
O leão de Alvalade saiu ferido do duelo com o leão do Funchal. O Sporting empatou nos Barreiros e perdeu pontos para Benfica e Porto. O terceiro lugar, contudo, ficou ligeiramente mais próximo. No dérbi minhoto, o Braga perdeu em casa com o Vitória de Guimarães. Assim, os vimaranenses pisam os calcanhares ao Sporting, ficando apenas a um ponto dos leões.
PAÇOS DE FERREIRA 0–2 MOREIRENSE
Num jogo onde o Paços de Ferreira dominou claramente a posse de bola, foram os visitantes do Moreirense quem criou as melhores ocasiões de golo. Roberto Rodrigo, numa arrancada que deixou para trás os defesas do Paços, inaugurou o marcador logo aos 15 minutos de jogo. O Paços andou atrás do resultado, mas não conseguia criar lances de golo. No segundo tempo, mais uma jogada rápida do Moreirense, com Podence a entrar veloz na área e a bater o guardião pela segunda vez. Para complicar ainda mais a vida dos Paços, Pedrinho permitiu a defesa de Makaridze numa grande penalidade. Não era a noite do Paços e o Moreirense levou os 3 preciosos pontos.
PORTO 4–2 RIO AVE
Como tinha prometido, o Porto colocou pressão nos rivais, beneficiando do facto de ser o primeiro dos grandes a entrar em campo. Mas a tarefa não foi fácil. Os dragões marcaram primeiro, por Felipe, na sequência de um livre de Alex Telles. O Rio Ave empatou ainda no primeiro tempo, com Hélder Guedes a aproveitar uma oferta de Casillas. A segunda parte arrancou com um penálti para os visitantes, que Roderick converteu, fazendo a reviravolta. Sem baixar os braços, o Porto empatou 6 minutos depois, com outro central a marcar, Marcano, novamente após livre de Telles. E para repetir a dose, 7 minutos depois, novo livre de Telles e nova cabeçada para golo, agora de Danilo. Já ao cair do pano, para selar a vitória, o quarto golo de cabeça, apontado por Rui Pedro.
MARÍTIMO 2–2 SPORTING
O mau momento do Sporting teve mais um episódio na Madeira. Começou muito cedo, aos 8 minutos, quando Éber Bessa bateu um livre directo em que Rui Patrício fica muito mal na fotografia. Os leões de Lisboa empataram por Bas Dost, que desviou de cabeça um livre de Adrien. Mas o Marítimo voltaria a adiantar-se no marcador, novamente na sequência de bola parada. Ghazaryan bateu um livre distante da área e Raúl Silva, de cabeça, antecipou-se a um Patrício em dia não. Antes do intervalo, Dyego Sousa podia ainda ter ampliado a vantagem para os leões do Funchal, mas acertou na trave. No segundo tempo, o Sporting empatou por Gelson Martins, mas não foi capaz de consumar a reviravolta.
AROUCA 1–2 BOAVISTA
O excelente momento do Boavista teve mais uma demonstração de força em Arouca. A equipa de Lito Vidigal até entrou melhor no jogo, com um golo de Tomané, logo aos 8 minutos, num remate potente em vólei. Só que o Boavista respondeu de imediato e três minutos depois chegou ao empate. Uma grande elevação de Idris, na sequência de um canto de Fábio Espinho, fez a bola entrar na baliza. De nada valeu o defesa do Arouca que tentou cortar a bola sobre a linha de golo, porque o fiscal de linha assinalou o golo. No segundo tempo, uma grande arrancada de Iuri Medeiros, aos 62’, deu a reviravolta aos axadrezados. Embora o Arouca tenha comandado o jogo até ao fim, os comandados de Lito Vidigal não conseguiram converter o domínio em golos.
BENFICA 4–0 TONDELA
Depois do deslize na recepção ao Boavista, o Benfica tinha mais um jogo na Luz, com obrigação de vencer. Frente ao último classificado, os encarnados tiveram muitas dificuldades em quebrar a excelente organização defensiva do Tondela. Ao intervalo, eram poucas as ocasiões de golo. Na segunda parte, o Benfica foi mais dinâmico e ambicioso, mas foi já quase à hora de jogo que surgiu o primeiro golo, com Samaris a passar atrasado para Pizzi marcar. O mesmo Pizzi tranquilizaria os benfiquistas com um bis, após passe de Nélson Semedo. Houve ainda tempo para a estreia a marcar de Rafa, num chapéu de execução perfeita, e já em tempo de compensação Jonas fechou as contas na conversão de um penálti.
FEIRENSE 1–0 ESTORIL
Num duelo entre aflitos de fundo de tabela, o Estoril continua o seu martírio com mais uma derrota, agora em Santa Maria da Feira. A equipa da linha de Cascais até foi a primeira a causar perigo, mas foi o Feirense que chegou ao golo, com um excelente cabeceamento de Higor Platiny, aos 28 minutos. Daí para a frente, as melhores ocasiões pertenceram ao Feirense. O Estoril continua sem conseguir criar lances de grande perigo, chegando à baliza adversária apenas em remates de longe e lances de bola parada. Moreira fez ainda a defesa da jornada, negando o segundo golo ao Feirense, numa cabeçada de Flávio Ramos.
BELENENSES 1–2 V. SETÚBAL
Em Belém, o Vitória de Setúbal fez uma excelente exibição, dominando a partida e criando inúmeras ocasiões de golo. O primeiro surgiu ao minuto 30, com Edinho a desmarcar-se bem e a bater o guardião dos azuis. Já na segunda parte, logo ao minuto 50, o mesmo Edinho aumentou a vantagem, de cabeça, após livre de João Amaral. O Vitória estava bem no jogo, tranquilo e dominador, e ainda introduziu mais duas bolas na baliza, embora ambos os lances tenham sido invalidados por fora-de-jogo. Só muito perto do fim é que o Belenenses reagiu e Tiago Caeiro reduziu num excelente remate acrobático. A reacção foi tardia e insuficiente, garantindo os três pontos aos sadinos.
BRAGA 1–2 V. GUIMARÃES
O sempre efervescente dérbi minhoto foi, como seria de esperar, um jogo cheio de emoção. O Vitória queria vingar a derrota em Guimarães, na primeira volta, e entrou muito bem no jogo. Logo aos 10 minutos, na sequência de um canto, Josué Sá aparece completamente só na área bracarense para encostar para o primeiro da partida. Logo a seguir, Pedro Santos podia ter empatado para o Braga, mas Douglas negou com uma grande defesa. Na resposta, novo ataque do Vitória, Bruno Gaspar cruza para Francisco Soares que se desmarca na perfeição e cabeceia sem hipótese. A entrada demolidora do Vitória abalou os arsenalistas, que andaram sempre atrás do resultado. Soares podia ter feito outro golo, mas acertou na barra. Na segunda parte, também uma bola no ferro na baliza de Douglas. Só mesmo ao cair do pano, minuto 93, é que o Braga conseguiu reduzir, por Stojiljkovic.
CHAVES 2–0 NACIONAL
Apesar de ter entrado bem no jogo e de ter tido algumas ocasiões, o Nacional não conseguiu converter as ocasiões. O Chaves foi crescendo na partida e impondo o seu futebol. À meia-hora de jogo, Braga faz um remate cruzado e inaugura o marcador para o Chaves. Já nos descontos da primeira parte, Davidson aumenta a vantagem para os anfitriões. No segundo tempo, o Nacional abateu-se sobre si próprio, incapaz de reagir animicamente a mais um desaire. O Chaves deu mais iniciativa de jogo aos insulares, mas foi sempre a equipa mais perigosa, em transições rápidas. Prolonga-se o excelente momento do Chaves e o péssimo do Nacional.
Equipa da Semana





























