais pontos, para evitar essa batalha. Por seu lado, o Vitória está apostado em garantir o lugar europeu e tem mostrado um excelente futebol. Antes do Natal, este poderá ser um excelente jogo de futebol para abrir o apetite.
O Braga regressou ao pódio, desta vez à custa do Sporting. Já o tinha feito antes, após escorregadela do Porto, mas desta vez foi por influência directa. Em processo de mudança de comando, de Peseiro para Jorge Simão, o Braga foi ganhar a Alvalade orientado por Abel Ferreira. Com as vitórias de Benfica e Porto, os leões atrasam-se face ao grupo da frente. Nos outros jogos, destaque para mais uma vitória do Vitória de Guimarães, que iguala os leões na tabela, e para a quarta vitória consecutiva do Rio Ave. No final do post, confere a equipa da semana.
PAÇOS DE FERREIRA 1–0 BELENENSES
Na abertura da jornada, na Mata Real, Paços de Ferreira e Belenenses protagonizaram um jogo equilibrado, com poucos lances de perigo evidente. Na primeira parte, as ocasiões dividiram-se, sendo que nenhuma foi particularmente clamorosa. No segundo tempo, o Paços marcou cedo, aos 50 minutos. Welthon aproveitou uma recuperação lenta de Yebda, que deixou o atacante do Paços em posição legal na cara do golo, e não perdoou. O Belenenses foi a equipa que mais rematou, mas o desacerto geral fez com que o resultado não fosse além do 1–0.
MOREIRENSE 1–4 AROUCA
Com o Moreirense a entrar perdulário no jogo, nomeadamente o atacante Boateng, o Arouca foi letal nas ocasiões de golo de que dispôs. Logo aos 7 minutos, Jorge Intima encostou para o golo após cruzamento de Mateus. Boateng desperdiçou mais ocasião clara pouco depois e voltou a ser penalizado. Desta vez foi Intima a assistir Mateus, que encostou para o 0–2 com que se chegou ao intervalo. Após o descanso, Boateng redimiu-se com um cabeceamento colado, reduzindo para os da casa. Mas o show de Intima ainda ia só a meio. Menos de cinco minutos depois do golo do Moreirense, o extremo guineense fez o seu segundo na partida. Boateng atirou mais uma bola ao poste e Intima fechou as contas. Um hat-trick e uma assistência que fazem dele o homem da jornada.
ESTORIL 0–1 BENFICA
Num jogo onde o Benfica teve a bola muito mais tempo que o adversário, o Estoril não deixou de causar perigo quando conseguiu aproximar-se da baliza de Ederson. Os encarnados iam desperdiçando oportunidades e, à passagem da meia hora, na sequência de um livre, um cabeceamento estorilista levou a bola ao poste. No segundo tempo, a toada manteve-se, e aos 60’, Cervi finta um adversário na área que, em carrinho, corta a bola com o braço. Na conversão do penálti, Raul Jiménez não perdoou e fez o único golo da partida. O Estoril, na estreia de Pedro Gómez Carmona no banco, ainda dispôs de ocasiões para marcar, nomeadamente uma já depois do minuto 90, com um cabeceamento isolado a sair ao lado.
TONDELA 1–1 BOAVISTA
No Estádio João Cardoso, assistiu-se a um jogo com duas partes muito distintas. Na primeira, a equipa da casa, o Tondela, dominou as operações. Teve mais bola, chegou mais vezes à área do Boavista e rematou muito mais. Mas os remates saíam desinspirados, para fora ou sem verdadeiro perigo, e o golo não surgia. Foi em cima da hora de fecho do primeiro tempo que, num livre directo, Lystcov bateu Agayev, com um remate potente e colocado. A segunda parte trouxe um boavista muito mais perigoso e determinado em inverter o resultado. Ao Tondela valeu o guardião Cláudio Ramos, que negou vários golos aos axadrezados. Aos 88’, contudo, nada pôde fazer face a uma remate de Anderson Carvalho, que igualou a partida e determinou a divisão de pontos.
RIO AVE 2–1 NACIONAL
Vindo de três vitórias consecutivas para a Liga, o Rio Ave não desperdiçou a recepção ao Nacional para selar a quarta. A primeira parte do jogo no Estádio dos Arcos foi muito fraca. O Rio Ave teve muito mais bola, mas lances de perigo nem vê-los. Na entrada para o segundo tempo, os vila-condenses entraram com outra determinação. Aos 49 minutos, na sequência de um canto, Aly Ghazal fez o auto-golo (o seu terceiro da época!) que deu vantagem ao Rio Ave. Um minuto depois, Krovinovic num remate colocado deixa o guardião do Nacional pregado ao relvado, fazendo o 2–0. Com a vantagem mais tranquila, o Rio Ave recuou e o Nacional ficou mais atrevido. Aos 72 minutos, Willyan fez o golo dos insulares, mas a equipa de Manuel Machado não foi além disso.
V. GUIMARÃES 3–1 V. SETÚBAL
No duelo de Vitórias que teve lugar em Guimarães, a equipa da casa foi a mais eficaz. Numa primeira parte equilibrada e sem grandes ocasiões, valeu o golo de João Pedro. Remate rasteiro e colocado, aos 32 minutos, sem hipóteses para Varela, dando vantagem ao Vitória de Guimarães. Na segunda parte, o Vitória de Setúbal foi a equipa dominadora. Com mais posse de bola e mais remates, os sadinos chegaram à igualdade aos 70 minutos, com um cabeceamento de Edinho. Mas logo depois do empate, os vimaranenses tiveram uma reacção contundente e letal para as aspirações sadinas. Raphinha aos 72 e Hernâni aos 79, com dois belos golos, mostraram que o Vitória de Guimarães não abdicava dos três pontos. Mais uma vitória do conjunto de Pedro Martins, que igualou o Sporting na classificação.
SPORTING 0–1 BRAGA
No jogo grande da jornada, o Sporting recebeu um Braga em processo de transição de treinador. Depois de despedido José Peseiro, e com Jorge Simão confirmado na sucessão, o Braga chegou a Alvalade orientado por Abel Ferreira. Apesar do domínio na partida, o Sporting pareceu sempre uma equipa pouco esclarecida e com falta de ideias para chegar ao golo. Houve boas oportunidades desperdiçadas, mas a mais clara da primeira parte foi do Braga, quando Wilson Eduardo ultrapassou Patrício, mas adiantou muito a bola e já não conseguiu atirá-la para a baliza. No segundo tempo, a mesma toada. O lance mais perigoso foi um remate de Gelson, de cabeça, ao poste. Mas o Braga também atirou uma ao poste. Na sequência desse lance, aos 70 minutos, a bola chega a Wilson Eduardo que puxa a culatra atrás e faz um remate forte de fora da área, dando vantagem aos visitantes. O Sporting não conseguiu ir para cima do adversário e saiu derrotado, caindo para quarto lugar, ultrapassado pelo Braga.
MARÍTIMO 2–0 CHAVES
A travessia do deserto do Feirense continuou no Estádio dos Barreiros. Num jogo morno e com poucas ocasiões, o Marítimo foi sempre a equipa dominadora. O primeiro golo surgiu aos 23 minutos, com Maurício Antônio a cabecear para o fundo das redes na sequência de um conto. Aos 40’, novamente num canto, novamente Maurício Antônio a cabecear para golo. No segundo tempo, sem conseguer inverter a tendência do jogo, o Feirense ainda se viu reduzido a dez unidades, com a expulsão de Tiago Silva. Até ao fim, não houve mais golos. Futebol, também houve pouco. O Feirense soma a quinta derrota consecutiva na Liga e está no penúltimo lugar da tabela.
PORTO 2–1 CHAVES
No jogo que encerrou a jornada, o Porto recebeu o Chaves, num jogo emocionante. Para essa emoção, muito contribuiu a grande atitude da equipa visitante. Embora o Porto tenha dominado a partida, a equipa mais perigosa na primeira parte foi mesmo o Chaves. O golo de Rafael Lopes, aos 13 minutos, foi o mote, mas a equipa não se encostou à vantagem. De facto, podia tê-la ampliado por várias ocasiões, mas Casillas foi travando as investidas. No segundo tempo, o Porto foi mais agressivo e deu menos chances aos flavienses. Mesmo assim, o golo da igualdade só apareceu aos 72 minutos. O recém entrado Laurent Depoitre cabeceou forte após cruzamento de Alex Telles. Cinco minutos depois, Danilo enviou um míssila de fora da área que só parou no fundo das redes, estabelecendo o resultado final.
Cá estão as dicas do Especialista para a jornada 14. O destaque desta semana são dois jogadores do Vitória de Setúbal nos jogadores a evitar. A deslocação a Guimarães é um jogo complicado para os sadinos e há jogadores que perderam a titularidade que ainda estão em muitas equipas.
APOSTAS SEGURAS
Marvin Zeegelar | D | SPO | 5.5 M | Em 0% das equipas RealFevr
Parece ter ganho definitivamente a titularidade no lado esquerdo da defesa leonina. E a confiança para subir pelo seu corredor também está em alta, como prova a assistência no jogo da Taça. Pode vir a ser um bom diferencial em relação à dupla de centrais e com a vantagem de ser um milhão mais barato.
Rafa Silva | M | BEN | 8.4 M | Em 9% das equipas RealFevr
De regresso à equipa, deixou os adeptos a salivar com as suas arrancadas e com a assistência para Salvio no dérbi. Com a lesão do argentino, a sua titularidade é garantida frente a um adversário em transição de comando técnico.
Emmanuel Boateng | A | MOR | 5.5 M | Em 0% das equipas RealFevr
Ganhou a titularidade nas últimas duas jornadas e tem correspondido com golos, marcando 3 golos nas últimas 4 jornadas e com uma média de 1 golo/ 51 minutos. Enfrenta uma defesa longe da segurança e coesão da temporada passada. Aqui está uma excelente opção para 3º avançado. É aquele avançado barato para encaixar numa frente ofensiva com 2 avançados caros.
A EVITAR
Frederico Vênancio | D | VST | 5.1 M | Em 21% das equipas RealFevr
No regresso às vitórias do Vitória, Frederico Venâncio foi relegado para o banco de suplentes e a verdade é que a sua equipa não sofreu golos. Sendo assim, é expectável que José Couceiro volte a apostar no mesmo quarteto defensivo. A juntar a isto, esta jornada é um duelos de Vitórias, um jogo que promete golos.
Matheus Índio | M | EST | 4.5 M | Em 9% das equipas RealFevr
Se o adversário desta jornada já é desaconselhável, o seu rendimento também não tem ajudado. Na última jornada foi inclusive substituído ao intervalo. Aliás, com a mudança de treinador, nem sabemos se irá manter a titularidade.
André Claro | A | VST | 7.6 M | Em 7% das equipas RealFevr
Tem perdido influência na equipa e, recentemente, a titularidade no ataque para o veterano Edinho, que tem correspondido com golos. Pelo seu preço, existem melhores opções no mercado actualmente.
O Braga vai a Alvalade com treinador interino. O jogo grande da jornada terá Abel Ferreira em vez de José Peseiro, a última vítima das chicotadas psicológicas. Com a provável contratação de Jorge Simão para o lugar, também o Porto — Chaves terá esse aliciante de ser, provavelmente, a despedida do técnico antes de rumar a Braga. Quanto ao Benfica, apadrinhará a estreia de Pedro Gómez Cardona como treinador do Estoril. O Natal está aí à porta: haverá mais algum treinador a passar a consoada no desemprego?
PAÇOS DE FERREIRA — BELENENSES [sexta 16, 20h30]
O Paços de Ferreira já arrumou a questão do treinador. Vasco Seabra deixa de ser um mero treinador interino de transição para assumir o comando até final da temporada, como comunicou a direcção. Com mais tranquilidade, os castores não querem desperdiçar a oportunidade de vencer na recepção ao Belenenses. Os do Restelo não perdem para a Liga há quatro jornadas, mas a equipa tem-se mostrado mais forte em casa. Aliás, tal como o Paços, que ainda só perdeu um jogo na Mata Real. Com estes ingredientes, há um ligeiro ascendente para os pacenses.
MOREIRENSE — AROUCA [sábado 17, 18h15]
Duas equipas muito irregulares encontram-se no Minho, Moreirense e Arouca. Não é nada fácil prever o que acontecerá neste duelo. Em casa, o Moreirense só ganhou uma vez, mas o Arouca também só venceu uma vez fora de portas. A equipa de Inácio conta com um Daniel Podence inspiradíssimo, que tem sido preponderante nas últimas jornadas, com golos e assistência. A equipa de Lito Vidigal ainda procura a forma da época passada, quando conquistou um lugar europeu. Será preciso um Arouca muito forte para contraria a vantagem dos da casa.
ESTORIL — BENFICA [sábado 17, 20h30]
Depois do despedimento de Fabiano Soares, o Estoril anunciou a contratação de um técnico espanhol desconhecido de toda a gente: Pedro Gómez Carmona. É a estreia deste como técnico principal, sendo que desempenhava actualmente funções de secretário-técnico no Valencia. O jogo contra o Benfica é, ao mesmo tempo, o jogo perfeito para começar e o pior. É perfeito porque o técnico não tem pressão: ninguém lhe exige que vença. É mau, porque ninguém gosta de começar com uma derrota, e a recepção ao tri-campeão dificilmente não acabará em derrota. Moralizados com a vitória frente aos rivais e com a passagem na Taça, o Benfica vai jogar para resolver cedo e é o claro favorito.
TONDELA — BOAVISTA [domingo 18, 16h00]
O último classificado Tondela recebe um Boavista em crise de resultados. Duas equipas que precisam de amealhar pontos com urgência, sob pena de começarem a ficar para trás, protagonizarão um jogo que não se prevê que tenha grande qualidade futebolística. Nas últimas cinco jornadas, o Tondela venceu um jogo e perdeu quatro. O Boavista vem de três derrotas consecutivas. O factor casa poderá desempenhar um papel importante, mas o Boavista, que já passou por uma mudança de treinador, precisa de apresentar resultados que justifiquem a mudança. Miguel Leal começou bem, mas está a estagnar. Mais uma derrota pode deixar os axadrezados muito perto da zona de descida.
RIO AVE — NACIONAL [domingo 18, 16h00]
Depois da vitória épica na jornada passada, em casa, o Nacional tem agora uma deslocação muito complicada. Nas trocas de treinador que já houve na Liga, até agora, a chegada de Luís Castro ao Rio Ave está a ser a que produziu melhores resultados. Com três vitórias consecutivas, os vila-condenses têm aqui uma excelente hipótese de atingir as quatro, antes da visita ao Benfica. Seria um número fantástico para um Rio Ave que passou muitas jornadas sem vencer e que já ocupa o 6º lugar. Às portas de um lugar europeu, Castro não deverá abdicar de pressionar um Nacional que já mostrou muitas fragilidades defensivas e falta de objectividade no ataque.
V. GUIMARÃES — V. SETÚBAL [domingo 18, 18h00]
No duelo entre Vitórias, que terá lugar no D. Afonso Henriques, o de Guimarães é favorito face ao de Setúbal. A equipa de Pedro Martins ocupa o quinto lugar, a apenas 2 pontos do Braga e 3 do Sporting. Os vimaranenses, contudo, têm-se dado melhor nos jogos fora e sofrem muitos golos em casa. O Vitória de Setúbal deverá tentar explorar esta fragilidade, mas precisa de mais do que inspiração à frente: precisa também de conseguir travar os perigosos atacantes do V. Guimarães. O favoritismo está do lado da equipa da casa, mas os visitantes, se tiverem inspiração, poderão ajudar a fazer deste um dos duelos mais interessantes da jornada.
SPORTING — BRAGA [domingo 18, 20h15]
A mais recente chicotada psicológica da Liga ocorreu no Braga. Peseiro foi despedido e, ao que tudo indica, Jorge Simão, do Chaves, será o sucessor. Mas na visita a Alvalade, os bracarenses serão orientados por Abel Ferreira, o ex-sportinguista que orientava a equipa B bracarense. Este factor poderá tornar menos interessante aquele que era o jogo grande da jornada. Ainda assim, Abel não deverá fazer muito mais do que manter os princípios enraizados da equipa. O Braga está apenas a um ponto dos leões, pelo que a equipa de Jesus não pode vacilar neste jogo. Com o óbvio favoritismo dos da casa, o Sporting tem de ser eficaz no ataque e atento na defesa aos perigosos atacantes do Braga.
MARÍTIMO — FEIRENSE [segunda 19, 17h30]
Com o jogo da próxima jornada já realizado — derrota no Dragão — o Marítimo tem duas derrotas consecutivas. A recepção ao Feirense é o jogo perfeito para regressar aos triunfos. O Feirense tem a pior defesa da prova (28 golos sofridos), mas o Marítimo tem o pior ataque (apenas 9 golos marcados, em igualdade com o Arouca). Com o castigo a Dyego Sousa (novamente) levantado, o avançado pode ser peça importante para reenquadrar os insulares no caminho das vitórias. O Feirense até se dá melhor fora de portas do que em casa, mas o penúltimo lugar que ocupa espelha as fragilidades desta equipa. O Marítimo é favorito.
PORTO — CHAVES [segunda 19, 20h00]
Com a vitória sobre o Marítimo, no jogo antecipado da jornada 15, o Porto somou a terceira vitória consecutiva, afastando o cenário de crise que se instalara. O Chaves tem feito um excelente campeonato, o que fez com o Braga visse em Jorge Simão o treinador ideal para substituir Peseiro. Naquele que deverá o último jogo de Simão no comando do Chaves, o técnico certamente gostaria de abandonar os transmontanos com um bom resultado. O Dragão seria o cenário perfeito para isso, mas é preciso que o Porto deixe. Os dragões têm um Brahimi recuperado para a sua boa forma, a marcar golos e a assistir. O favoritismo é todo dos azuis e brancos, mas a despedida de Simão do Chaves poderá apimentar esta partida.
O Benfica reforçou a liderança na jornada 13. A jogar em casa, os encarnados conseguiram levar de vencida os rivais de Alvalade, com um 2–1 num jogo bastante equilibrado. Com isto, os leões caíram para 3º lugar, ultrapassados por um Porto que goleou em Santa Maria da Feira. Nos restantes jogos, destaque para o comeback do Nacional, que deu a volta a um 0–2 para acabar a vencer 3–2, e para a terceira vitória consecutiva (!) do Rio Ave de Luís Castro. Poucas chicotadas psicológicas correm tão bem (até ver). No final do post, a habitual equipa da semana.
V. SETÚBAL 2–0 ESTORIL
Na abertura da jornada, em Setúbal, assistiu-se a um jogo equilibrado, quer nos dados estatísticos, quer nas oportunidades de golo. A diferença esteve na eficácia. O Estoril foi a equipa que criou mais oportunidades na primeira meia-hora de jogo, mas quem chegou ao golo foi o Vitória. Na recarga a um remate forte que Moreira não segurou, João Amaral cabeceou para o fundo das redes. No segundo tempo, foram precisos apenas 5 minutos para que o Vitória voltasse a marcar, pelo veterano atacante Edinho. O Estoril não baixou os braços e tentou inverter o rumo da partida, com os sadinos a explorarem o contra-ataque, mas o resultado não se alterou até ao final.
BELENENSES 1–0 MARÍTIMO
O Belenenses recebeu o Marítimo e conseguiu fazer um jogo relativamente tranquilo. Com as melhores ocasiões de golo, os azuis do Restelo chegaram à vantagem aos 28 minutos, por intermédio de Gerso Fernandes. O Marítimo reagiu como pôde, mas os insulares nunca criaram verdadeiro perigo junto às redes de Joel Pereira. Com a vantagem mínima, o Belenenses também tentou um golo que desse mais tranquilidade, mas no final o 1–0 foi suficiente para arrecadar os três pontos.
CHAVES 2–1 MOREIRENSE
Chaves e Moreirense protagonizaram um duelo aguerrido e equilibrado, com oportunidades de parte a parte. A equipa da casa foi a que entrou com mais determinação, chegando com perigo à baliza adversária por várias ocasiões. O golo surgiu aos 16 minutos, num excelente pontapé de bicicleta de Willian. O Moreirense foi atrás do resultado, comandado pelo já habitual Daniel Podence. A igualdade foi conseguida aos 33’, com Podence a assistir Boateng, que rodou na área, com classe, e atirou para o fundo das redes. No segundo tempo, o golo podia ter caído para qualquer lado e o empate seria um resultado justo. Mas aos 92, Rafael Lopes cabeceou junto ao poste, dando os três pontos ao Chaves.
BOAVISTA 1–2 V. GUIMARÃES
No Estádio do Bessa, quem tiver chegado atrasado perdeu dois golos. O Vitória de Guimarães marcou logo aos 3 minutos, com Texeira a desviar de cabeça um canto de Raphinha. Dois minutos depois, canto para o Boavista, Iuri Medeiros a cobrar e Philipe Sampaio, de cabeça, a fazer o empate. Com um início tão empolgante, ninguém esperava a primeira parte sem chances que se seguiu. No segundo tempo, o jogo continuou dividido, com as equipas a chegarem com mais perigo à baliza adversária. Aos 68’, num livre directo frontal para o Vitória, Hurtado aponta o segundo dos visitantes, com Agayev a parecer mal-batido. O Boavista foi a equipa mais perigosa até ao fim, mas não conseguiu evitar a derrota.
NACIONAL 3–2 TONDELA
Os dois últimos encontraram-se na Choupana, e a primeira parte do Nacional foi para esquecer. Começou no aquecimento, quando o melhor marcardo do Nacional, Hamzaoui, se lesionou e teve de sair da ficha de jogo. Aos 23 minutos, o Tondela adiantou-se no marcador, com Wagner a aproveitar uma bola perdida na área. Pouco depois, à meia-hora, Miguel Cardoso aumentou a vantagem com um remate potente. O mesmo Miguel Cardoso teve uma ocasião soberana para aumentar ainda mais a vantagem, mas desperdiçou. Mas o Nacional foi buscar forças ao intervalo e voltou com outra atitude. Aos 62 minutos, um auto-golo de Kaká reduziu a desvantagem. Três minutos depois, César fez o golo da igualdade. Quando o empate já parecia ser o resultado final, Bonilla concluiu a reviravolta do Nacional, aos 89. Os insulares conseguem escapar da zona de despromoção e o Tondela é agora o último.
FEIRENSE 0–4 PORTO
A história da visita do Porto ao Feirense teve o seu capítulo decisivo logo aos 3 minutos, quando é assinalado penálti para o Porto, com expulsão de Ícaro. André Silva fez o golo e a única dúvida que restava era quantos mais marcaria o Porto. O Feirense, contudo, não desistiu da sua filosofia de jogo e podia ter empatado, num remate de Tiago Silva ao poste. Depois, Brahimi aumentou a vantagem. No segundo tempo, primeiro Marcano e depois André Silva, no bis, confirmaram aquilo que parecia óbvia desde o minuto 3. Perto do fim da partida, nova ocasião para o Feirense, nova bola na barra. Platiny, com muito espaço na área, rematou com violência, deixando o ferro da baliza de Casillas a tremer.
BENFICA 2–1 SPORTING
O jogo grande da jornada disputou-se na Luz e foi uma boa partida de futebol, com oportunidades para ambas as equipas. O Benfica adiantou-se no marcador aos 24 minutos, num contra-ataque rapidíssimo conduzido por Guedes, com Rafa a assistir de trivela para a conclusão de Salvio. O Sporting foi atrás do prejuízo, mas as redes não balançaram mais antes do intervalo.
O início da segunda parte foi frenético, com Bas Dost a rematar ao poste e o Benfica, logo de seguida, respondendo com eficácia. Nélson Semedo sobre à linha de fundo e cruza para Raul Jiménez cabecear para o 2–0. A pontaria dos atacantes benfiquistas penalizava a falta de eficácia de um Sporting com mais ataques e remates. Joel Campbell, que entrou ao intervalo, foi o grande agitador do ataque leonino e foi dos seus pés que saiu o cruzamento para o golo de Bas Dost, aos 69. Daí até ao fim houve mais ocasiões para ambas as equipas, mas o resultado estava fechado. Os encarnados cimentaram a liderança e o Sporting caiu para 3º, ultrapassado pelo Porto.
BRAGA 3–0 PAÇOS DE FERREIRA
Num jogo onde queria espantar a desilusão da eliminação europeia, o Braga teve uma contrariedade muito cedo. Aos 7 minutos, Stojiljkovic lesionou-se e teve de sair. Aconteceu que o homem que entrou, Rui Fonte, seria a figura do encontro. Não precisou de dez minutos para fazer o primeiro da partida, aos 16, respondendo a um bom cruzamento rasteiro de Wilson Eduardo. Pouco depois, foi Ricardo Horta a abrir o livro, aumentando a vantagem com um golaço: remate em arco do bico da área, sem hipóteses para o guardião do Paços. Com o Braga a dominar a partida, sem que o Paços tenha causado perigo, o 3–0 surgiu com naturalidade. Novamente Wilson Eduardo a lançar Rui Fonte que, na cara do golo, não perdoou. A vitória convincente do Braga deixa os arsenalistas a apenas 1 ponto do Sporting, com quem jogarão na próxima ronda.
AROUCA 0–2 RIO AVE
A jornada encerrou com um Arouca — Rio Ave em que os golos só apareceram no final da partida. A primeira parte teve ascendente da equipa da casa, que chegou com mais perigo à baliza adversária. Ainda assim, não houve ocasiões claras e o nulo era um resultado aceitável face à fraca qualidade ofensiva. No segundo tempo, o Rio Ave teve mais bola e criou mais oportunidades, mas o golo continuava a não aparecer. O momento de viragem foi aos 75 minutos, quando Artur Moreira, do Arouca, viu o vermelho directo por uma entrada muito dura sobre Roderick. A jogar contra dez, os vila-condenses galvanizaram-se e foram à procura da terceira vitória consecutiva na Liga. O golo, contudo, surgiu apenas aos 89 minutos. Cruzamento da esquerda e Nelsinho faz uma desastrosa tentativa de alívio que atira a bola em rosca para a sua baliza. No último lance da partida, o Rio Ave ainda ampliou a vantagem, com um cabeceamento de Ronan Jerónimo.
O Especialista volta a trazer as dicas para a Liga Portuguesa. Em jornada de dérbi Benfica — Sporting, o destaque vai para o Porto. Com um jogo teoricamente fácil, há dois jogadores dos dragões nas apostas seguras. Confere aqui as recomendações do nosso Especialista.
APOSTAS SEGURAS
Iván Marcano | D | PRT | €6.0M | Em 4% das equipas RealFevr
Com apenas um golo sofrido nas últimas 6 jornadas, o novo capitão do Porto, defronta um dos piores ataques como visitado, com apenas 3 golos marcados, o Feirense. A juntar a isto, Marcano é uma das referências ofensivas nos cantos, podendo assim dar retornos defensivos e ofensivos.
Yacine Brahimi | M | PRT | €11.0M | Em 1% das equipas RealFevr
O mágico argelino é substituto natural de Otávio. Moralizado por imitar o seu compatriota Madjer, com um golo de calcanhar, e com o aproximar da CAN, a capacidade individual de Brahimi poderá fazer a diferença frente à pior defesa da Liga. Com apenas 1% dos treinadores da Realfevr a apostarem nele, é o diferencial perfeito.
Okacha Hamzaoui | A | NAC | €5.5M | Em 1% das equipas RealFevr
Num jogo vital para os alvi-negros saírem do último lugar, só a vitória interessa. Ainda sem retornos ofensivos (golos ou assistências) na Choupana, este é o jogo ideal para acabar com esses registos.
A EVITAR
Álex Grimaldo | D | BEN | €5.5M | Em 36% das equipas RealFevr
Com as recentes notícias de que só volta em 2017, o mini-Alba irá perder pelo menos 3 jogos da Liga, na melhor da hipóteses. Com 36% nas escolhas dos nossos treinadores, não vale a pena ficar com Grimaldo guardado no banco à espera do seu regresso.
Otávio | M | PRT | €8.5M | Em 26% das equipas RealFevr
Deverá continuar de fora esta jornada por problemas físicos. A juntar a isso, a sua influência na equipa tem decrescido com a inclusão de Diogo Jota e a alteração do sistema táctico. O brasileiro joga agora em zonas mais recuadas, e de construção de jogo, o que faz com que apareça menos em zonas de finalização ou possa fazer assistências para golo.
Welthon | A | PFE | €6.0M | Em 10% das equipas RealFevr
O brasileiro tem sido uma das boas revelações da temporada. Contudo, esta não parece ser a melhor jornada para apostar no ataque pacense, pois o Braga deverá querer limpar a má imagem deixada na Liga Europa. Para isso terá de fechar os caminhos para a baliza de Marafona, que em dia sim é uma autêntica muralha.
A liderança está em jogo, há 13ª jornada! Depois da derrota nos Barreiros, o Benfica viu o Sporting aproximar-se, estando agora apenas a 2 pontos. O dérbi da capital disputa-se no Estádio da Luz, onde os leões venceram 3–0 na época passada. Na Europa, as duas equipas perderam, mas com sortes diferentes: o Benfica avançou para os oitavos da Champions e o Sporting nem à Liga Europa vai. Se quem ganha é quem chega pior (dedicámos quase um podcast completo a escamotear o mau momento dos encarnados), os dois clubes esforçaram-se para garantir esse estatuto. O que só prova que este pode ser um dos clássicos mais escaldantes dos últimos tempos.
Mas há mais futebol nesta jornada, com alguns jogos bastante interessantes. Confere aqui a antevisão completa e não te esqueças de espreitar os onzes prováveis (onde estão também os indisponíveis e destaques) e os marcadores de bolas paradas. Olha que o Marega está de volta!
V. SETÚBAL — ESTORIL [sexta 9, 20h30]
Depois de duas derrotas consecutivas, o Vitória sadino não terá um jogo fácil. Nas últimas 9 jornadas, os setubalenses venceram apenas um! O Estoril não perde para a Liga há quatro jornadas, tendo vindo a fazer uma recuperação interessante, depois de um início titubeante. Os canarinhos chegam com mais 2 pontos que o Vitória e ocupam o 9º lugar. A equipa da Linha de Cascais parece apostada em garantir cedo mais uma época tranquila e será preciso um Vitória mais forte e mandão do que tem sido para contrariar os pupilos de Fabiano Soares.
BELENENSES — MARÍTIMO [sábado 10, 11h45]
Moralizado pela vitória frente ao Benfica, o Marítimo visita o Belenenses à procura de dar continuidade ao bom momento. Num campo sempre complicado, os maritimistas encontram uma equipa bastante inconstante, não só em resultados, mas em qualidade do futebol jogado. Os insulares têm feito uma excelente campanha, desde que Daniel Ramos assumiu o comando técnico. A prova disso são os 17 pontos que a equipa leva, quando à 5ª jornada tinha apenas 3. Veremos se o Belenenses consegue pôr um travão e impor o seu futebol.
CHAVES — MOREIRENSE [sábado 10, 18h15]
O Chaves é uma das melhores defesas da Liga. Os transmontanos sofreram 10 golos até agora (os mesmos que Sporting; só o Benfica e o Porto têm melhor registo) e têm apenas 2 derrotas na Liga (apenas uma a mais que os três grandes). Mas a equipa ganhou apenas 3 jogos: o resto são empates. O Moreirense venceu todos os jogos desde que Augusto Inácio assumiu o comando e este pode ser um duelo muito interessante. A axadrezados verdes escaparam à zona de despromoção e agora querem começar a escalar a tabela. Mas o campo do Chaves é um terreno onde é muito difícil vencer. Será mais um empate (seria o quinto consecutivo!) para o Chaves?
BOAVISTA — V. GUIMARÃES [sábado 10, 20h30]
O excelente momento do Vitória de Guimarães foi travado nas duas últimas jornadas, com uma derrota em Tondela e um empate caseiro frente ao Chaves. O Boavista vem de duas derrotas consecutivas e está a precisar de inverter de tendência. A grande novidade é o regresso do melhor marcador da Liga, o vimaranense Marega. Temos, por isso, ingredientes suficientes para este duelo entre dois históricos do nosso campeonato. Será, certamente, um jogo aguerrido, entre duas equipas lutadoras. Veremos se a garra axadrezadas se impõe aos bons executantes que Pedro Martins tem na equipa.
FEIRENSE — PORTO [domingo 11, 16h00]
Depois da vitória caseira, e dramática, frente ao Braga, o Porto goleou o Leicester e garantiu o apuramento para os oitavos da Champions. A visita ao terreno do Feirense parece ser uma boa oportunidade para Nuno Espírito Santo afastar de vez o cenário de crise que se instalava no dragão. Sem vencer na Liga há sete jornadas, só uma grande surpresa fará com que o Feirense consiga travar o Porto. As fichas estão todas na equipa visitante.
NACIONAL — TONDELA [domingo 11, 16h00]
Na jornada passada houve um duelo entre os dois últimos. A derrota do Nacional em Moreira de Cónegos afundou ainda mais os madeirenses. Agora, o penúltimo é o Tondela, pelo que o duelo entre últimos tem aqui mais um capítulo, com um protagonista novo. A equipa de Manuel Machado não vence há seis jogos e não pode desperdiçar esta oportunidade. Uma vitória pode tirar os insulares da zona de despromoção, mas a Choupana tem tido muito poucas alegrias esta época. Difícil de prever, este confronto entre últimos.
BENFICA — SPORTING [domingo 11, 18h00]
Depois do duelo de últimos, o duelo de primeiros. O Benfica vem de duas derrotas, uma nos Barreiros e outra em casa, frente ao Napoli. O Sporting reduziu a desvantagem para apenas dois pontos, o que significa que a vitória dos leões garante mudança de líder. Como se diz que quem chega pior é que ganha, o Sporting resolveu baralhar essas contas, perdendo na Polónia com o Legia, dizendo adeus à Europa. A derrota encarnada, apesar de tudo, não impediu a equipa de seguir para os oitavos da Champions. Impossível de prever, como todos os dérbis, o jogo grande da jornada será certamente escaldante, sobretudo porque a liderança está em causa.
BRAGA — PAÇOS DE FERREIRA [domingo 11, 20h15]
Com o orgulho ferido depois da eliminação da Liga Europa, o Braga procurará regressar de imediato às vitórias. Pela frente encontra um Paços de Ferreira que pôs fim à seca da vitórias na jornada transacta. Dez pontos separam as duas equipas, o que demonstra a superioridade do Braga. O Paços tem sido uma equipa irregular, alimentada pelo talento de jogadores como Pedrinho e Welthon. É expectável que o Braga imponha o seu futebol, para curar as feridas que a eliminação europeia causou.
AROUCA — RIO AVE [segunda 12, 20h00]
A jornada encerra com um jogo entre duas equipas em recuperação. Depois de arranques instáveis, Arouca e Rio Ave (estes com alteração no comando técnico) estão em processo de crescimento. Ambas as equipas vêm de duas vitórias consecutivas na Liga e certamente que ambas querem dar continuidade ao bom momento. Os da casa trazem menos 3 pontos que os visitantes, pelo que a vitória deixaria o Arouca em lugares mais tranquilos. Sem quererem perder o momentum que atravessam, o empate é um resultado bastante possível. A ver vamos se alguma das formações leva mais vontade de vencer do que de não perder.
Dos três clubes portugueses, dois avançam para os oitavos de final, Benfica e Porto. O outro, o Sporting, falhou o acesso à Liga Europa. Com muita coisa já decidida à entrada para esta jornada final da fase de grupos, a eliminação do Sporting é mesmo uma das grandes surpresas. A outra surpresa foi o PSV, que não conseguiu bater o Rostov em casa e cedeu assim o lugar de Liga Europa aos russos. Fica aqui com o resumo do que se passou nos 8 grupos. (Já voltamos a actualizar o artigo com a Dream Team da jornada.)
GRUPO A
Com os apurados já definidos, faltava definir quem passava em primeiro e quem ia à Liga Europa. O Arsenal foi à Suíça bater o Basel por 1–4, deixando os suíços fora da Liga Europa. Com um hat-trick do avançado Lucas Pérez e um golo de Alex Iwobi, os gunners garantiram o primeiro lugar no grupo. O PSG ajudou à festa, não indo além de um empate caseiro frente ao Ludogorets. Os búlgaros entraram a ganhar, com um golo de Misidjan. O PSG empatou por Cavani, mas foi o Ludogorets a adiantar-se de novo logo de seguida, por Wanderson. Já ao cair do pano, Di María fechou o resultado final. Assim, Arsenal passa em primeiro, PSG em segundo e o Ludogorets garante o lugar da Liga Europa.
GRUPO B
No grupo onde havia mais incerteza, com três equipas a disputar o apuramento e a tentarem evitar a Liga Europa, as coisas começaram a decidir-se cedo. Na Ucrânia, o Dynamo Kyiv adiantou-se cedo no marcador, frente ao Besiktas, e ao intervalo já ganhava por 4–0. Assim, os turcos estavam praticamente condenados à Liga Europa, o que tirou algum interesse do jogo Benfica-Napoli. Com a exibição muito pobre, o Benfica entrou na segunda parte consciente de que estava apurado, e encaixou dois golos do Napoli, que não quis abdicar do primeiro lugar no grupo. O Benfica ainda reduziu, mas não evitou a derrota, ficando assim no segundo lugar. Quanto ao Besiktas, com duas expulsões, foi goleado por 6–0. O Dynamo despediu-se em grande das provas europeias e o Besiktas segue para a Liga Europa.
GRUPO C
Num grupo onde todas as posições já estavam decididas, o Barcelona acentuou o seu primeiro lugar, vencendo o Mönchengladbach em Camp Nou por 4–0. A grande figura do encontro foi Arda Turan, com um hat-trick e uma assistência para Messi. Em Manchester, o City não foi além de um empate frente ao Celtic. Os dois golos foram marcados antes do minuto 10! Primeiro o Celtic, por Patrick Roberts, num excelente lance individual, e logo de seguida a igualdade por Iheanacho. Até ao fim, nada se alterou no jogo. O Barcelona passa em primeiro, o City em segundo e o Mönchengladbach muda-se para a Liga Europa.
GRUPO D
No grupo D, os dois primeiros lugares estavam decididos. O Atlético de Madrid era o líder e o Bayern o segundo e defrontavam-se em Munique. Os bávaros levaram a melhor, com um golo solitário de Lewandowski, na cobrança irrepreensível de um livre directo. No outro jogo havia incerteza a sério. O PSV precisava de vencer o Rostov, para conseguir o lugar da Liga Europa, mas aos russos bastava o empate. Apesar de jogar em casa e de ter tido algumas boas ocasiões, o PSV não conseguiu marcar. O Rostov resistiu a todas as investidas e segurou o 0–0, que leva os russos para a Liga Europa, enquanto que os holandeses terminam aqui a sua participação europeia da época.
GRUPO E
Num grupo onde os dois primeiros lugares estavam decididos — e as equipas se defrontavam — o interesse estava todo concentrado no Tottenham — CSKA, de onde sairia a equipa apurada para a Liga Europa. Os russos precisavam de vencer e, apesar do domínio completo do Tottenham, conseguiram adiantar-se no marcador, por Dzagoev. O Tottenham demorou pouco a responder e cinco minutos depois empatou, por Dele Alli. Ainda antes do descanso, Harry Kane deu o golo da tranquilidade. Na segunda parte, Dele Alli bisou, garantindo o lugar na Liga Europa para os Spurs. No outro jogo, o Monaco já sabia que era primeiro e o Leverkusen segundo. A jogar em casa, a equipa alemã fez questão de demonstrar a sua força e venceu por 3–0. À meia-hora de jogo, Yurchenko fez o primeiro. No arranque da segunda parte, Brandt aumentou a vantagem e aos 82 Wendell atirou um penálti à barra que bateu nas costas do guarda-redes monegasco e entrou.
GRUPO F
Com Real Madrid e Dortmund já apurados, faltava decidir quem ficava no primeiro lugar e, entre Sporting e Legia, quem seguia para a Liga Europa. Na Polónia, os leões precisavam apenas do empate, mas as coisas correram mal. Com uma inovação táctica de Jesus, a jogar com três centrais, o Sporting foi a equipa mais dominadora, mas sem deslumbrar e sem criar ocasiões claras de golo. À passagem da meia-hora, Guilherme fez o golo solitário, que eliminou os leões das competições europeias e apurou o Legia para a Liga Europa. Na outra partida, o Real, a jogar em casa, precisava de vencer se quisesse o primeiro lugar do grupo. Quando Benzema marcou aos 28, as coisas pareciam bem encaminhadas para os espanhóis. Na segunda parte, Benzema voltaria a marcar, de cabeça, tranquilizando os madrilenhos. Mas o Dortmund não baixou os braços e quis conquistar o primeiro lugar. Sete minutos depois do 2–0, Aubameyang reduzia para os alemães. E já perto do final, o mesmo Aubameyang assistiu Reus, para o 2–2 final. O Dortmund segurou assim o primeiro lugar do grupo e bateu o recorde de mais golos na fase de grupos: 21!
GRUPO G
O campeão inglês Leicester já tinha o primeiro lugar garantido. O Club Brugge já tinha o último. Faltava decidir se era o Porto ou o Kobenhavn a acompanhar o Leicester nos oitavos de final. Os dragões receberam um Leicester de segunda linha e não hesitaram. Só dependiam de si e fizeram questão de despachar o assunto sem cerimónias. Logo aos 6 minutos, André Silva adiantou o Porto no marcador. O segundo foi de Corona, num vólei espectacular. O terceiro foi de Brahimi, a desviar de calcanhar um cruzamento. Na segunda parte, André Silva bisou de penálti e Diogo Jota fechou a contagem, num convincente 5–0. Na Bélgica, o Kobenhavn também marcou cedo, mas aos 8, num auto-golo de Mechele. O 0–2 surgiu aos 15, por Jorgensen, mas a vitória dinamarquesa não servia de nada se o Porto vencesse. O resultado não se alterou até ao final e os dinamarqueses confirmaram o 3º lugar e a passagem para a Liga Europa.
GRUPO H
A Juventus, com o apuramento já garantido, jogou em casa contra a equipa mais fraca do grupo, o Dinamo Zagreb. Os campeões italianos não desperdiçaram a oportunidade para infligir a sexta derrota aos croatas e garantir o primeiro lugar do grupo. Os dois golos da Vecchia Signora surgiram no segundo tempo: um de Gonzalo Higuaín e outro de Daniele Rugani. Em França, decorria o jogo mais interessante do grupo. O Lyon recebia o Sevilla e os franceses precisavam de vencer para seguir na prova. Aos espanhóis bastava o empate. O Lyon foi sempre a equipa mais forte e teve várias ocasiões de chegar ao golo, tendo atirado duas bolas à barra da baliza de Rico. Mas os espanhóis aguentaram o 0–0 até ao final, condenando o Lyon à Liga Europa. O Sevilla segue assim para os oitavos, depois de ter vencido a Liga Europa nas últimas três edições.
Campeonato ao rubro, na semana antes do dérbi lisboeta. O Benfica abriu a jornada na Madeira e perdeu, pela primeira vez na Liga, garantindo um duelo escaldante para a próxima ronda. Isto porque o Sporting ganhou, tal como o Porto. O regresso às vitórias dos dragões não foi fácil e chegou apenas ao minuto 95, com um golo de um jovem avançado de 18 anos: Rui Pedro. Se isto não é deixar o campeonato em alvoroço, não sabemos o que será. Confere aqui a equipa da semana e lê o nosso rescaldo jogo a jogo.
MARÍTIMO 2–1 BENFICA
A jornada 12 abriu na Madeira, com a recepção do Marítimo ao Benfica, e foi aqui que aconteceu a grande surpresa. Num jogo em que os insulares tiveram apenas 18% de posse de bola, face aos 82% (!) do Benfica, o segredo esteve na eficácia. Em 9 remates, o Marítimo enquadrou 5 com a baliza de Ederson. No Benfica, dos 23 remates, apenas 4 foram enquadrados. Os madeirenses adiantaram-se muito cedo, com um golo de Ghazaryan aos 5 minutos. O empate surgiu aos 27’, com um remate de Nélson Semedo a ser desviado por Guedes. Só assim é que os encarnados conseguiram bater Gottardi. Para complicar, sempre que o Marítimo atacava, criava perigo. Num canto, Maurício Antônio cabeceou para o fundo das redes, aos 69’, castigando o desacerto defensivo das águias e a falta de pontaria na hora de rematar. Primeira derrota do Benfica no campeonato, que apimenta o dérbi da próxima jornada.
RIO AVE 3–1 TONDELA
Depois de ter finalmente regressado às vitórias na jornada passada, o Rio Ave não desperdiçou a recepção ao Tondela para fazer o segundo triunfo consecutivo. Luís Castro está a ter um excelente início no comando técnico dos vila-condenses. Dominando a primeira parte, a equipa da casa chegou ao golo aos 29 minutos, num cabeceamento de Yazalde. No segundo tempo, com o Tondela mais atrevido, foi novamente o Rio Ave a marcar, desta vez por Gil Dias, numa jogada de insistência. O Tondela foi ameaçando, sem desistir do jogo, mas foi só em tempo de compensação que conseguiu marcar. Bruno Monteiro desviou de cabeça um livre apontado por Miguel Cardoso. Havia pouco mais de um minuto para tentar o empate, mas foi o Rio Ave que voltou a marcar. Aproveitando a inclinação ofensiva dos visitantes, num rápido e mortífero contra-ataque, Filipe Augusto fez um chapéu perfeito, fechando o jogo em 3–1.
SPORTING 2–0 V. SETÚBAL
Com a derrota do Benfica, o Sporting entrou em campo sabendo que uma vitória deixaria os leões a apenas 2 pontos dos rivais. A equipa de Jorge Jesus fez uma primeira parte avassaladora, mostrando que queria resolver a partida cedo. No primeiro minuto houve a primeira ameaça e o golo surgiria ainda antes dos 10 minutos. Gelson Martins a cruzar e William Carvalho a desviar de cabeça. Depois houve um golo anulado a Bas Dost, por se ter apoiado num defesa, mas aos 36’ chegaria mesmo o 2–0, num livre de Bruno César a surpreender toda a gente, atirando directo quando se esperava um cruzamento. Na segunda parte a toada diminuiu um pouco, mas sem nunca deixar o Vitória respirar demasiado. Houve ainda um segundo golo anulado aos leões, mas o resultado não se alteraria. Com esta vitória, o Sporting visita a Luz com a possibilidade de chegar ao primeiro lugar, se derrotar os rivais.
PORTO 1–0 BRAGA
Com três empates consecutivos na Liga (mais dois noutras competições), o Porto precisava de voltar às vitórias com urgência. A recepção ao Braga era um jogo difícil, mas os dragões fizeram dele um jogo de sentido único. Sobretudo depois da expulsão de Artur Jorge, por cometer penálti sobre André Silva. O jovem avançado assumiu a cobrança, mas Marafona defendeu. Desde aí, sucederam-se as tentativas do Porto e as defesas do guardião bracarense. O Porto viu dois golos serem anulados, por fora-de-jogo, e o desfecho da partida começava a parecer igual aos restantes. Os minutos avançavam e, apesar do domínio completo, o golo não aparecia. Aos 75 minutos, para dar tudo na ponta final, Nuno Espírito Santo fez entrar o jovem avançado Rui Pedro, de 18 anos, para o lugar de Layún. Numa daquelas histórias a que se voltará daqui a uns anos, foi o jovem estreanto, desmarcado por Diogo Jota, a marcar o único golo da partida, decorria o minuto 95!
FEIRENSE 0–2 AROUCA
Sem vencer há seis jornadas, o Feirense entrou bem na recepção ao Arouca. Bracalli foi a grande figura da primeira parte, parando todos os remates da equipa da casa. No único lance de perigo do Arouca, a bola entrou mesmo na baliza, mas o árbitro invalidou por fora-de-jogo. No segundo tempo, o Arouca entrou mais atrevido e chegou ao golo por Nelsinho, com um remate potente ao primeiro poste. O Feirense voltou a ameaçar, mas Bracalli, com mais uma grande defesa, negou a igualdade. Noutro lance de ataque, Walter González fez um golaço, com um subtil toque de calcanhar, aumentando a vantagem dos visitantes. Até ao final, todos os lances de maior perigo pertenceram ao Arouca, que podia ter saído de Santa Maria da Feira com uma vantagem maior. Sétimo jogo sem vencer na Liga para o Feirense e segunda vitória consecutiva para o Arouca, confirmando assim os percursos antagónicos das duas equipas.
MOREIRENSE 3–1 NACIONAL
No duelo dos últimos, o Moreirense foi claramente superior, acentuando a crise do Nacional. A equipa da casa, agora orientada por Augusto Inácio, foi sempre superior a um Nacional sem ideias nem capacidade de criar perigo. O primeiro golo da partida foi apontado na primeira parte, na sequência de um canto de Francisco Geraldes, com André Micael a desviar de cabeça. Depois de Geraldes, o segundo tempo voltou a ter um emprestado do Sporting em grande destaque: Daniel Podence. O extremo do Moreirense esteve endiabrado e apontou dois golos no segundo tempo, sentenciando a partida. Outro leão destacou-se pela negativa: Tobias Figueiredo, o central emprestado ao Nacional, foi expulso pela segunda vez na temporada. Antes do final, o Nacional ainda reduziu, num penálti executado por Salvador Agra. Os pupilos de Manuel Machado voltaram a mostrar pouco e a equipa está agora sozinha no fundo da tabela.
ESTORIL 1–1 BELENENSES
Estoril e Belenenses protagonizaram-se um jogo morno e dividido, com algum ascendente para os visitantes. Depois de uma primeira parte sem golos e sem grandes ocasiões de parte a parte, o segundo tempo foi mais animado. O Belenenses atirou bolas aos ferros, desperdiçou uma grande penalidade, por André Sousa (que, lá está, atirou mais uma à barra), e marcou finalmente ao minuto 75, com Abel Camará a rematar na recarga de outra bola no ferro. José Moreira ficou mal na fotografia, dando ideia de que podia ter feito melhor para defender o remate. Seis minutos depois, como que em solidariedade para com o seu colega de posição, Joel Pereira, o guarda-redes do Belenenses, esteve também muito mal, deixando entrar um remate de Bazelyuk que era perfeitamente defensável. O empate soube melhor ao Estoril, que podia ter sofrido mais golos.
V. GUIMARÃES 1–1 CHAVES
Com uma entrada forte em campo, o Vitória de Guimarães marcou cedo, logo aos 3 minutos, por Hernâni. A equipa de Pedro Martins, contudo, não conseguiu sentenciar a partida e permitiu sempre ao Chaves respirar. Os visitantes nunca baixaram os braços e tentaram o empate por várias vezes, sem sucesso, na primeira parte. No segundo tempo, com o equilíbrio a manter-se, voltou a ser o Chaves a estar mais próximo do golo. Foi preciso entrar Patrão para que o Chaves chegasse ao golo. Dez minutos depois de ter entrado, o flaviense igualou a partida num remate cruzado onde a defesa vimaranense foi algo passiva. Já para lá dos descontos houve sururu e expulsões para ambos os lados: Rafael Assis do Chaves e Rúben Ferreira do Vitória viram o vermelho.
PAÇOS DE FERREIRA 2–1 BOAVISTA
Em processo de transição no comando técnico, depois do despedimento de Carlos Pinto, o Paços de Ferreira recebeu o Boavista com um treinador interino no banco. Isso não impediu a equipa da casa de entrar muito forte e determinada no jogo. Aos 18 minutos, Marco Baixinho inaugurou o marcador, na recarga a uma sapatada de Agayev. Menos de dez minutos depois, Welthon desviou um cruzamento para o fundo das redes, fazendo o 2–0. No segundo tempo, o Boavista arrancou um penálti aos 55 minutos, que valeu a expulsão de Miguel Vieira. Renato Santos apontou o castigo máximo e deu alento ao Boavista. Apesar de jogar com menos um, o Paços soube aguentar a pressão do Boavista e criar perigo em lances de contra-ataque. O resultado não se alterou até ao final.