Leão ferido na Madeira fica mais longe dos dois da frente


O leão de Alvalade saiu ferido do duelo com o leão do Funchal. O Sporting empatou nos Barreiros e perdeu pontos para Benfica e Porto. O terceiro lugar, contudo, ficou ligeiramente mais próximo. No dérbi minhoto, o Braga perdeu em casa com o Vitória de Guimarães. Assim, os vimaranenses pisam os calcanhares ao Sporting, ficando apenas a um ponto dos leões.

PAÇOS DE FERREIRA 0–2 MOREIRENSE

Num jogo onde o Paços de Ferreira dominou claramente a posse de bola, foram os visitantes do Moreirense quem criou as melhores ocasiões de golo. Roberto Rodrigo, numa arrancada que deixou para trás os defesas do Paços, inaugurou o marcador logo aos 15 minutos de jogo. O Paços andou atrás do resultado, mas não conseguia criar lances de golo. No segundo tempo, mais uma jogada rápida do Moreirense, com Podence a entrar veloz na área e a bater o guardião pela segunda vez. Para complicar ainda mais a vida dos Paços, Pedrinho permitiu a defesa de Makaridze numa grande penalidade. Não era a noite do Paços e o Moreirense levou os 3 preciosos pontos.

PORTO 4–2 RIO AVE

Como tinha prometido, o Porto colocou pressão nos rivais, beneficiando do facto de ser o primeiro dos grandes a entrar em campo. Mas a tarefa não foi fácil. Os dragões marcaram primeiro, por Felipe, na sequência de um livre de Alex Telles. O Rio Ave empatou ainda no primeiro tempo, com Hélder Guedes a aproveitar uma oferta de Casillas. A segunda parte arrancou com um penálti para os visitantes, que Roderick converteu, fazendo a reviravolta. Sem baixar os braços, o Porto empatou 6 minutos depois, com outro central a marcar, Marcano, novamente após livre de Telles. E para repetir a dose, 7 minutos depois, novo livre de Telles e nova cabeçada para golo, agora de Danilo. Já ao cair do pano, para selar a vitória, o quarto golo de cabeça, apontado por Rui Pedro.

MARÍTIMO 2–2 SPORTING

O mau momento do Sporting teve mais um episódio na Madeira. Começou muito cedo, aos 8 minutos, quando Éber Bessa bateu um livre directo em que Rui Patrício fica muito mal na fotografia. Os leões de Lisboa empataram por Bas Dost, que desviou de cabeça um livre de Adrien. Mas o Marítimo voltaria a adiantar-se no marcador, novamente na sequência de bola parada. Ghazaryan bateu um livre distante da área e Raúl Silva, de cabeça, antecipou-se a um Patrício em dia não. Antes do intervalo, Dyego Sousa podia ainda ter ampliado a vantagem para os leões do Funchal, mas acertou na trave. No segundo tempo, o Sporting empatou por Gelson Martins, mas não foi capaz de consumar a reviravolta.

AROUCA 1–2 BOAVISTA

O excelente momento do Boavista teve mais uma demonstração de força em Arouca. A equipa de Lito Vidigal até entrou melhor no jogo, com um golo de Tomané, logo aos 8 minutos, num remate potente em vólei. Só que o Boavista respondeu de imediato e três minutos depois chegou ao empate. Uma grande elevação de Idris, na sequência de um canto de Fábio Espinho, fez a bola entrar na baliza. De nada valeu o defesa do Arouca que tentou cortar a bola sobre a linha de golo, porque o fiscal de linha assinalou o golo. No segundo tempo, uma grande arrancada de Iuri Medeiros, aos 62’, deu a reviravolta aos axadrezados. Embora o Arouca tenha comandado o jogo até ao fim, os comandados de Lito Vidigal não conseguiram converter o domínio em golos.

BENFICA 4–0 TONDELA

Depois do deslize na recepção ao Boavista, o Benfica tinha mais um jogo na Luz, com obrigação de vencer. Frente ao último classificado, os encarnados tiveram muitas dificuldades em quebrar a excelente organização defensiva do Tondela. Ao intervalo, eram poucas as ocasiões de golo. Na segunda parte, o Benfica foi mais dinâmico e ambicioso, mas foi já quase à hora de jogo que surgiu o primeiro golo, com Samaris a passar atrasado para Pizzi marcar. O mesmo Pizzi tranquilizaria os benfiquistas com um bis, após passe de Nélson Semedo. Houve ainda tempo para a estreia a marcar de Rafa, num chapéu de execução perfeita, e já em tempo de compensação Jonas fechou as contas na conversão de um penálti.

FEIRENSE 1–0 ESTORIL

Num duelo entre aflitos de fundo de tabela, o Estoril continua o seu martírio com mais uma derrota, agora em Santa Maria da Feira. A equipa da linha de Cascais até foi a primeira a causar perigo, mas foi o Feirense que chegou ao golo, com um excelente cabeceamento de Higor Platiny, aos 28 minutos. Daí para a frente, as melhores ocasiões pertenceram ao Feirense. O Estoril continua sem conseguir criar lances de grande perigo, chegando à baliza adversária apenas em remates de longe e lances de bola parada. Moreira fez ainda a defesa da jornada, negando o segundo golo ao Feirense, numa cabeçada de Flávio Ramos.

BELENENSES 1–2 V. SETÚBAL

Em Belém, o Vitória de Setúbal fez uma excelente exibição, dominando a partida e criando inúmeras ocasiões de golo. O primeiro surgiu ao minuto 30, com Edinho a desmarcar-se bem e a bater o guardião dos azuis. Já na segunda parte, logo ao minuto 50, o mesmo Edinho aumentou a vantagem, de cabeça, após livre de João Amaral. O Vitória estava bem no jogo, tranquilo e dominador, e ainda introduziu mais duas bolas na baliza, embora ambos os lances tenham sido invalidados por fora-de-jogo. Só muito perto do fim é que o Belenenses reagiu e Tiago Caeiro reduziu num excelente remate acrobático. A reacção foi tardia e insuficiente, garantindo os três pontos aos sadinos.

BRAGA 1–2 V. GUIMARÃES

O sempre efervescente dérbi minhoto foi, como seria de esperar, um jogo cheio de emoção. O Vitória queria vingar a derrota em Guimarães, na primeira volta, e entrou muito bem no jogo. Logo aos 10 minutos, na sequência de um canto, Josué Sá aparece completamente só na área bracarense para encostar para o primeiro da partida. Logo a seguir, Pedro Santos podia ter empatado para o Braga, mas Douglas negou com uma grande defesa. Na resposta, novo ataque do Vitória, Bruno Gaspar cruza para Francisco Soares que se desmarca na perfeição e cabeceia sem hipótese. A entrada demolidora do Vitória abalou os arsenalistas, que andaram sempre atrás do resultado. Soares podia ter feito outro golo, mas acertou na barra. Na segunda parte, também uma bola no ferro na baliza de Douglas. Só mesmo ao cair do pano, minuto 93, é que o Braga conseguiu reduzir, por Stojiljkovic.

CHAVES 2–0 NACIONAL

Apesar de ter entrado bem no jogo e de ter tido algumas ocasiões, o Nacional não conseguiu converter as ocasiões. O Chaves foi crescendo na partida e impondo o seu futebol. À meia-hora de jogo, Braga faz um remate cruzado e inaugura o marcador para o Chaves. Já nos descontos da primeira parte, Davidson aumenta a vantagem para os anfitriões. No segundo tempo, o Nacional abateu-se sobre si próprio, incapaz de reagir animicamente a mais um desaire. O Chaves deu mais iniciativa de jogo aos insulares, mas foi sempre a equipa mais perigosa, em transições rápidas. Prolonga-se o excelente momento do Chaves e o péssimo do Nacional.

Equipa da Semana

Liga Portuguesa - Rescaldo Jornada 18 - Leão ferido

Olhos postos na Madeira, no confronto entre leões


A visita do Sporting à Madeira é o jogo que gera mais expectativa do início da segunda volta. Depois da eliminação da Taça, os leões têm de dar uma boa resposta na difícil deslocação aos Barreiros. Os rivais jogam ambos em casa, com o Benfica a receber o último e o Porto a receber o Rio Ave. O Braga, terceiro classificado, também joga em casa, mas no sempre difícil, imprevisível e escaldante dérbi minhoto, frente ao Vitória.

PAÇOS DE FERREIRA — MOREIRENSE

Com quatro derrotas nos últimos cinco jogos, o Moreirense visita Paços de Ferreira a precisar de pontos para se afastar da zona de aflição. A equipa de Augusto Inácio tem apenas mais 2 pontos que o Nacional, que é o penúltimo. O Paços, por seu turno, tem apenas mais três pontos que o adversário desta jornada. No arranque da segunda volta, este é um daqueles confrontos decisivos para as equipas que não querem estar aflitas até ao fim. O facto casa dá algum favoritismo ao Paços, mas é sempre um jogo difícil de prever.

PORTO — RIO AVE

Depois da vitória sobre o Moreirense, com três golos marcados sem resposta, o Porto deverá ser uma equipa mais tranquila e confiante. Jogando antes dos rivais, o Porto tem aqui uma boa oportunidade para os colocar sob pressão. O Rio Ave, contudo, é um adversário complicado. Apesar de não vencer há três jornadas, a equipa vila-condense já deu muitas provas nesta temporada. O treinador Luís Castro, aliás, passou vários anos no Porto e conhece bem o adversário. O jogo é complicado, mas o Porto é obviamente favorito. Não pode é ser perdulário, frente a um adversário perigoso.

MARÍTIMO — SPORTING

O duplo confronto com o Chaves deixou feridas abertas na equipa do Sporting. Um empate para a Liga e uma derrota que deixou os leões fora da Taça criaram um ambiente muito tenso em Alvalade. Na Madeira, o Sporting vai enfrentar um adversário muito complicado e com o qual não pode facilitar. O Marítimo tem uma excelente defesa, com apenas 14 golos sofridos (melhor que a do Sporting, que tem 16). Com dois centrais muito fortes no jogo aéreo — ofensiva e defensivamente — o Marítimo pode criar muito perigo em bolas paradas. O Sporting tem aqui um teste de fogo à capacidade de reacção da equipa.

AROUCA — BOAVISTA

Separados por apenas dois pontos na tabela, Arouca e Boavista são duas equipas em ascendente e que, a continuarem assim, farão uma época tranquila, a ameaçar os lugares europeus. Os axadrezados vêm motivados do empate arrancado na Luz, onde estiveram a vencer por três golos. Já o Arouca vem de duas vitórias consecutivas. Por tudo isto, e pelos bons executantes que existem em ambas as equipas, este pode ser um dos melhores desafios da jornada, de resultado muito imprevisível. Atenção às estrelas em destaque nas duas equipas: Jorge Intima e Iuri Medeiros.

BENFICA — TONDELA

Depois do surpreendente empate em casa com o Boavista, o Benfica goleou o Leixões na Taça, por 6–2. Ainda assim, os 2 golos sofridos, somados aos 3 frente ao Boavista, podem ser um motivo de preocupação. Naturalmente, jogando contra o último, todo o favoritismo está do lado dos encarnados. O Tondela foi a pior equipa da primeira volta e só com uma exibição do outro mundo conseguirá bater o pé ao líder. Até porque, estando escaldado, o Benfica não deverá deixar-se cair em favoritismos.

FEIRENSE — ESTORIL

Duas equipas aflitas enfrentam-se em Santa Maria da Feira, em busca dos preciosos três pontos. Igualadas na tabela em número de pontos, vitórias, empates e derrotas, Feirense e Estoril são, ao início da segunda volta, dois candidatos à descida. O Estoril tem a motivação extra de ter vencido a Académica e ter-se apurado para as meias-finais da Taça de Portugal. Por outro lado, o desgaste desse jogo pode ser um factor. No campeonato, o Estoril vem de cinco derrotas consecutivas! Um número muito preocupante. A visita ao Feirense é uma boa oportunidade para conquistar 3 importantes pontos, frente à pior defesa do campeonato.

BELENENSES — V. SETÚBAL

Belenenses e Vitória de Setúbal, dois históricos do futebol português, fizeram uma primeira volta positiva. Estão separados por apenas 2 pontos, com vantagem para os sadinos. O Belenenses tem sido forte a jogar no Restelo e esse factor dá favoritismo aos leões. Ambas as equipas, aliás, têm estado bem melhor no registo em casa do que fora. É, por isso, um jogo onde é fácil apostar no Belenenses, mas onde uma surpresa não está de todo fora do cenário.

BRAGA — V. GUIMARÃES

Na primeira jornada da Liga, o dérbi minhoto jogou-se em Guimarães, mas os três pontos foram para o Braga. Ao fim da primeira volta, os eternos rivais do Minho estão ambos em posição europeia, mas com o Braga em terceiro e o Vitória em quinto, separados por 5 pontos. Duas das equipas mais sólidas da Liga irão proporcionar um bom jogo, certamente. Já é sempre interessante ver o dérbi minhoto, mais ainda quando ambas as equipas têm estado tão bem. O Vitória vem de uma difícil eliminatória na Covilhã, onde garantiu a passagem às meias da Taça. Mas o cansaço será posto de lado, em busca da vingança face à derrota da primeira volta.

CHAVES — NACIONAL

Outra equipa que carimbou o acesso às meias da Taça, onde vai defrontar o Vitória de Guimarães, o Chaves chega motivadíssimo a este. Depois de empatar com os leões na jornada passada, derrotaram os leões nos quartos da Taça. Pela frente terão um Nacional que continua a desiludir. Os insulares estão em zona de despromoção, com apenas 12 pontos. Poderão tentar explorar algum desgaste do Chaves, mas olhando para a época das duas equipas até agora, os da casa são claramente favoritos.

Benfica em xeque, Sporting tropeça e Porto tranquilo


A entrada demolidora do Boavista na Luz foi a grande surpresa da jornada. Aos 25 minutos, os encarnados perdiam em casa por 0–3! Depois houve a reacção, mas não foi além do 3–3. Em Chaves, o Sporting também não foi além de um empate, a duas bolas. Quem se ficou a rir de tudo isto foi o Porto e o Braga, que venceram os seus jogos e fugiram do Sporting, aproximando-se do Benfica. Um excelente aperitivo para a segunda volta do campeonato.

AROUCA 2–1 ESTORIL

Depois de uma primeira parte dividida, mas sem golos, o segundo tempo parecia não trazer grandes novidades. O Arouca, a jogar em casa, era a equipa mais perigosa, mas o Estoril não deixava de criar os seus lances ofensivos. Quando o jogo parecia condenado ao nulo, Adilson deu um pontapé na monotonia, colocando o Arouca a vencer aos 80 minutos. Oito minutos depois, já muito perto do fim do tempo regulamentar, Basso empatou para o Estoril, na sequência de um canto. E provando que este era um jogo em que toda a emoção se concentrava nos últimos minutos, o Arouca ainda recuperou a vantagem, aos 94’, por Kuca. Um balde de água fria para o Estoril, que ainda só conhece a derrota desde a chegada de Pedro Carmona ao comando técnico.

BENFICA 3–3 BOAVISTA

O que aconteceu nos primeiro 25 minutos no Estádio da Luz surpreendeu toda a gente. Aos 14, na cobrança de um livre directo, Iuri Medeiros inaugurou o marcador para os axadrezados. Aos 20’, livre lateral para o mesmo Iuri: cruzamento para o segundo poste e Lucas Tagliapietra aumenta a vantagem, com o seu terceiro golo da temporada. Cinco minutos, Schembri, a passe do endiabrado Iuri, colocou os visitantes a vencer por três. O descalabro total teve direito a uma boa resposta dos encarnados. Mitroglou saiu do banco ainda durante a primeira parte para marcar o primeiro do Benfica, aos 41. No segundo tempo, falta sobre Cervi — que entrou ao intervalo — deu penálti, que Jonas converteu. E aos 67, cruzamento de Zivkovic — outro saído do banco! — foi desviado por Fábio Espinho para a própria baliza, igualando a partida. A reacção encarnada começou a ser mais coração do que razão e a reviravolta total não foi alcançada.

V. SETÚBAL 1–0 NACIONAL

Apesar de alguma superioridade do Vitória de Setúbal, a recepção ao Nacional foi um jogo dividido. Para isso contribuiu também o nulo que se foi arrastando no tempo. Com oportunidades divididas, a primeira parte chegou ao fim empatada. No segundo tempo, a mesma toada, com o Vitória a dar menos espaço ao Nacional, que só criava perigo através de lances de bola parada. Quando já faltavam menos de 5 minutos para os 90, o Vitória chegou ao golo, por Frederico Venâncio, na sequência de um canto. Mais um rude golpe para a moral e classificação dos insulares, que permanecem em zona de despromoção.

CHAVES 2–2 SPORTING

Na complicada deslocação a Chaves, o Sporting percebeu cedo quão espinhosa seria a tarefa. Estavam decorridos apenas 4 minutos de jogo quando Perdigão cruzou para área, onde Rafael Lopes cabeceou para o 1–0. Os leões foram atrás do resultado, mas tiveram uma primeira parte sem grande intensidade. Ainda assim, já em tempo de compensação, Bas Dost desviou de cabeça um centro de Gelson para igualar a partida mesmo antes do intervalo. No segundo tempo, o Sporting teve menos bola do que na primeira, mas foi mais acutilante. Aos 73’, novo revés para os leões, com Ruben Semedo a ver o segundo amarelo e a ser expulso. Dois minutos depois, contudo, Bas Dost voltou a marcar, dando alguma tranquilidade ao Sporting. Mas já perto do fim, no minuto 88’, Fábio Martins aproveita um corte incompleto da defesa leonina e faz um chapéu perfeito a Rui Patrício, selando o empate final.

FEIRENSE 0–0 V. GUIMARÃES

Em Santa Maria da Feira, a equipa da casa teve uma tarefa difícil na recepção ao Vitória de Guimarães. Favoritos na partida, os vimaranenses impuseram esse estatuto em campo, sendo sempre a equipa mais perigosa e aquela que pareceu sempre mais perto do golo. O desacerto dos homens da frente, porém, não levou a bom porto as iniciativas ofensivas do Vitória. Com boas ocasiões em ambas as partes, o Vitória minhoto não foi além de um empate que soube a pouco.

MARÍTIMO 3–1 PAÇOS DE FERREIRA

O Marítimo de Daniel Ramos continuou a sua excelente caminhada na recepção ao Paços de Ferreira. Os insulares adiantaram-se no marcador logo aos 5 minutos, por Dyego Sousa, que desviou de cabeça um lançamento lateral. Três minutos depois, Raul Silva marcou na sequência de um canto, garantindo uma entrada super eficaz dos verde-rubros. O Paços reagiu, tentando reavivar o jogo para o seu lado. Aos 25’, num livre directo em zona fronta, Welthon atirou para o fundo das redes, reduzindo a vantagem. No segundo tempo o Marítimo conseguiu controlar as operações e chegou ao terceiro golo num penálti, cobrado por Dyego Sousa. O Marítimo fica assim isolado no sexto lugar da tabela.

PORTO 3–0 MOREIRENSE

Quando entrou em campo, o Porto já sabia que Benfica e Sporting tinham empatado os seus jogos. Uma vitória deixaria os dragões mais próximos do líder e mais adiantados face ao perseguidor. A recepção ao Moreirense acabou por ser o que se esperava, domínio total dos azuis e brancos, que se traduziu em golos. O primeiro surgiu à meia-hora de jogo, com Marcano a assistir Óliver que rematou sem hipóteses. Aos 42’, André Silva aumentou a contagem, na recarga a um remate de Corona. Ainda antes do intervalo, Francisco Geraldes viu o segundo amarelo, complicando a já quase impossível missão do Moreirense. A jogar contra 10, a segunda parte foi ainda dominada pelo Porto, que fez o 3–0 aos 62’, por Iván Marcano.

BELENENSES 1–0 RIO AVE

Num jogo muito morno e sem grande ocasiões, o Belenenses teve algum ascendente na primeira parte. Sem conseguir criar ocasiões flagrantes, contudo, o jogo chegou ao intervalo com um compreensível nulo. Após o descanso, o Rio Ave apareceu um pouco mais atrevido, mas o Belenenses continuou a ter sinal mais. A fraca inspiração dos homens da frente, contudo, fazia tardar os golos. Como acontece muitas vezes, teve de ser de bola parada. Aos 72 minutos, canto de Miguel Rosa, com Gonçalo Silva a cabecear forte para o fundo das redes, no único golo da partida.

BRAGA 2–0 TONDELA

Apesar de ser claramente favorito na recepção ao último, o Braga não conseguiu impor esse favoritismo no primeiro. Houve ocasiões para os bracarenses, é certo, mas o Tondela até foi a primeira equipa a dispor de uma chance clara; e teve outras. Na segunda parte, porém, a resistência do Tondela caiu cedo por terra. Um erro defensivo colocou a bola nos pés de Rui Fonte que, na cara do golo, não perdoou. Houve mais algumas ocasiões, mas só já perto do fim, aos 82, é que o Braga carimbou o resultado final, com um bis de Rui Fonte, após canto de Wilson Eduardo.

Sporting tem jogo complicado em Chaves, rivais com jogos “fáceis”


A deslocação do Sporting a Chaves (a primeira de duas; a próxima será para a Taça) é o jogo mais complicado das equipas do topo da tabela. Com jogos teoricamente fáceis em casa, Benfica, Porto e Braga têm todos obrigação de garantir três pontos nesta jornada. Mesmo o Vitória de Guimarães, apesar de jogar fora, é favorito na deslocação ao campo do Feirense. Se na semana passada todos esperavam um tropeço do Benfica em Guimarães, esta semana muitos esperam um tropeço dos leões.

AROUCA — ESTORIL [SEXTA 13, 20H30]

Depois da derrota caseira frente ao Marítimo (a quarta consecutiva do Estoril), o espanhol Pedro Carmona tem mais um teste difícil na visita a Arouca. O treinador, que ainda só perdeu, precisa de uma vitória urgente para moralizar as suas tropas, mas a coisa está complicada. O Arouca é uma equipa em crescimento, com um Jorge Intima em grande forma, e é o claro favorito para esta partida. Será necessário um Estoril melhor do que tem mostrado, ou um Arouca em dia não. Como é uma sexta-feira 13, o azar pode cair para qualquer lado.

BENFICA — BOAVISTA [SÁBADO 14, 16H00]

Depois da dupla visita a Guimarães (Liga e Taça da Liga), com duas vitórias por 0–2, o Benfica transpira confiança. É favorito absoluto para esta recepção ao Boavista. Os axadrezados, contudo, estão a fazer uma época tranquila e vêm de duas vitórias consecutivas. Tendo uma série de jornadas em casa consecutivas, o Benfica não vai certamente facilitar, aproveitando este calendário favorável para tentar cimentar a liderança. Ao Boavista só resta tentar fazer uma gracinha, usando por exemplo a velocidade e irreverência de Iuri Medeiros ou os remates de longe de Renato Santos.

V. SETÚBAL — NACIONAL [SÁBADO 14, 16H00]

O empate caseiro frente ao Braga não foi um mau resultado para o Nacional. Foi a estreia de Jokanovic no banco e o Nacional mostrou melhorias. A visita a Setúbal, contudo, será mais um desafio muito complicado e um bom teste a este “novo” Nacional. O Vitória tem vencido os últimos jogos em casa (e perdido fora). Vem de uma derrota e quererá voltar às vitórias no Bonfim, diante do seu público. Tirando partido de um meio-campo forte e da presença imponente do experiente Edinho, o Vitória vai certamente causar muitas dificuldades à frágil defesa insular.

CHAVES — SPORTING [SÁBADO 14, 18H15]

Deslocação complicada do Sporting a Chaves. Vai ser uma visita dupla: esta é a primeira, que se repete depois na Taça de Portugal. Dois jogos de alto risco para os leões. O do campeonato, que é o que nos interessa, joga-se sabendo já o que aconteceu ao Benfica. Para os leões, uma vitória significa colocar pressão no Porto e no Braga, que têm ambos jogos teoricamente fáceis. Com todos os adversários directos a terem jogos aparentemente fáceis, os leões estarão sob pressão e não podem falhar. O Chaves não mostrou ter sido afectado pela mudança de treinador e fez um grande jogo em Vila do Conde, na jornada passada. Certamente um dos jogos da jornada.

FEIRENSE — V. GUIMARÃES [SÁBADO 14, 20H30]

Sendo já um dos candidatos à descida, todos os pontos são fundamentais para o Feirense a partir de agora. A recepção ao Vitória de Guimarães é um jogo muito complicado, mas os azuis podem tirar partido de algum cansaço e de uma quebra anímica dos vimaranenses, devido à dupla derrota com o Benfica. Por outro lado, o Vitória quer também pôr esses dois jogos para trás das costas e nada melhor do que vencer já nesta deslocação. Com o quinto lugar seguro (6 pontos de vantagem para o 6º), o Vitória é um claro candidato à Europa e, portanto, favorito para este jogo.

MARÍTIMO — PAÇOS DE FERREIRA [DOMINGO 15, 16H00]

O péssimo arranque do Marítimo já faz parte do passado. Os insulares são agora oitavos classificados, apenas a um ponto do sexto. Com uma das melhores defesas do nosso campeonato — com dois centrais que são, além disso, muito perigosos nos cantos ofensivos — o Marítimo é claro favorito na recepção ao Paços de Ferreira. Os pacenses estão a seis pontos do Marítimo e ainda não se pode dizer que estejam longe da zona de despromoção. Espera-se um jogo equilibrado, com o Marítimo a tirar partido do factor casa.

PORTO — MOREIRENSE [DOMINGO 15, 18H00]

Entrando em campo sabendo já dos resultados de Benfica e Sporting, o Porto estará provavelmente pressionado por um dos rivais ou ambos. Com o problema da ineficácia a pairar novamente sobre o Dragão, a recepção ao Moreirense tem de ter outra história. Na Taça da Liga, as duas equipas encontraram-se em Moreira de Cónegos e o Moreirense venceu, garantindo o acesso à Final Four. Também por isso, o Porto tem a motivação extra de querer “vingar-se” dessa derrota e eliminação. Naturalmente, o Porto é o claro favorito, mas o Moreirense tem jogadores perigoso no ataque, que podem causar perigo se o Porto não ultrapassar a sua ineficácia.

BELENENSES — RIO AVE [DOMINGO 15, 20H15]

Depois da derrota na Luz, o Rio Ave empatou em casa com o Chaves, num grande jogo de futebol. A equipa de Luís Castro tem uma deslocação complicada ao Restelo, onde tentará regressar à senda de vitórias que lhe garantiu o 6º lugar. Por seu turno, o Belenenses vem de três derrotas consecutivas na Liga e precisa de alterar rapidamente esse cenário. Estamos naquela altura da temporada em que se começa a definir mais claramente quem vai lutar pela permanência e o Belenenses não quer cair nesse grupo dos mais aflitos. Há motivos para esperar um bom jogo de futebol em Belém, de resultado imprevisível.

BRAGA — TONDELA [SEGUNDA 16, 20H00]

O decepcionante empate na Choupana fez com que o Braga voltasse a ser apanhado pelo Sporting na tabela. Os arsenalistas entram em campo sabendo já o resultado de todos os outros jogos, mas independentemente disso têm um daqueles jogos onde apenas o 3 pontos são admissíveis. A recepção ao último classificado Tondela é um jogo teoricamente fácil para o Braga, que é claramente favorito. Ainda assim, a estreia de Pepa no banco tondelense, onde substitui Petit, pode ser um factor que acrescente interesse ao último jogo da jornada.

Benfica reforça a liderança após conquista de Guimarães


Benfica e Sporting foram os grandes vencedores da jornada 16. Com o Braga a escorregar no jogo inaugural, empatando na Madeira, e com a derrota do Vitória de Guimarães na recepção ao Benfica, o Sporting igualou o Braga na tabela, deixou o Vitória para trás e aproximou-se do Porto. Os dragões voltaram a sofrer de falta de eficácia: numa avalanche de remates, nenhum golo marcado. O Benfica fica agora com 6 pontos de vantagem para o segundo classificado. Vê a Equipa da Semana no final dos rescaldos dos jogos.

NACIONAL 0–0 BRAGA

No primeiro jogo fora da Pedreira para Jorge Simão, o Braga não foi além de um empate na Choupana. No Nacional estreava-se Predrag Jokanovic no banco — na sua segunda passagem. O jogo em si foi fraco, com pouquíssimas ocasiões de golo. A mais clara pertenceu a Tiago Rodrigues, do Nacional, que ficou isolado graças a um atraso defeituoso da defesa bracarense. Na cara de Marafona, contudo, Tiago Rodrigues não teve frieza para marcar e atirou ao lado. De resto, a uma primeira parte muito morna seguiu-se uma segunda não muito melhor, onde o Nacional teve sempre mais bola, mas o Braga fez mais remates. Um zero a zero justo para o que as equipas mostraram.

ESTORIL 0–1 MARÍTIMO

Mais uma derrota para o Estoril de Pedro Carmona, desta vez na recepção ao Marítimo. O técnico espanhol ainda não venceu desde que assumiu o comando dos canarinhos mas a equipa tem evoluído. O Estoril foi quase sempre a equipa por cima no jogo. Teve mais bola, mais remates, mais ocasiões de golo. Mas num canto, ao minuto 37, Raul apontou de cabeça o único golo da partida, dando os três pontos ao Marítimo. O Estoril não desistiu de procurar o golo, mas foi mais fraco na segunda parte do que na primeira. A situação começa a tornar-se apertada para a equipa de Carmona, que se vai aproximando da linha de água.

V. GUIMARÃES 0–2 BENFICA

Na complicada deslocação a Guimarães, o Benfica soube resolver a partida cedo. Com o Vitória a tentar explorar a velocidade dos seus avançados em ataques rápidos, o Benfica era a equipa mais paciente em campo. Quando a velocidade de Salvio apareceu, conjugada com um excelente pormenor individual, o argentino rasgou a defesa vimaranense e assistiu Jonas. Primeiro golo na Liga para o melhor marcador do ano passado. Depois, foi a vez de Jonas assistir Mitroglou e o grego fez o segundo, aos 42 minutos. O Vitória foi melhor na segunda parte, teve mais ocasiões, mas faltou sempre eficácia aos pupilos de Pedro Martins. O Benfica passou um teste que se antevia muito complicado e segue isolado no primeiro lugar.

PAÇOS DE FERREIRA 0–0 PORTO

Sabendo de antemão que o Benfica tinha vencido, o Porto entrou em campo pressionado com a necessidade de vencer para não deixar escapar os rivais. Contudo, a ineficácia ofensiva dos dragões voltou a manifestar-se de forma contundente. Foram 23 remates (ainda que apenas 7 desses tenham ido à baliza) e zero golos. Ou a pontaria não ia calibrada, ou Defendi impunha-se nos postes, ou os remates eram bloqueados. Foram 90 minutos em que só deu Porto. No final, e sem razões de queixa da arbitragem, os portistas viram o Benfica afastar-se na liderança e o Sporting aproximar-se.

TONDELA 1–2 AROUCA

Num jogo muito animado, o último classificado Tondela recebeu o Arouca e perdeu em casa. A equipa de Lito Vidigal entrou a ganhar, com Walter González a marcar de cabeça logo aos 5 minutos. A primeira parte teve ocasiões em ambas as balizas, mas o Arouca foi a equipa que teve mais bola e as melhores oportunidades. No segundo tempo, o Tondela reagiu, teve mais posse, mas criou pouco perigo. Foi mesmo o Arouca a marcar novamente, aos 63 minutos, por Jorge Intima. Num jogo onde houve várias oportunidades desperdiçadas, o Tondela acabou por conseguir reduzir num livre de Pité, onde o guarda-redes é mal batido. Insuficiente para evitar a derrota, o Tondela permanece no último lugar da Liga.

RIO AVE 2–2 CHAVES

O duelo pelo 6º lugar foi tão bom quanto prometia. Em Vila do Conde, Rio Ave e Chaves protagonizaram o mais empolgante jogo da jornada 16. Embora a equipa da casa tenha tido bastante mais posse de bola que o visitante (62% para 38%, com parciais exactamente iguais para a primeira e para a segunda parte), o Chaves aproveitou muito bem os contra-ataques para criar perigo. Tarantini adiantou o Rio Ave aos 18 minutos, no único golo da primeira parte. No segundo tempo, o jogo não mudou muito, com duas equipas sempre em busca do golo, praticando um futebol muito positivo. Aos 54’, num grande pontapé em vólei, Fábio Martins fez o golo da igualdade. Aos 75’, o Chaves deu a volta, com um golo de Rafael Lopes. Mas o jogo frenético não estava acabado e Hélder Guedes restabeleceu a (justa) igualdade.

BOAVISTA 1–0 V. SETÚBAL

No Estádio do Bessa, o Boavista impôs o seu futebol e foi sempre a equipa mais perigosa em campo. Tirando partido de algum cansaço dos sadinos, face ao jogo da Taça da Liga onde venceram o Sporting, o Boavista criou várias ocasiões. O único golo, contudo, surgiu apenas de grande penalidade. Fábio Espinho converteu o castigo máximo, dando os três aos axadrezados. O Vitória nunca conseguiu incomodar seriamente a baliza de Agayev e podia até ter sofrido mais golos.

SPORTING 2–1 FEIRENSE

A recepção ao Feirense parecia o jogo ideal para o Sporting garantir uma vitória tranquila. O início do jogo alinhou-se nesse sentido. Dominando claramente a partida, os leões chegaram ao golo logo aos 5 minutos, pelo inevitável Bas Dost. Passaram pouco mais de dez minutos até que a história se repetisse, com o holandês a bisar na partida. Tudo parecia encaminhado para uma exibição segura, mas o primeiro contratempo aconteceu aos 37’, quando Adrien teve de ser substituído por lesão. Sem o capitão em campo, o Sporting voltou a ser outra equipa. O Feirense ganhou mais ânimo e ameaçou e chegou mesmo ao golo, aos 61 minutos, por Platiny. O Sporting foi sempre a melhor equipa em campo, mas acabou o jogo numa aflição que parecia perfeitamente evitável no primeiro tempo.

MOREIRENSE 1–0 BELENENSES

Numa primeira parte em que o Belenenses foi a equipa mais perigosa, o Moreirense conseguiu aguentar-se bem na defesa e explorar o contra-ataque quando a oportunidade surgia. No segundo tempo, o Moreirense apareceu mais atrevido, mas sem nunca conseguir encostar o Belenenses. Os azuis do Restelo mantinham-se apostados em levar os três pontos da visita ao Minho, mas o golo tardava em aparecer. Como quem não marca, sofre, o Belenenses sofreu um rude golpe, já perto do final. Aos 84 minutos, num lance confuso na área, a bola sobra para David Ramírez que remata para o fundo das redes, dando os 3 pontos à equipa da casa.

Equipa da Semana

Dream Team Jornada 16 Liga Portuguesa - Benfica reforça liderança

Dicas do Especialista para a Jornada 16


O Sporting domina as escolhas desta semana do nosso Especialista, com um jogador nas dicas positivas (e mais um emprestado pelos leões) e outro nas negativas. As escolhas finais são tuas, mas nós damos-te todas as dicas de que precisas. Vais na conversa?

APOSTAS SEGURAS

dicas

Ricardo Esgaio | D | SPO | 5.0M | Em 0% das equipas RealFevr

Aproveitou a saída de João Pereira e a lesão de Schelotto para agarrar a titularidade no Restelo, conseguindo conquistar os 4 pontos da clean sheet. Numa jornada em que é difícil prever uma equipa que consiga não sofrer golos, a aposta vai para o Sporting. A juntar a isto, com a dependência dos golos de Bas Dost, é bem provável que os laterais subam pelo seu corredor para procurar o jogo aéreo do holandês.

Iuri Medeiros | M | BOA | 7.5M | Em 5% das equipas RealFevr

Apesar de ainda não ter apresentado o nível de temporadas anteriores, tem vindo a subir de preponderância com o decorrer das jornadas, tendo actualmente 4 assistências para golo. O Vitória de Setúbal chega ao Bessa com algum cansaço provocado pelo jogo na Taça da Liga e ainda com algumas baixas inesperadas, o que poderá ser aproveitado pelas panteras. Não esquecendo, claro, que Iuri é também um especialista nas bolas paradas.

Héldon | A | RAV | 7.5M | Em 2% das equipas RealFevr

Sim, é verdade que Héldon ainda não marcou nesta edição da Liga e fez apenas duas assistências, e foi nas duas duas primeiras jornadas. Contudo, vendo os jogos do Rio Ave, a importância de Héldon na manobra ofensiva da equipa é inegável. Por isso, está para breve o seu primeiro golo na Liga ou um regresso às assistências. É um dos marcadores de bolas paradas e isso, num jogo que se prevê equilibrado, poderá ser determinante.

A EVITAR

dicas

André Geraldes | D | SPO | 4.5M | Em 7% das equipas RealFevr

Foi uma das vítimas da eliminação do Sporting na Taça da Liga, regressando a Alcochete. Assim, com o seu futuro ainda por definir, é certo que esta jornada não será opção.

Ljubomir Fejsa | M | BEN | 6.5M | Em 9% das equipas RealFevr

O médio defensivo é um dos que tem mais recuperações de bola e esta jornada não deverá ser muito diferente. Contudo, pelo seu valor de mercado, existem médios ofensivos que têm conseguido maior protagonismo. Esta deverá ser uma boa jornada para apostar neste tipo de médios.

Moussa Marega | A | VGM | 7.2M | Em 46% das equipas RealFevr

Depois de um início arrasador na Liga, com 10 golos e 2 assistências em 9 jornadas, o maliano não tem qualquer retorno ofensivo nas 6 jornadas seguintes. Como se isto já não fosse suficiente para o transferires da tua equipa, durante o mês de Janeiro irá participar na CAN, podendo assim vir perder 5 jogos da liga.

O Natal já passou: mais futebol e menos circo


O Natal já lá vai e, com ele, podia ir também esta tradição do circo. Todos sabemos que nesta época festiva há sempre tendas pelas cidades e palhaços na TV, mas agora já chega. Os palhaços, os leões e os malabaristas podem fazer as malas e trazer de volta o futebol. Queremos futebol a sério, queremos golos e queremos ver bons duelos. Para isso, há alguns jogos com potencial, começando logo pelo de abertura, passando pelo Benfica em Guimarães ou pelo duelo pelo sexto lugar entre Rio Ave e Chaves. Vamos à bola, então!

NACIONAL — BRAGA [SÁBADO 7, 11h45]

A época sofrível do Nacional resultou no despedimento de Manuel Machado. Predrag Jokanovic é o novo técnico, que faz a sua segunda passagem pelo banco insular. Este factor de mudança irá, provavelmente, incutir alguma motivação extra aos jogadores, que tentarão mostrar-se ao novo técnico. Ainda assim, o Braga parte como claro favorito. Não é uma deslocação fácil, mas o Braga mostrou muito mais futebol que o Nacional até agora. São clubes em extremos opostos da tabela, o Braga em terceiro e o Nacional em penúltimo. Será, também, a estreia de Jorge Simão fora da Pedreira.

ESTORIL — MARÍTIMO [SÁBADO 7, 16H00]

O Estoril ainda não venceu desde que Pedro Carmona assumiu o comando técnico. A recepção ao Marítimo vai ser uma boa oportunidade para inverter esta tendência, mas não é um jogo fácil. O Marítimo, desde a chegada de Daniel Ramos, melhorou muito defensivamente e vai jogar na expectativa. Apesar do factor casa, o Estoril não parte para este jogo como favorito. A equipa de Carmona tem bons princípios, mas ainda falta converter isso em resultados. É um jogo muito difícil de prever, mas que poderá proporcionar um espectáculo interessante.

V. GUIMARÃES — BENFICA [SÁBADO 7, 18H15]

O jogo grande da jornada opõe o quinto classificado ao líder. O favoritismo não deixa de ser do Benfica, mas esta deslocação é um dos jogos mais complicados da temporada. O Vitória de Pedro Martins está a fazer uma excelente época e tem jogadores velozes e perigosos no ataque, que podem causar dano à defesa encarnada. O primeiro golo do jogo será o mais importante para a definição do mesmo e, nesse capítulo, ambos têm bons executantes. Jonas poderá regressar à titularidade e o Vitória, embora sem Marega (que foi para a CAN), tem Francisco Soares e Hernâni.

PAÇOS DE FERREIRA — PORTO [SÁBADO 7, 20H30]

Com todo o circo à volta das arbitragens, o Porto vai haver a Paços de Ferreira numa situação fragilizada. A equipa foi eliminada da Taça da Liga, ficando no último lugar do grupo! Num jogo para o qual o Paços tem muitas ausências, também há baixas de peso no Dragão: Brahimi e Danilo. Ainda assim, o Porto é o claro favorito e tem a vantagem de jogar já sabendo o resultado do Benfica. Por outro lado, pode entrar pressionado pelo Braga. Seja como for, o Porto precisa de uma entrada forte e, idealmente, de um golo madrugador que tranquilize as hostes. Se o início for tremido, o jogo pode ter um desfecho negativo para os dragões.

RIO AVE — CHAVES [DOMINGO 8, 16H00]

Em Vila do Conde terá lugar um dos jogos mais interessantes, em teoria, desta jornada 16. O sexto classificado Rio Ave recebe o sétimo, Chaves, com apenas um ponto de vantagem na tabela. Já sem Battaglia, uma das peças mais importantes do ataque flaviense que regressou a Braga, o Chaves sabe que o favoritismo está do lado do anfitriões. O Rio Ave terá pela frente uma equipa que defende bem, tendo apenas 13 golos sofridos (tantos quanto Braga e Sporting), que apresentará um desafio interessante para os velozes atacantes de Vila do Conde.

TONDELA — AROUCA [DOMINGO 8, 16H00]

No último lugar da tabela classificativa, o Tondela não vence para a Liga há quatro jornadas. Depois de um início muito fraco, o Arouca está a recuperar, com melhor futebol e bons resultados. Apesar de jogar em casa, o Tondela não é o favorito para este duelo e terá de fazer uma boa partida para garantir os preciosos três pontos. Se não quer passar pelo sufoco que passou na época passada, o Tondela tem de começar a pontuar com mais regularidade. Já o Arouca, que andou a rondar a zona de despromoção, está apostado em conseguir um lugar tranquilo o mais cedo possível.

BOAVISTA — V. SETÚBAL [DOMINGO 8, 18H00]

Noutro duelo entre equipas muito próximas na tabela, o Boavista, em décimo, recebe o nono classificado, Vitória de Setúbal. Os sadinos têm mais dois pontos que os axadrezados e chegam ao Bessa moralizados com a vitória sobre o Sporting na Taça da Liga, que valeu a presença na Final Four da competição. Na jornada transacta, ambas as equipas venceram, sendo que o Boavista o fez na Choupana e o Vitória bateu em casa o Feirense. É um jogo difícil de prever entre duas equipas que parecem capazes de garantir cedo a manutenção e que têm gente no meio-campo e ataque com técnica e velocidade de sobra.

SPORTING — FEIRENSE [DOMINGO 8, 20H15]

Tal como o Porto, o Sporting chega à jornada 16 na ressaca da eliminação da Taça da Liga. Tal como o Porto, o Sporting tem baterias apontadas à arbitragem. Tudo isto são, embora os dirigentes pareçam não saber, factores que perturbam a própria equipa. A recepção ao Feirense parece ser o jogo ideal para o Sporting chutar para longe os episódios tristes a que se têm assistido. Para tal, basta fazer uma exibição consistente e ganhar com facilidade. O melhor que pode acontecer ao Sporting é uma vitória sem assuntos extra-futebol jogado. Claro que do outro lado estará uma equipa a precisar de pontos e à espreita de explorar este ambiente. Marcar primeiro será fundamental.

MOREIRENSE — BELENENSES [SEGUNDA 9, 20H00]

A jornada encerra em Moreira de Cónegos, com a equipa da casa a receber o Belenenses. Em situação frágil na Liga, com apenas 11 pontos, o Moreirense tentará canalizar a motivação gerada pela vitória sobre o Porto, e consequente apuramento para a Final Four, na Taça da Liga. O Belenenses está um pouco mais tranquilo na Liga, com 17 pontos, mas vem de duas derrotas para no campeonato e tem baixas importantes. Se o Belenenses mostrou mais até agora, todos estes factores acabam por equilibrar a partida, dando até algum favoritismo aos anfitriões, que têm jogadores em grande forma, como Podence, Geraldes e Boateng. Ainda assim, é um jogo difícil de prever.

Pérolas da Liga Portuguesa: os melhores entre os jogadores que ninguém tem


Com a Liga Portuguesa a atingir o seu ponto intermédio e com a Classificação Geral na RealFevr a ficar mais definida, torna-se cada vez mais importante diversificar as escolhas de jogadores relativamente à concorrência. Isto se a ideia for chegar ainda mais acima na tabela, porque para ir mantendo a posição basta ir copiando as equipas mais bem classificadas.

Para fazer a diferença, fomos à procura dos famosos “diferenciais”, jogadores em forma, que não pesem no vosso orçamento e cuja taxa de utilização não seja superior a 5%, no universo das equipas RealFevr.

Encontrámos 4 magníficas pérolas, daqueles que têm lugar em qualquer plantel:

KAMRAN AGAYEV | GR | BOA | 4.5M | Em 0% das equipas RealFevr

Contratado para colmatar a saída tardia de Mika, Agayev assumiu o lugar na baliza axadrezada à 6ª Jornada e foi titular em todas as partidas da Liga desde então.

Titular indiscutível na selecção Azeri, em 10 jogos pelos boavisteiros (900 minutos), Agayev já garantiu 3 clean sheets e fez 32 defesas, entre as quais um penálti travado. Em metade dos jogos, totalizou 4 ou mais pontos e a pontuação mais baixa que fez foi 2pts (em duas ocasiões). Num clube que não tem facilidade em obter clean sheets, e para um guarda-redes que sofre uma média de um golo por jogo, Agayev consegue compensar com boas prestações que se traduzem em pontos.

Por isso, pode ser a escolha ideal para quem quer poupar uns trocos na baliza.

Além disso, descobrimos durante a nossa pesquisa que Agayev faz uma perninha em part-time como Administrador Certificado de bases de dados da Oracle e é uma grande ajuda no departamento de IT dos axadrezados.

Outro diferencial para a baliza

Ricardo Nunes | CHA | 5.0M | Em 5% das equipas RealFevr

MAURÍCIO ANTÔNIO | D | MAR | 4.5M | Em 2% das equipas RealFevr

Totalista no eixo da defesa maritimista, o central brasileiro Maurício Antônio tem sido muito importante nas bolas paradas ofensivas da sua equipa. Com a sua capacidade para atacar bolas aéreas na área adversária, já com 3 golos apontados, o defesa acaba por compensar a previsível instabilidade defensiva de uma equipa de meio da tabela como o Marítimo.

Em 15 jogos, são 6 clean sheets, ou seja mais ou menos uma a cada três partidas. Os 13 golos sofridos, contudo, não são um mau registo (igual, por exemplo, a Sporting e Braga): menos de um golo por jogo.

Com um Marítimo em crescendo de forma (5 das clean sheets são já após a entrada de Daniel Ramos), e pelo preço baixo, Maurício Antônio é uma aposta segura para um dos defesas low cost do vosso plantel.

Outros diferencias para a defesa

Luisão | BEN | 6.0M | Em 2% das equipas RealFevr

Víctor García | NAC | 5.0M | Em 2% das equipas RealFevr

Nuno Henrique | BOA | 5.5M | Em 2% das equipas RealFevr

HERNÂNI | M | VGM | 6.0M | Em 3% das equipas RealFevr

Pertencente aos quadros do Porto, Hernâni foi para o Dragão vindo de Guimarães. Sem espaço para se impor nos azuis e brancos, foi emprestado ao Olympiakos na época transacta (8 golos em 26 jogos) e, na presente, regressou à cidade berço também por empréstimo do Porto. Nada de novo para quem ainda há 5 anos estava no Mirandela, emprestado pelo Atlético.

Apesar da sua utilização irregular — foi titular em 5 jogos e completou os 90 minutos em apenas dois –, Hernâni tem números muito interessantes para apresentar. Com 483 minutos jogados, o médio ofensivo do Vitória de Guimarães fez 3 golos e 3 assistências. Nas últimas quatro jornadas, marcou por três vezes, o que sustenta a sua crescente influência no conjunto de Pedro Martins.

Preponderante e desequilibrador, sobretudo a sair da faixa direita para o meio, com a partida Marega para a CAN é expectável que Hernâni ganhe um lugar no onze e, se mantiver a forma que tem demonstrado (ou a que já lhe vimos em 14/15), é bem capaz de o agarrar.

Outros diferenciais para o meio-campo

Jorge Intima | ARO | 5.0M | Em 0% das equipas RealFevr

Filipe Augusto | RAV | 5.0M | Em 0% das equipas RealFevr

Renato Santos | BOA | 5.5M | Em 3% das equipas RealFevr

EMMANUEL BOATENG | A | MOR | 5.5M | Em 0% das equipas RealFevr

Numa Liga onde é difícil encontrar avançados com bom rendimento fora dos cinco primeiros classificados, Emmanuel Boateng tem sido a excepção à regra.

Este jovem avançado ganês não foi opção no início da temporada. Preterido por Roberto Rodrigo, participou no seu primeiro jogo apenas à 6ª jornada. Na 9ª e na 10ª, entrado do banco na segunda parte em ambas, marcou. A partir da 12ª ganhou a titularidade e soma já 4 golos e uma assistência, com apenas 461 minutos jogados (e numa equipa que está quase em zona de despromoção). Com Inácio ao leme dos cónegos, os bons desempenhos deste jovem de apenas 20 anos parecem garantir a sua titularidade para os próximos tempos.

Boateng pode não parecer o típico ponta-de-lança, mas é a sua estreita estrutura que o torna desconcertante já com a bola, mantendo ainda níveis aceitáveis no jogo aéreo para a posição que ocupa.

Com o preço de 5.5M e com 0% de ocupação em equipas RealFevr, pode ser a aposta certa para quem precisa de um terceiro atacante low budget.

Outro diferencial para a frente

Dyego Sousa | MAR | 8.0M | Em 2% das equipas RealFevr

Avançados do Minho, Médios Alfacinhas, Defesas do Hemisfério Sul e um Espanhol na baliza


Um ataque minhoto é a grande surpresa do melhor onze da Liga Portuguesa até à jornada 15. O Porto e o Sporting colocam três jogadores cada e o Benfica dois. O restantes três estão divididos por três clubes: Braga, V. Guimarães e Rio Ave. Mais, se não tivéssemos optado pelo 4–4–2, para ter um suplente de cada posição no banco, Maurício Antônio entraria no onze em vez de William Carvalho, num esquema de 5–3–2.

É sempre salutar ver aparecer estas surpresas fora dos três grandes. Olhando para este onze, duas coisas saltam à vista. A primeira é que a defesa do Porto, a menos batida do campeonato, está representada pelos dois centrais e pelo guarda-redes. A outra é que o ataque desta Dream Team não tem avançados dos três grandes. Wilson Eduardo e Marega são a dupla mais pontuado, com a André Silva a surgir como terceiro melhor. Fica aqui com a Dream Team e, depois, a análise caso a caso.

Ataque minhoto na Dream Team até agora

TITULARES


O Porto é a melhor defesa do campeonato, com 7 golos sofridos. Como o Porto-Marítimo não entra nas nossas contas, Casillas ajudou a segurar 9 clean sheets em 14 jogos. Ou seja, o Porto só sofreu golos em 5 dos 14 jogos. Aos minutos jogados e clean sheets, o guardião espanhol soma ainda 28 defesas. A média é de apenas 2 por jogo, mas o bom desempenho defensivo dos dragões explica. O único dado menos bom são os dois cartões amarelos que já viu.

Coates

O MVP da Liga até agora é o central uruguaio do Sporting, Sebastián Coates. Totalistas dos 15 jogos dos leões, Coates contribuiu para as 8 clean sheets dos leões. Mas onde o uruguaio se destaca dos demais é no retorno ofensivo: 3 golos e 1 assistência dão o boost decisivo para fazer de Coates o MVP. O central do Sporting soma ainda 33 desarmes ganhos e 74 bolas recuperadas, que ajudam a consolidar a sua pontuação. No capítulo da disciplina, já viu 4 cartões amarelos.


Titular em todos os jogos do Benfica, Nélson Semedo só não é totalista porque saiu a dez minutos do fim na segunda jornada. Tal como Coates, Semedo tem 8 clean sheets até agora. Por ser um lateral bastante ofensivo, o jovem benfiquista tem já 1 golo e 3 assistências. Mas Nélson Semedo também tem retorno defensivo: 30 desarmes ganhos e 90 bolas recuperadas! A tudo isto, juntam-se os dois cartões amarelos do benfiquista.


Outro dos beneficiários da melhor defesa do campeonato é o central Felipe. Totalista dos 14 jogos dos dragões contabilizados pela RealFevr, Felipe tem 9 clean sheets, 1 golo e 1 assistência. No capítulo defensivo, soma 21 desarmes ganhos e 67 bolas recuperadas. Tal como Nélson Semedo, Felipe ainda só viu dois cartões amarelos na Liga.


Ao contrário do seu colega do eixo da defesa portista, Marcano já falhou um jogo, o que faz com que tenha menos uma clean sheet: 8. Essa lacuna é compensada com os 2 golos que já marcou. Com 13 desarmes ganhos e 70 bolas recuperadas, Marcano fica apenas a 2 pontos do seu companheiro de defesa no Dragão. Na disciplina supera o seu colega, com apenas 1 amarelo visto.


O melhor médio da Liga até agora é um dos jogadores mais influentes do líder Benfica. Pizzi foi titular em todos os jogos, embora não tenha jogado os 90 minutos em dois deles. Além de beneficiar das 8 clean sheets do Benfica, o médio português soma já 6 golos (em 13 remates à baliza) e 4 assistências. Nas tarefas defensivas, Pizzi soma 16 desarmes ganhos e 86 bolas recuperadas. O médio já viu 5 cartões amarelos, o último dos quais duplo, com o respectivo vermelho.


A grande estrela do Sporting, Gelson Martins, foi titular em todos os jogos da sua equipa. O extremo português beneficia das 8 clean sheets dos leões e, apesar do seu pendor ofensivo, tem também bons números defensivos: 21 desarmes ganhos e 92 bolas recuperadas. Gelson tem apenas 2 golos, em 9 remates à baliza, mas o seu grande contributo ofensivo está nas assistências, somando já 8. Na disciplina, o extremo viu 3 cartões amarelos.


A primeira grande surpresa deste onze é o terceiro melhor médio até agora: Gil Dias. O jovem extremo português chegou aos vila-condenses por empréstimo do Monaco e não demorou a causar impacto. Não sendo titular em todos os jogos, Gil Dias beneficiou de 6 clean sheets. Em termos defensivos, soma 20 desarmes ganhos e 63 bolas recuperadas. No ataque, onde se faz notar com maior evidência, leva 3 golos (em 11 remates à baliza) e 2 assistências. De referir ainda que Gil Dias não viu qualquer cartão até à data.


O único médio de pendor mais defensivo desta Dream Team é William Carvalho. Quase totalista (só falhou os minutos finais do último jogo), William é peça fundamental do meio campo leonino e contribuiu para as 8 clean sheets da sua equipa. Se o número de desarmes ganhos parece baixo, 19, William compensa nas bolas recuperadas: 127! Além disso, o médio já marcou 1 golo (em 7 remates à baliza) e fez 2 assistências. No lado negativo, William já levou 4 amarelos, já cometeu 1 penálti e já falhou a execução de outro.


Talvez a maior surpresa desta Dream Team seja o melhor avançado até agora: Wilson Eduardo. Por um lado, porque não é um avançado dos três grandes, por outro, porque suplantou Marega, que vinha sendo o melhor até há bem pouco tempo. Wilson Eduardo está em grande forma, somando já 6 golos (em 9 remates à baliza) e 9 assistências, sendo um dos grandes responsáveis pelo terceiro lugar dos bracarenses. Wilson soma ainda 14 desarmes ganhos e 45 bolas recuperadas, tendo visto apenas 2 cartões amarelos.


Apesar de ter falhado três jogos do V. Guimarães, Moussa Marega garante o seu lugar na Dream Team como o segundo melhor avançado até à data. Para tal, os números fundamentais são os 10 golos marcados (em 18 remates à baliza) e as 2 assistências. Marega tem ainda 43 bolas recuperadas. O lado menos bom é a disciplina, com 3 cartões amarelos e 1 vermelho, que o afastou por duas jornadas.

BANCO


O melhor do Rio Ave até agora é um dos responsáveis pela excelente campanha dos vila-condenses. O veterano guardião brasileiro Cássio, totalista da sua equipa, tem apenas 4 clean sheets, mas o número é compensado com as 46 defesas que fez, entre as quais 2 penáltis defendidos.


Os dois golos apontados ao Feirense foram o factor decisivo para empurrar Maurício Antônio para esta lista. O central do Marítimo tem já 3 golos na Liga e contribui para 6 clean sheets da sua equipa. Aos 28 desarmes ganhos, soma 51 bolas recuperadas. Viu apenas 1 cartão amarelo.


O jovem que o Atlético de Madrid emprestou ao Porto já se impôs no Dragão. Com 4 golos e 5 assistências, Diogo Jota tem sido imprescindível no ataque dos azuis e brancos. O médio criativo ainda não viu qualquer cartão.


Outro jovem dragão, o ponta-de-lança André Silva é o homem dos golos. Com 10 marcados (sendo que um não contou na RealFevr, da jornada antecipada) e 1 assistência, André Silva compensa o facto de já ter falhado 2 penáltis.

Natal sem surpresas na Liga Portuguesa


Não houve surpresas na jornada pré-natalícia da Liga Portuguesa. Como naquelas famílias em que já se sabe quem vai oferecer o dinheiro, o pijama, as meias e o livro do Gustavo Santos, os clubes portugueses não estavam muito interessados em surpreender as respectivas famílias. Dos 9 primeiros, só dois perderam (Rio Ave e Marítimo) e dos 9 últimos, só dois ganharam (Boavista e Feirense). Como já sabias, o Porto-Marítimo, que já se tinha jogado antes da jornada 14, não entrou para as contas RealFevr. Aqui fica o rescaldo dos restantes jogos e a Dream Team da semana.

BENFICA 2–0 RIO AVE

A jogar diante dos seus adeptos, o Benfica entrou no jogo com vontade de resolver cedo. Numa primeira parte totalmente dominada pelos encarnados, a defesa do Rio Ave entrou mal na partida, dando muitas facilidades. Foi de um erro da defesa que surgiu o primeiro golo do Benfica. Muito lentos a recuperar a posição, deixaram Mitroglou em jogo e completamente isolado para fazer o primeiro da partida, aos 14 minutos. O segundo surgiria já perto do intervalo, num grande lance de Pizzi, com o contributo subtil de Rafa. No segundo tempo, provavelmente já a pensar na ceia natalícia, o Benfica deu a iniciativa de jogo ao Rio Ave. Os vila-condenses mostraram bom futebol, criaram lances de ataque, mas só numa ocasião estiveram realmente perto de marcar, com Ederson a negar com uma grande defesa.

NACIONAL 0–2 BOAVISTA

Na Madeira, o Nacional decidiu dar 45 minutos de avanço ao Boavista. Os axadrezados, a jogar de laranja, não enjeitaram a generosa oferta e fizeram questão de a aproveitar. Logo aos 11 minutos, Makhmudov inaugurou o marcador, numa jogada de insistência dos visitantes. Aos 32’, num golo de belo efeito, Renato Santos ampliou a vantagem da equipa de Miguel Leal. O Nacional estava outra vez em maus lençóis na Choupana. Na segunda parte, a equipa da casa quis mostrar-se mais, mas o futebol produzido não acompanhava a vontade psicológica. O Nacional mostrou muito pouco e a melhor ocasião do segundo tempo foi mesmo do Boavista. Até ao fim, o resultado não mudou, deixando os insulares num dos piores natais dos últimos anos.

FEIRENSE 2–0 PAÇOS DE FERREIRA

Depois da saída de José Mota, o Feirense conseguiu pôr fim à série de 5 derrotas consecutivas para a Liga. Ainda assim, a equipa do Paços foi a mais perigosa no primeiro tempo, tendo criado algumas ocasiões claras de golo. Porém, aos 36 minutos o árbitro assinalou um penálti para o Feirense. Na conversão, Fabinho inaugurou o marcador para a equipa da casa. Depois do intervalo, o Paços continuou a ser a equipa mais atacante, mas o Feirense dispôs de uma grande oportunidade que não conseguiu concretizar. Depois, aos 63’, nova grande penalidade para a equipa da casa. Platiny foi o escolhido para bater e não perdoou, estabelecendo o resultado final e os preciosos 3 pontos para o Feirense.

BRAGA 2–1 MOREIRENSE

No duelo minhoto entre Braga e Moreirense, os visitantes deixaram uma boa imagem, discutindo o resultado com actual terceiro classificado da Liga. Na estreia de Jorge Simão no banco bracarense, a equipa da casa viu o Moreirense criar perigo algumas vezes no decurso da primeira parte. Mas aos 33 minutos, na sequência de um canto de Wilson Eduardo, a bola chegou a André Pinto que rematou rasteiro para inaugurar o marcador. O Moreirense não baixou os braços e 41, num remate potente e colocado, Dramé repôs a igualdade. A segunda parte voltou a ser bem disputada, com ligeiro ascendente do Braga. Contudo, só aos 79 é que os arsenalistas marcaram, com Ricardo Ferreira a desviar de cabeça um livre de Wilson. Os centrais do Braga estiveram em grande na vitória que mantém o Braga no terceiro lugar.

BELENENSES 0–1 SPORTING

Na deslocação a Belém, o Sporting já sabia que os três primeiros tinham vencido e não podia perder mais pontos. Apesar do domínio claro dos leões e de terem criados algumas ocasiões de golo, o lance mais perigoso da primeira parte pertenceu mesmo aos da casa. Num contra-ataque de três contra apenas um, os homens do Belenenses não tiveram o discernimento para concluir o lance em golo. Na segunda parte, o Sporting continuou a procurar o golo, mas deu mais iniciativa aos azuis. O primeiro lance de verdadeiro perigo foi um livre de Adrien, que Joel Pereira desviou para a barra. O Belenenses também atirou uma bola ao poste do Sporting, mas seriam mesmo os leões a chegar ao golo. Quando o Natal já se afigurava tristonho, Joel Campbell tirou um dos seus cruzamentos venonosos e Bas Dost apareceu com uma flecha ao segundo poste, encostado para o golo. Decorria o minuto 93 e o Sporting garantia uma tardia mas justa vitória.

CHAVES 1–0 ESTORIL

Com uma entrada em campo fortíssima, o Chaves teve várias ocasiões para marcar na recepção ao Estoril. A primeira parte foi toda dos flavienses, mas o desacerto dos atacantes impedia que o volume ofensivo se traduzisse em golos. Só perto do intervalo é que o Estoril ameaçou pela primeira vez a baliza do Chaves. Com a estreia de Ricardo Soares no banco dos transmontanos, a equipa fez questão de mostrar-se ao novo técnico, continuando o festival ofensivo na segunda parte. Ao Estoril ia valendo Moreira e o desacerto dos flavienses. Mas à passagem do minuto 68, o que parecia inevitável aconteceu mesmo. Depois de mais uma defesa de Moreira, incompleta, Fábio Martins encostou na recarga, marcando o único golo do jogo.

V. SETÚBAL 3–0 TONDELA

Em Setúbal, o Tondela até entrou bem no jogo, criando alguns lances de perigo. Mas o Vitória tomou conta do jogo e impôs o seu futebol. O primeiro golo dos sadinos surgiu aos 36 minutos, com um cruzamento da esquerda desviado para o fundo das redes pelo central do Tondela, João Pica. Cinco minutos depois, João Amaral aumentou a contagem com um bom remate de ângulo difícil. Indo para o intervalo a perder por dois golos, o Tondela via a sua missão muito complicada. No segundo tempo, o Vitória voltou a ser a equipa mais forte e o 3–0 surgiu aos 73 minutos. O azarado João Pica voltou a ser o autor, fazendo o segundo auto-golo da noite, desta vez de cabeça. O Vitória foi a única equipa a marcar mais de dois golos nesta jornada natalícia, uma excelente prenda para os homens de Couceiro.

AROUCA 0–1 V. GUIMARÃES

A encerrar a jornada, o Arouca recebeu um Vitória de Guimarães em grande forma, que quis dar mais um presente aos seus adeptos. A equipa da cidade berço foi sempre a mais perigosa na partida, mas o golo parecia não querer marcar presença nesta partida. Depois de uma bola na barra na primeira parte, o Vitória acertou nos ferros mais duas vezes no segundo tempo. Foi preciso esperar pelo minuto 80 para ver a rede balançar finalmente. Numa jogada de Marega a entrar na área pela esquerda, a bola acabou por sobrar para Hernâni que rematou de pronto, sem hipóteses para Bracalli. Estava feita a justiça no marcador e a garantia de um Natal mais feliz para uma das melhores equipas desta primeira metade da Liga.

Equipa da Semana


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