3×3 Perguntas Pequenas: O que resta da época


Fomos à procura de mais três pessoas, dispostas a responder-nos a três perguntas. O tema, desta vez, é o que falta da época na Liga Portuguesa. Como de costume, temos um benfiquista, um portista e um sportinguista, ou se preferirem: temos João Alves, Renato Gonçalves e Rogério Casanova. Agora imaginem que eles entram os três num bar. É isto que têm a dizer.

1. O que achaste da época até agora? Quais foram surpresas e desilusões?

Rogério Casanova: Correu tal e qual como eu previ atempadamente no prefácio à última edição do meu livro Roteiros XII. Aliás, poucas coisas foram mais previsíveis do que esta época. Em Agosto passado, só um cego seria incapaz de perceber que as nossas melhores exibições esta época seriam contra Porto e Real Madrid, que as piores seriam contra Rio Ave, Nacional e Chaves, que íamos ser eliminados de uma competição por um gajo que há 4 anos foi candidato à presidência do clube, que o melhor em campo num jogo contra o Dortmund seria o Zeegelaar, que o Bruno César iria passar 45 minutos a lateral direito, que o Bryan Ruiz ia ser substituído por um holograma do Bryan Ruiz, ou que um jogador emprestado pelo Liverpool seria muito pior que um jogador emprestado ao Moreirense.
A única surpresa, para ser franco, foi o desempenho do Elias, de quem todos esperávamos grandes exibições que, misteriosamente, nunca aconteceram.

Renato Gonçalves: O campeonato português é sempre, mais ou menos, isto. Polémico, com poucos golos, excessivamente focado nos três grandes e pouco apelativo fora da órbita dos mesmos. Apesar disto, de destacar o ressurgimento de um Vitória de Guimarães forte, que é sempre uma boa notícia para a prova, os sinais encorajadores do Marítimo e a surpresa Chaves, uma equipa recém promovida, com uma ideia de jogo muito interessante. Em relação ao meu clube, o FC Porto, atendendo à aposta no treinador e à forma como o plantel foi construído, estar em 2º e nos oitavos da Liga dos Campeões, apesar de nada de extraordinário, é aceitável. Se falarmos do que fui habituado a esperar daquele clube, a conversa é outra…

João Alves: A época está a correr, sensivelmente, como esperado. Benfica a ir abaixo no último mês, a fazer lembrar as equipas de JJ, mas acho que a qualidade dos jogadores vai fazendo a diferença. O Porto, honestamente, acho que vai correr mal. São muitos jogos a ganhar quase sem querer, sem jogarem para isso. Acho que mais tarde ou mais cedo, vêm aí 2 ou 3 jogos sem ganhar. Quanto ao Sporting, só quem não vê nada de futebol pensaria que a época poderia correr bem. Acho que o tridente BdC-JJ-Octávio tem tudo para destruir um balneário.

A grande desilusão da época, para mim, é dos leões: Markovic. Era (ainda sou…) bastante fã do rapaz, e o que ele não fez no Sporting surpreendeu-me. Mas já tem feito uns bons jogos com o Marco Silva. Nas surpresas positivas, o Chaves, mas vamos ver como corre o resto do campeonato, com o rombo que levaram no mercado de Inverno. E o Welthon, do Paços.

2. A tabela vai mudar muito até ao fim ou os lugares já estão atribuídos?

RC: A única coisa que é possível afirmar, com algum grau de confiança, é que o Rio Ave, actualmente na 10ª posição, não vai terminar o campeonato na 10ª posição. Arriscaria que vai terminar o campeonato na 9ª posição, ou até mesmo na 11ª posição, mas esta 10ª posição na tabela é ilusória, insustentável, e obviamente não vai durar muito.

RG: Apesar da proximidade classificativa, considero o Benfica o grande favorito. O clube da Luz, fruto das suas inúmeras opções atacantes, é muito competente frente aos “pequenos” e, mesmo se nos jogos entre iguais essa superioridade seja discutível, na 1ª volta ganhou três e empatou no Dragão.
O terceiro lugar já não deve fugir ao Sporting, mas estou curioso como se vai desenrolar o resto da época para os lados de Alvalade e igualmente em Braga, onde a precipitação de Salvador, ao despedir Peseiro a 5 pontos da liderança, parece cada vez mais errada com o passar das jornadas.
Quanto à descida, o Tondela parece-me condenado e será acompanhado pelo Feirense.

JA: Acho que a classificação ainda vai mexer, a luta entre o 3º e 5º vai surpreender.

3. O que achaste do mercado de Inverno?

RC: O mercado de Inverno, como qualquer cerimónia sazonal, faz-se da repetição de pequenos ritos. A energia primordial do Duplo Pai do Universo flui das suas polaridades gémeas. A aurora chega, anunciando o novo Sol que vai germinar a vida latente no ventre telúrico. Regressam os emprestados, num nevoeiro de feromonas e incenso do Líbano. Os Geraldes multiplicam-se. Congregações de Druidas encenam nas montanhas o ritual ancestral conhecido como “A Devolução do Elias”. Acende-se uma pequena fogueira de internacionais sérvios. As trevas dão lugar à luz. O Leixões contrata alguém chamado Ocózias Nhaca para as camadas jovens. O Jorge Mendes sorri enigmaticamente no interior de um pentagrama de telemóveis. Começa um novo ciclo. No geral, creio que está tudo bem.

RG: Apesar de não ter reforçado as alas, a aposta Soares, mesmo que não dê mais nada a partir daqui, trouxe o condão de galvanizar equipa e adeptos e fazer de Jota uma opção válida para a ala. Quanto ao resto, o Sporting assumiu o Verão desastroso e limpou plantel, ao mesmo tempo que “jogou para a bancada”, indo recuperar jovens da formação que entusiasmam sempre os adeptos, especialmente os daquelas banda.

JA: Acho que o mercado foi muito “parado”, esperava uma venda do Jiménez para a China, mas não aconteceu. Parece que afinal há por lá pessoal que sabe de bola. Esperava a contratação de um oito a sério, por parte do Benfica. O Sporting limpou a casa para poupar dinheiro, mas nem isso consegue fazer bem, com os episódios ridículos dos miúdos que vieram de Setúbal. O Porto foi buscar um bom avançado para o campeonato português, tenho alguma curiosidade de ver o Soares a jogar na Europa.


Rogério Casanova é tradutor e escreve sobre o Sporting no Tribuna Expresso; também já passou pelo i, Público, Expresso e Ler. Renato Gonçalves é jornalista, com passagens por Record e no extraordinário A União, da Ilha Terceira. João Alves é lisboeta, benfiquista desde pequenino e tem como herói pessoal Isaías.

A maré pode mudar e trazer um novo líder


A deslocação do Benfica a Braga é o grande destaque da jornada. Com o Porto a abrir a jornada, frente ao último, é mais do que provável que o Benfica entre em campo como segundo classificado. Haverá mexida na liderança? Noutros campos, o Sporting recebe a primeira equipa que derrotou os leões na Liga — o Rio Ave — e há um dérbi a fechar a jornada, na Madeira.

PORTO — TONDELA [SEXTA 17, 20H30]

O Porto volta a ser a primeira equipa a entrar em campo, invertendo os papéis da jornada passada. Agora, são os dragões a terem fortes possibilidades de pressionar o Benfica e passar quase 48 horas na liderança. Para tal, têm de vencer o Tondela, último classificado e pior defesa da Liga (ex-aequo com outras três equipas). O Porto é, obviamente, favorito. Os azuis e brancos são a equipa em melhor forma, como cinco vitórias consecutivas. O Tondela perdeu na jornada passada em casa, depois de duas jornadas sem perder. Só uma surpresa monumental fará com que o Tondela saia do Dragão com pontos.

CHAVES — AROUCA [SÁBADO 18, 16H00]

Sem vencer há três jornadas, o Chaves parece estar a perder algum fulgor. A permanência na Primeira Liga está praticamente garantida, quer para o Chaves, quer para o Arouca, que tem apenas menos 2 pontos que a equipa da casa. Este tanto pode ser um jogo interessante e bem jogado, como um jogo aborrecido que dá em empate. O Arouca tem um novo treinador, Manuel Machado, depois de saída de Lito Vidigal para Israel. Depois da desastrosa temporada que o Nacional está a fazer, que levou à demissão de Machado, será sempre interessante ver o que é que o experiente treinador trará ao Arouca.

MOREIRENSE — ESTORIL [SÁBADO 18, 16H00]

Sem vencer há três jornadas, o Moreirense vai encontrar um Estoril em crescendo de forma e de moral. Os cónegos parecem estar ainda a sofrer com as perdas de Geraldes e Podence, talvez os dois jogadores mais importantes da equipa na primeira volta. O Estoril conseguiu duas jornadas seguidas sem perder e quer dar embalo ao bom momento, que aliás deixou os canarinhos acima do Moreirense, com mais um ponto. São, ainda, duas equipas demasiado próximas dos lugares de descida. Este é um daqueles jogos que valem mais do que 3 pontos e que são quase impossíveis de prever.

FEIRENSE — BOAVISTA [SÁBADO 18, 18H15]

A atravessar um excelente momento, o Feirense não perde há cinco jornadas e vem de duas vitórias. A equipa de Nuno Manta Santos está apenas a 1 ponto do Boavista, pelo que este duelo pode ser interessante. As duas equipas caminham a passo seguro para a manutenção tranquila, mas querem certamente garanti-lo o quanto antes. O Boavista não vence há três jornadas e, também por isso, a equipa da casa deverá ter algum ascendente no favoritismo para esta partida.

SPORTING — RIO AVE [SÁBADO 18, 20H30]

Na primeira volta, o Sporting chegou a Vila do Conde como líder isolado, só com vitórias. O Rio Ave fez um dos seus melhores jogos da temporada e bateu os leões por 3–1. Agora a realidade é distinta, os leões estão a dez do líder. O Sporting vai querer, certamente, vingar essa derrota e, a jogar em casa, é claramente favorito. O Rio Ave só venceu um dos últimos cinco jogos e não atravessa um grande momento. Os leões também têm mostrado fragilidades, mas a jogar diante do seu público é expectável que conquistem os três pontos.

PAÇOS DE FERREIRA — V. SETÚBAL [DOMINGO 19, 16H00]

O Paços de Ferreira venceu um e perdeu quatro, nos últimos cinco jogos. A equipa da Capital do Móvel não está a ter um bom arranque de segunda volta e precisa de mais pontos para fugir à zona mais dramática da classificação. A recepção ao Vitória de Setúbal não será um jogo fácil. Os sadinos têm a manutenção praticamente garantida e têm mostrado bom futebol, apesar de não terem vencido nas duas últimas jornadas. Ainda assim, o factor casa pode ser importante, num jogo que se prevê equilibrado.

BELENENSES — V. GUIMARÃES [DOMINGO 19, 18H00]

Quem também está a ter um mau arranque de segunda volta é o Vitória de Guimarães. Os vimaranenses não vencem desde o dérbi minhoto e a deslocação ao Restelo é sempre complicada. Mas o Belenenses tem o pior ataque da Liga — apesar de não ter um mau registo defensivo. É expectável que seja um jogo com poucos golos, que pode pender para qualquer lado. Tudo dependerá da determinação com que as equipas se apresentarem em campo.

BRAGA — BENFICA [DOMINGO 19, 20H15]

Depois da suada vitória frente ao Dortmund, o Benfica vai a Braga de moral em alta. Os encarnados estarão, provavelmente, já pressionados pelo Porto e enfrentam um Braga em mau momento. Os arsenalistas não vencem há quatro jornadas e a recepção ao Benfica é um daqueles momentos perfeitos para dar uma sapatada na crise. Uma vitória sobre os encarnados poderá embalar a equipa animicamente para o que resta de temporada. É, por isso, um jogo muito difícil para o Benfica, que tem de ser mandão para levar a vitória.

MARÍTIMO — NACIONAL [SEGUNDA 20, 20H00]

A jornada encerra com o sempre interessante dérbi madeirense. As duas equipas estão em situações muito distintas: o Marítimo é sexto com 32 pontos e o Nacional é penúltimo com 14, menos de metade dos pontos do rival! A jogar em casa, o Marítimo é claro favorito, face ao que tem sido esta época. Mas, como no caso do Braga, este é um jogo perfeito para o Nacional recuperar as hostes. Uma vitória frente ao rival local, no estádio deles, seria um bálsamo precioso para a equipa de Jokanovic. Mas é preciso mostrar muito mais do que até aqui para bater a excelente defesa maritimista.

Dicas do Especialista para a Jornada 22


Dois jogadores do Sporting figuram nas dicas positivas do Especialista para a jornada 22. Os leões jogam em casa com o Rio Ave, e há um dos vila condenses na lista de jogadores a evitar. E tu, vais seguir estas dicas ou queres ser do contra?

APOSTAS SEGURAS

dicas

Luís Martins | D | MAR | 4.5M | Em 0% das equipas RealFevr

Ganhou o lugar a defesa esquerdo, numa das melhores defesas da Liga. Esta jornada defronta um dos piores ataques da competição. Luís Martins assumiu também a marcação das bolas paradas, como os livres e cantos do lado direito do ataque maritimista, situação de jogo que pode ser decisiva no dérbi insular.

Bruno César | M | SPO | 7.0M | Em 1% das equipas RealFevr

Deverá ocupar o lado esquerdo da defesa leonina, mas nem assim deixará de criar ocasiões para golo, sobretudo com cruzamentos para a grande referência ofensiva, Bas Dost. Poderá fazer uso da sua boa meia distância para testar os reflexos de Cássio.

Alan Ruiz | A | SPO | 9.0M | Em 1% das equipas RealFevr

O argentino está em claro crescendo de forma, tendo marcado dois golos nas duas últimas jornadas. Nesta altura da temporada, tem um melhor conhecimento das ideias de Jorge Jesus e melhor entrosamento com os colegas da frente. Irá seguramente oferecer mais pontos até ao final da época.

A EVITAR

dicas

João Diogo | D | BEL | 5.5M | Em 1% das equipas RealFevr

Nas últimas jornadas tem actuado como extremo, podendo assim ser considerado um out of position, algo que apreciamos muito neste mundo da fantasy. Contudo, com um jogo de suspensão e com as duas próximas deslocações, a Arouca e Benfica, vamos afastá-lo um pouco do nosso radar.

Gil Dias | M | RAV | 6.0M | Em 22% das equipas RealFevr

O extremo do Rio Ave está em quebra de rendimento, com apenas um golo e uma assistência nas últimas 9 jornadas. Esta jornada vai Alvalade e, apesar de ser um adversário que lhe trás boas recordações, não acreditamos que a defesa da equipa orientada por Jorge Jesus volte a dar tanta liberdade a este talento.

Wilson Eduardo | A | BRG | 6.6M | Em 12% das equipas RealFevr

Afastado da equipa há cerca de um mês e sem data para regressar. E, aquando do seu regresso, muito dificilmente irá apresentar o mesmo nível da primeira volta, pois ainda levará tempo a ganhar ritmo de jogo e regressará a uma equipa em clara crise de qualidade de jogo e confiança.

Poucas mexidas no fim da jornada 21


Os três grandes venceram os respectivos jogos, deixando tudo na mesma. Na luta pelos lugares europeus, do 4º ao 9º classificado todos empataram, excepto o Vitória de Guimarães. No fundo da tabela, o Nacional ganhou mais um pontinho e o Estoril 3. Tudo somado, há muito poucas novidades no fim desta jornada.

BENFICA 3–0 AROUCA

No jogo inaugural da jornada 21, o Benfica recebeu o Arouca e fez uma boa primeira parte, mostrando que queria resolver o jogo cedo. O primeiro lance de aflição foi um cruzamento desviado por Nuno Coelho que quase fazia auto-golo. A bola foi à barra. Depois, Jonas cruzou para Mitroglou inaugurar de cabeça. O mesmo Mitroglou fez o bis após uma entrada fulgurante de Eliseu pela área. O Arouca fez a primeira grande ameaça com um remate de Mateus, que Ederson defendeu. E aos 41, Ederson volta a ser protagonista, por outros motivos. Saída impetuosa da área em que atinge o adversário na coxa e é expulso. A jogar com dez, o Benfica entregou o controlo, mas ampliou a vantagem logo a abrir a segunda parte. Carrillo, aos 49, fez o 3–0. O Arouca teve muito mais bola daí para a frente, mas só por uma vez ameaçou a baliza de Júlio César.

TONDELA 0–1 FEIRENSE

Depois de ter abandonado o último lugar, o Tondela tinha aqui uma boa ocasião para dar sequência à recuperação. E a equipa da casa até entrou bem no jogo. Nos primeiros 25 minutos, o Tondela dispôs de várias boas ocasiões, mas todas elas esbarraram em Vaná ou na falta de pontaria dos avançados. O Feirense respirou mais no que restava da primeira parte, mas foi sempre o Tondela a equipa mais dominadora. No segundo tempo, as ocasiões mais flagrantes foram para o Feirense. Duas ameaças, ambas de chapéu, foram ineficazes. A primeira defendida por Cláudio Ramos, num chapéu que ficou curto, e a segunda saiu por cima, num chapéu que ficou longo. O golo só surgiria mesmo de penálti. Falta sobre Tiago Silva, que se encarregou também de converter, ao minuto 82. Aos 91 ainda houve um vermelho para um homem do Feirense, Flávio Ramos, e um livre perigoso para o Tondela. Mas a vitória foi mesmo para os visitantes, que somam 5 jogos sem perder.

V. SETÚBAL 0–0 CHAVES

À beira da meta da tranquilidade dos 30 pontos, Vitória e Chaves encontraram-se em Setúbal em igualdade pontual. E foi em igualdade pontual que terminaram o jogo. O Vitória foi quase sempre a melhor equipa e a que criou mais ocasiões perigosas, mas bola teimava em não entrar. No primeiro tempo, foi Nuno Santos a atirar à barra, numa espécie de cruzamento barra chapéu ao guarda-redes. Na segunda parte, foi João Carvalho, num violento remate de fora da área, a atirar novamente ao ferro, com a bola a bater ainda nas costas do guarda-redes e a sair para canto. O Chaves não deixou de incomodar aqui e ali, mas este não estava talhado para ser um jogo de golos. As duas equipas ficam com 29 pontos, apenas a 1 desse objectivo mínimo.

ESTORIL 2–1 PAÇOS DE FERREIRA

Depois do empate em Braga, que pôs ao ciclo de sete derrotas consecutivas, o Estoril voltou, finalmente, às vitórias. O jogo não foi particularmente interessante, nem bem jogado. O primeiro golo da partida surgiu logo aos 10 minutos, com Licá a aproveitar uma falha da defesa pacense para meter a bola na baliza. O Paços reagiu e foi crescendo na partida. À passagem da meia-hora, Barnes Osei recebe na esquerda, trabalha bem dentro da área e remata ao primeiro poste, para o golo do empate. O Estoril reagiu ao golo e, passados apenas 4 minutos, voltou a passar para a frente do marcador. Livre bombeado para a área, André Claro desvia de cabeça e a bola sofre ainda um desvio em Monteiro, que engana o guarda-redes. A segunda parte foi o pior momento, sem uma ocasião digna desse nome. Pedro Carmona consegue finalmente três preciosos pontos para o seu Estoril.

V. GUIMARÃES 0–2 PORTO

No Estádio D. Afonso Henriques, o Porto entrou em campo sabendo já que o Benfica tinha vencido. Pressionados para vencer, os dragões entreram bem no jogo e foram-se aproximando com perigo da baliza de Douglas. Aos 36 minutos, o golo inaugural surgiu por Francisco Soares, com assistência de André Silva. O brasileira marcou assim à sua antiga equipa e continua a provar o bom investimento do Porto. O Vitória reagiu ao golo e foi a melhor equipa até ao fim da primeira parte e no arranque da segunda. Os vimaranenses, contudo, estavam de pontaria desafinada e Casillas praticamente não teve de defender. A entrada de Diogo Jota no Porto voltou a dar ímpeto aos dragões. Depois de desperdiçar uma primeira ocasião, o jovem português regressou mesmo aos golos, após passe de Alex Telles. O Porto mantém assim a pressão no líder Benfica.

NACIONAL 1–1 BELENENSES

O Nacional continua a sua busca desesperada de pontos, mas a vitória continua sem surgir. Numa primeira parte muito animada na Choupana, houve oportunidades de parte a parte, com o Belenenses a desperdiçar algumas claríssimas e o Nacional a causar muito perigo nas bolas paradas. O primeiro golo surgiu ao minuto 26, com Washington a cruzar rasteiro da direita e Aristeguieta a encostar. A segunda parte afinou pelo mesmo diapasão, com o Belenenses a ser um pouco superior. Essa superioridade traduziu-se no golo do empate, com Miguel Rosa a cruzar da esquerda e Juanto a antecipar-se aos defesas para fazer o golo. Embalados pelo golo, os azuis do Restelo ainda podiam ter dado a volta, mas desperdiçaram duas boas ocasiões criadas até ao fim. O Nacional iguala novamente o Tondela, com 14 pontos.

MOREIRENSE 2–3 SPORTING

Numa primeira parte bem disputa, com claro domínio do Sporting, o Moreirense foi uma equipa que soube aproveitar muito bem os contra-ataques. Daí que, aos 17 minutos, Dramé tenha adiantado a equipa da casa no marcador. O Sporting quase empatou por Gelson, de cabeça, mas Makaridze fez uma grande defesa. O golo surgiria mesmo, aos 40’, com Bas Dost a assistir Alan Ruiz, que atirou para o fundo, com a ajuda de um desvio do defesa. Mas três minutos depois, o Moreirense voltou à vantagem. Penálti de Patrício, que viu amarelo, e Cauê a converter no 2–1. Na segunda parte, o Sporting voltou mais determinado. Aos 68’, Podence, que tinha entrado há poucos minutos, rematou ao poste e Bas Dost marcou na recarga. Cinco minutos depois, Schelotto passa atrasado da linha de fundo e Adrien remata para o 2–3. O Moreirense ainda ameaçou o empate, na jogada seguinte, mas Dramé acertou na barra.

BOAVISTA 1–1 BRAGA

O Estádio do Bessa assistiu a um bom confronto entre o Boavista e o Braga. Os visitantes marcaram cedo, logo aos 9 minutos, por Stojiljkovic, que cabeceou após cruzamento de Pedro Santos. O Boavista não se deixou ir abaixo e foi atrás do resultado. Aos 37, Gamboa derrubou Edu Machado na área e Fábio Espinho marcou o penálti que deu o empate aos axadrezados. Na segunda parte, houve mais oportunidades de parte a parte, mas Vagner e Marafona estavam lá, quando os atacantes acertavam na baliza. Num excelente jogo, muito equilibrado, o empate é um resultado que se aceita perfeitamente. O Braga soma o quarto jogo consecutivo sem vencer na Liga.

RIO AVE 0–0 MARÍTIMO

Em Vila do Conde, duas equipas que ainda sonham com a Europa protagonizaram um bom jogo. Na primeira parte só deu Rio Ave. Os da casa tiveram várias ocasiões para marcar, em jogadas de entendimento ou remates de longe, mas não acertavam na baliza. No segundo tempo, o desperdício continuou, agora com os ferros a entrar na equação. Primeiro foi Ruben Ribeiro a rematar ao poste da baliza do Marítimo. Depois, num livre do meio-campo, Maurício Antônio viu Cássio adiantado e rematou mesmo dali… e acertou na trave. Era um golaço! O Rio Ave voltou a acertar na barra, desta vez por Krovinovic. E depois Maurício Antônio marcou para o Marítimo, mas em fora-de-jogo, e o golo não contou. Uma segunda parte de loucos, num jogo onde o zero a zero assenta mal.

Soares regressa a casa, Inácio recebe a família


A deslocação do Porto a Guimarães é o jogo mais escaldante da jornada. Francisco Soares, depois de um bis na estreia pelos dragões, regressa ao D. Afonso Henriques que bem conhece. Destaque também para a deslocação do Sporting ao terreno do Moreirense, com Augusto Inácio a defrontar a equipa em cuja estrutura trabalhou recentemente. Quanto ao Benfica, é a equipa que arranque a jornada, na Luz frente ao Arouca, e tentará colocar pressão no Porto.

BENFICA — AROUCA [sexta 10, 20h30]

Depois da vitória tranquila frente ao Nacional, o Benfica volta a jogar em casa, agora frente ao Arouca. Com a vantagem de ser a primeira equipa a jogar na jornada, o Benfica vai tentar mais uma vitória tranquila, que coloque pressão no perseguidor Porto. O Arouca vem de uma vitória caseira, mas é uma equipa que só venceu fora por 3 vezes. Naturalmente, o Benfica é o grande favorito. O Arouca tentará explorar o contra-golpe com a velocidade de Kuca — moralizado pelo bis da jornada passada — e Mateus.

TONDELA — FEIRENSE [sábado 11, 11h45]

Com a vitória sobre o Rio Ave, o Feirense somou o quarto jogo consecutivo sem perder, o que preconiza um bom arranque na segunda metade do campeonato. Mas a visita a Tondela promete não ser fácil. A equipa da casa também parece apostada numa recuperação. Vem de um empate em Belém e de uma vitória sobre o Chaves, que ajudaram o Tondela a sair do último lugar. Poderá não ser um jogo tecnicamente interessante, mas vai ter, de certeza, muito emoção.

V. SETÚBAL — CHAVES [sábado 11, 16h00]

A série de três triunfos do Vitória de Setúbal teve fim com a derrota em Arouca, na jornada passada. O regresso ao Bonfim motivará os sadinos para regressarem já às vitórias. Mas a recepção ao Chaves não será um jogo fácil. Os flavienses não estão num momento particularmente bom, com apenas uma vitória nos últimos cinco jogos, mas continuam a ser a grande surpresa da prova. As duas equipas estão em igualdade pontual, com 28 pontos, e só uma calamidade as faria descer de divisão. Sem grandes objectivos em jogo, este pode ser morno.

ESTORIL — PAÇOS DE FERREIRA [sábado 11, 18h15]

O empate em Braga pôs fim a uma série de 7 derrotas consecutivas do Estoril! Jogando em casa frente a um adversário directo (o Paços tem apenas mais 4 pontos), o Estoril vai tentar dar continuidade ao bom resultado. Apesar desta série devastadora, os canarinhos ainda estão 2 pontos acima da linha de água. Mas a continuar naquele registo, a descida seria inevitável. O Paços não é um adversário fácil. Welthon, o avançado, está em grande forma, com 3 golos e 1 assistência nos últimos dois jogos e será uma ameaça séria ao Estoril.

V. GUIMARÃES — PORTO [sábado 11, 20h30]

O grande destaque desta jornada é a complicada deslocação do Porto a Guimarães. O Porto vem com uma série de quatro vitórias consecutivas, que deixou os dragões a um ponto apenas do líder Benfica. O Vitória, por seu turno, venceu apenas um dos últimos cinco jogos. Não deixa, claro, de ser um dos campos mais complicados para se visitar. O Porto entrará em campo já sabendo do resultado do Benfica e, se não houver surpresa na Luz, estará pressionado para manter a distância curta. Depois do bis na estreia, Francisco Soares será o jogador em destaque, no confronto contra a sua antiga equipa.

NACIONAL — BELENENSES [domingo 12, 16h00]

Sem conhecer o sabor da vitória há 7 jornadas, o Nacional caiu para o último lugar na jornada passada. A troca de Manuel Machado por Jokanovic não operou ainda resultados. O Nacional precisa de uma vitória com urgência, para tentar embalar a equipa para a salvação. A recepção ao Belenenses é uma boa oportunidade para tal. O Belenenses tem o pior ataque da Liga e vai defrontar uma equipa que sabe que este jogo é muito importante. Por tudo isso, o Nacional é ligeiramente favorito.

MOREIRENSE — SPORTING [domingo 12, 18h00]

Com a desilusão que está a ser a temporada dos leões, o grande objectivo a curto prazo é o distanciamento do Braga, para segurar o terceiro lugar. O Moreirense tem feito uma temporada com altos e baixos, mas a conquista da Taça da Liga foi o momento mais alto. Na caminhada, o Moreirense derrotou Porto e Benfica. Juntar o Sporting à lista seria um bónus para os cónegos. Apesar disso, o Sporting é o claro favorito, num jogo onde ver Inácio a defrontar os leões será um entretenimento extra.

BOAVISTA — BRAGA [domingo 12, 20h15]

O Braga não está numa fase positiva. Nas últimas cinco partidas para a Liga, venceram apenas um. Na jornada passada não foram além de um empate caseiro frente ao frágil Estoril. Com este ingredientes, a visita ao Bessa ganha ainda mais interesse. O Boavista já mostrou ser capaz de bater o pé com os grandes e tem executantes de qualidade. Ainda assim, é uma equipa irregular, capaz do melhor e do pior. Há motivos para esperar muita emoção deste duelo.

RIO AVE — MARÍTIMO [segunda 13, 20h00]

Sem perder há cinco jogos, o Marítimo desloca-se a Vila do Conde onde encontrará um Rio Ave que parece ter perdido algum fulgor. A equipa de Luís Castro venceu apenas um dos últimos cinco jogos e já caiu para o 9º lugar. Em sentido inverso, o Marítimo tem subido na tabela, ocupando agora o 6º lugar e pressionando os lugares europeus. Duas equipas com a manutenção assegurada, e que sonham com a Europa, poderão protagonizar um excelente final de jornada.

Dicas do Especialista para a Jornada 21


Para este semana, o Especialista recomenda três jogadores de equipas que, normalmente, não estão nos radar dos treinadores de fantasy. Talvez por isso, todos eles têm uma taxa de ocupação de 0%. Ou seja, nem uma em cem equipas tem estes jogadores. Se queres ter um diferencial único, o melhor sítio para começar são estas recomendações.

APOSTAS SEGURAS

dicas

Rui Correia | D | NAC | 5.0M | Em 0% das equipas RealFevr

Apesar de o Nacional estar no último lugar, jogar na Choupana é sempre complicado. Esta jornada, o Nacional recebe o Belenenses, que tem o pior ataque da Liga, com apenas 13 golos marcados. A probabilidade de o Nacional conseguir uma clean sheet são elevadas. A juntar a isto, o central Rui Correia é a referência ofensiva da sua equipa nas bolas paradas.

Pedro Nuno | M | TON | 5.5M | Em 0% das equipas RealFevr

Este reforço de inverno afirmou-se logo como titular no onze da equipa. A sua importância na manobra ofensiva do Tondela é já evidente, seja através de lances de bola corrida (passes em profundidade ou a sua capacidade de remate), seja em lances de bola parada, que é uma das suas especialidades.

Edinho | A | VST | 6.0M | Em 0% das equipas RealFevr

O avançado vive um excelente momento de forma, como demonstram os 5 golos nas últimas 8 jornadas. É a grande referência ofensiva da equipa, é ele quem os colegas procuram quando fazem cruzamentos para a área e, com a sua experiência, irá seguramente massacrar os centrais flavienses. É também ele o marcador das grandes penalidades, um factor sempre a ter em conta quando escolhemos os avançados da nossa equipa.

A EVITAR

dicas

Anderson Luís | D | ARO | 5.5M | Em 6% das equipas RealFevr

A segurança defensiva que o Arouca mostrou na época passada é uma miragem. A defesa arouquense sofreu golos nas últimas oito jornadas, e esta jornada desloca-se ao Estádio da Luz para defrontar o melhor ataque da Liga, com uma média de 2,8 golos/jogo quando joga em casa. Razões mais do que suficientes para procurar defesas de outra equipas.

Diogo Jota | M | PRT | 9.0M | Em 8% das equipas RealFevr

Com a contratação de Francisco Soares, o avançado/extremo perdeu ainda mais espaço no onze azul e branco. Nesta segunda metade da temporada, parece confinado a um papel mais secundário na equipa portista, como entradas a partir do banco. Pelo seu preço existem melhores opções no mercado.

Moussa Marega | A | VGM | 7.1M | Em 40% das equipas RealFevr

De fora esta jornada, por ser um jogador emprestado pelo FC Porto, é já um motivo suficiente para ficar de fora nas nossas opções. E agora, sendo um pouco repetitivo, pois já salientámos este facto: Marega não dá um retorno ofensivo desde a jornada 9, em que fez um hat trick frente ao Rio Ave.

Sporting de malas aviadas na luta pelo título


O Sporting está praticamente afastado da luta pelo título, depois da derrota no Estádio do Dragão. Com a vitória do Benfica, os leões estão agora a 10 do líder e a 9 do Porto. A Liga parece encaminhar-se para uma luta a dois. Na luta pela Europa, o grande vencedor da jornada foi o Marítimo, uma vez que Sporting e V. Guimarães perderam e o Braga e o Chaves empataram.

PAÇOS DE FERREIRA 2–0 V. GUIMARÃES

Em Paços de Ferreira, a jornada 20 da Liga Portuguesa arrancou com muita chuva e um jogo em dois actos. O primeiro acto foi uma primeira parte de domínio total dos vimaranenses, com várias boas ocasiões desperdiçadas. Na segunda parte a história mudou. O Vitória continuou a ser a equipa dominadora, com mais posse de bola e domínios em quase todas as estatísticas, mas o Paços entrou com outra vontade. Nos momentos em que teve bola, o Paços criou perigo e chegou ao golo ao minuto 59, com Welthon a assistir Pedrinho, que encheu o pé num tiro indefensável. Dez minutos depois, Welthon fez o segundo, na cobrança exímia de um livre directo. Vitória da eficácia para o Paços.

CHAVES 0–0 BOAVISTA

Tal como em Paços de Ferreira, em Chaves a equipa da casa recebeu o Boavista num campo que mais parecia uma piscina. Aqui, os transmontanos foram claramente superiores, em toda a partida, mas as condições do terreno prejudicaram muito a qualidade do futebol. Houve inúmeras ocasiões — muitas delas surgidas de lances de bola parada — mas os lances desenrolavam-se sempre de forma atabalhoada, caricata, muito distante daquilo que reconhecemos como “futebol profissional”. Apesar dessas condicionantes, o Chaves teve ocasiões suficientes para levar os três pontos. O nulo final terá sido mais saboroso para os axadrezados.

PORTO 2–1 SPORTING

O jogo grande da jornada foi, como acontece muitas vezes nos clássicos, mais emocionante do que propriamente bem jogado. Os dragões entraram praticamente a ganhar, com Francisco Soares a marcar de cabeça, aos 7’, após cruzamento de Corona. Em estreia com a camisola azul e branca, Soares teve uma noite de sonho, apontando o 2–0 ao minuto 40, numa arrancada que deixou três defesas dos leões a correr atrás do prejuízo. Após o intervalo, os leões, que já tinham tido mais bola na primeira parte, dominaram ainda mais a partida. Aos 60’, Alan Ruiz marcou um grande golo, reduzindo a desvantagem. Os leões ameaçaram mais vezes, com Coates a ter algumas chances em lances de bola parada. Mas Casillas foi enorme e segurou a vitória pela margem mínima. Num jogo em que tiveram 66% de posse de bola, 13 remates contra 7 do Porto e 332 passes contra 142, os leões saíram do Dragão a 9 pontos do Porto e, saberia depois, a 10 do Benfica.

AROUCA 2–1 V. SETÚBAL

Num jogo em que o Vitória de Setúbal foi a equipa que dominou a partida, o Arouca arrancou os três pontos graças a um arranque forte. Aos 18 minutos, Kuca inaugurou o marcador, com um remate meio de bico, meio de trivela, que teve tanto de inesperado como de colocado. Aos 36, o mesmo Kuca aumentou a vantagem, desta vez de cabeça. Foi só a partir do 2–0 que o Vitória assumiu o comando. A equipa sadina beneficiou de um penálti no último lance da primeira parte, na sequência de uma falta sobre Mikel Agu. Edinho converteu em golo. Apesar disso, os vitorianos não conseguiram canalizar essa motivação para a segunda parte. Apesar do domínio da posse e das estatísticas, criaram poucas ocasiões e não marcaram mais golos.

BENFICA 3–0 NACIONAL

O Benfica entrou em campo no segundo lugar, após a vitória do Porto sobre o Sporting. Frente ao então penúltimo, o Benfica não vacilou e venceu sem sobressaltos. O primeiro golo surgiu ao minuto 26, por Jonas. O brasileiro já tinha desperdiçado duas ocasiões, mas com o cruzamento de Zivkovic não perdoou e cabeceou para o fundo da rede. Dez minutos depois, numa iniciativa individual, Jonas bisou num remate colocado de pé esquerdo. Na segunda parte, o Benfica manteve o domínio e controlo da partida, criou mais algumas chances, mas o golo só surgiu aos 81. Rafa entra em velocidade na área e passa atrasado para Mitroglou, que não perdoa. Os encarnados mantêm a liderança isolada, com mais um ponto que o Porto e mais 10 que o Sporting.

BELENENSES 0–0 TONDELA

Num jogo animado e repleto de ocasiões, o zero a zero final é enganador. As duas equipas empataram também no número de remates, dez para cada lado. Embora o Belenenses tenha tido bastante mais posse de bola, as ocasiões foram repartidas e algumas delas foram claríssimas. O nulo só se justifica com as boas intervenções de Cláudio Ramos e Cristiano nas balizas mas, ainda mais, com a falta de inspiração dos atacantes. Foi um festival de lances perdidos com o prémio do mais escandaloso a ir para Pedro Nuno, que falhou de baliza aberta. Apesar de tudo, o nulo favorece o Tondela que, com este ponto, abandona o último lugar, ficando com mais um que o Nacional. O Tondela viu ainda dois vermelhos, um para Yordan Osorio aos 70 e Murilo Freitas, no fim do jogo, que estava no banco.

MARÍTIMO 1-O MOREIRENSE

O Marítimo conseguiu mais uma vitória caseira, deixando os madeirenses mais próximos da Europa. O único golo da partida foi apontado aos 16 minutos, por Fransérgio, de cabeça, respondendo a um cruzamento de Éber Bessa. Num jogo onde não houve muitas ocasiões, e que nem sempre foi bem jogo, a única ocasião clara do Moreirense aconteceu no segundo tempo, quando Roberto Rodrigo atirou à barra, aos 78 minutos. O Moreirense continua sem vencer desde a conquista da Taça da Liga.

BRAGA 1–1 ESTORIL

Num jogo onde o Estoril fez uma boa primeira parte, foi do Braga a primeira grande ocasião. Battaglia aparece sozinho para cabecear, mas atira ao lado. As ocasiões iam-se sucedendo para os bracarenses, apesar da boa resposta canarinha. Ainda assim, o primeiro golo da partida pertenceu mesmo aos visitantes. Licá faz um cruzamento perfeito e Kléber cabeceia com força para o 0–1. Após o intervalo, o Braga foi mais mandão, à procura de inverter a situação. Aos 54 minutos, canto de Pedro Santos e Lazar Rosic a antecipar-se a toda a gente para empatar o jogo. O Braga podia ter dado a volta, mas Rui Fonte desperdiçou duas grandes ocasiões.

FEIRENSE 2–1 RIO AVE

Em Santa Maria da Feira, o jogo foi equilibrado, mas com poucas ocasiões de golo. O Feirense entrou cedo a ganhar, com um grande golo de Platiny, num remate acrobático, após cruzamento de Luís Machado. Pouco depois, aos 13’, Karamanos desperdiçou uma ocasião clara para aumentar a vantagem. O avançado grego viria a redimir-se já na segunda parte, aos 74’, com um bom golo, que aumentou a vantagem dos anfitriões. O Rio Ave ia tentando, mas parecia pouco esclarecido. Foi só ao minuto 90 que os vila-condenses reduziram, com um golo de Gonçalo Paciência após cruzamento de Rafa Soares. Os três preciosos pontos não escaparam à equipa da casa.

Ninguém quer deixar fugir o Benfica


A vigésima jornada traz-nos o primeiro clássico da segunda volta. No Dragão, Porto e Sporting querem manter-se na luta pelo título. A vitória é mais importante para os leões, que estão mais longe do líder. Mas o Porto está apenas a 1 do Benfica e não quer voltar a ficar a 4. Os encarnados recebem o Nacional e querem regressar aos triunfos. Já o Braga, também em fase negativa, tem de aproveitar a recepção ao Estoril. Começa a aquecer a luta no topo da tabela!

PAÇOS DE FERREIRA — V. GUIMARÃES [SEXTA 3, 20H30]

Depois da derrota em Alvalade, onde até fizeram uma excelente segunda parte, os pacenses somaram o quinto jogo sem vencer na Liga. Pela frente, encontram um Vitória de Guimarães que continua sólido no quinto lugar europeu. Os vimaranenses empataram em casa frente ao Marítimo e querem regressar às vitórias. Será mais um teste difícil ao Paços, mas está longe de ser uma deslocação fácil para o Vitória. Pode ser um dos bons jogos da jornada.

CHAVES — BOAVISTA [SÁBADO 4, 16H00]

Duas equipas que desiludiram na jornada transacta encontram-se em Trás-os-Montes. O Chaves perdeu em Tondela, contra o último classificado, e o Boavista deixou-se surpreender em casa pelo Belenenses. Em 8º e 9º lugar da tabela, respectivamente, Chaves e Boavista estão separados por três pontos e ambos querem garantir o quanto antes a tranquilidade. Talvez se possa até dizer que já está garantida, mas depois da jornada passada, nenhuma das duas equipas quer voltar a perder. Talvez o jogo ideal para um empate.

PORTO — SPORTING [SÁBADO 4, 20H30]

O jogo grande da jornada decorre no Dragão. Na primeira volta, os leões venceram em Alvalade por 2–1. Depois da derrota do Benfica na jornada passada, este jogo ganha nova importância. Neste momento, o Porto está a 1 do Benfica e o Sporting a 7. Uma vitória no Dragão tem dois efeitos possíveis: por um lado, voltar a motivar os leões para a luta pelo título; por outro, se o Benfica vencer, distanciar novamente o líder. Já uma vitória do Porto, se acompanhada de uma Benfica, quase que preconiza uma luta a dois pelo campeonato. Muitos nervos no primeiro clássico da segunda volta!

AROUCA — V. SETÚBAL [DOMINGO 5, 16H00]

A surpreendente vitória sobre o Benfica foi a terceira consecutiva para os sadinos. Em excelente momento de forma, o Vitória visita Arouca em busca de prolongar este ciclo muito positivo. Já o Arouca vem de uma derrota caseira e um empate na Madeira, frente ao decepcionante Nacional. A equipa de Lito Vidigal precisa de regressar ao caminho dos triunfos para alcançar a tranquilidade. São duas equipas que, nos bons momentos, praticam bom futebol e podem proporcionar um bom espectáculo na procura da vitória.

BENFICA — NACIONAL [DOMINGO 5, 18H00]

Com duas derrotas consecutivas na bagagem, o Benfica não pode voltar a falhar. A recepção ao Nacional é, teoricamente, um jogo perfeitamente acessível para os encarnados. A equipa de Jokanovic ocupa o penúltimo lugar, com os mesmos pontos do último, e não se reforçou tão bem como seria expectável no mercado de Janeiro. Perante os seus adeptos, o Benfica vai certamente entrar em campo com vontade de resolver cedo a partida. Ainda para mais, sabendo já do resultado do clássico do Dragão, o Benfica vai querer distanciar-se mais de um dos rivais. Ou até de ambos.

BELENENSES — TONDELA [DOMINGO 5, 20H15]

Em Belém, a equipa da casa tem uma excelente oportunidade para somar a segunda vitória consecutiva. A recepção ao último, Tondela, é um jogo onde o Belenenses é favorito e tem de assumir esse favoritismo em campo. Mas o Tondela também vem de uma vitória, que pôs fim a um ciclo interminável de derrotas. Para a equipa beirã, todas as jornadas são finais, em busca da salvação à descida. O Belenenses não está ainda tranquilo e este é um jogo onde tem obrigatoriedade de dar mais um passo seguro.

MARÍTIMO — MOREIRENSE [SEGUNDA 6, 19H00]

O empate em Guimarães foi mais um episódio da excelente campanha do Marítimo, que não perde há quatro jornadas. O Moreirense, contudo, surpreendeu tudo e todos, ao conquistar a Taça da Liga, onde bateu o Porto, o Benfica e o Braga. Mas na jornada passada, os de Moreira de Cónegos não foram além de um empate caseiro com o Feirense. A equipa de Inácio tem de invocar o espírito da Taça da Liga para surpreender nos Barreiros. O Marítimo tem uma excelente prestação defensiva e homens perigosos no ataque e é o favorito para esta partida.

FEIRENSE — RIO AVE [SEGUNDA 6, 21H00]

O Feirense parece estar em recuperação de forma, não perdendo na Liga há três jornadas. Na jornada passada empatou no terreno do vencedor da Taça da Liga. Agora, de volta a casa, recebe um Rio Ave que também voltou aos bons resultados. Os vila-condenses receberam e bateram o Braga, num jogo, ainda assim, bastante longe daquilo que já mostraram. Embora o Rio Ave seja a equipa mais forte, este é um jogo onde é complicado fazer uma aposta, porque o Feirense tem melhorado muito.

BRAGA — ESTORIL [SEGUNDA 6, 21H00]

Com sete (7!) derrotas consecutivas, o Estoril tem mais um teste de elevada dificuldade, na visita a Braga. Os bracarenses, contudo, estão numa fase má: derrota caseira com o rival Vitória, derrota na final da Taça da Liga e derrota em Vila do Conde. Três consecutivas! A recepção ao Estoril é, por isso, um jogo onde o Braga está obrigado a conquistar os três pontos. Tem melhor equipa, melhores jogadores e tem de o mostrar em campo. Ao Estoril resta explorar esta fragilidade do Braga para tentar surpreender.

Vitória sadino trava (pela segunda vez) o Benfica


Foi logo à segunda jornada da Liga que o Benfica perdeu os primeiros pontos, empatando em casa com o Vitória de Setúbal. Com a segunda volta ainda fresca, os encarnados viajaram até Setúbal, para um desfecho ainda pior. Com a vitória do Vitória, o Benfica vê o Porto aproximar-se. Agora a apenas um ponto do Benfica, o Porto recebe o Sporting na próxima jornada. Vamos ter segunda volta a ferver?

BOAVISTA 0–1 BELENENSES

A excelente série de cinco jogos sem perder do Boavista teve o seu fim no Estádio do Bessa. Os axadrezados viram o Belenenses tomar conta das operações. A primeira parte do jogo foi morna, sem uma única ocasião de golo para as duas equipas. No segundo tempo, o Belenenses adiantou-se no marcador logo aos 56 minutos, com João Diogo a encostar após defesa incompleta a remate de Abel Camará. Nos dez minutos finais, o Boavista acordou e carregou sobre o adversário. Apesar de ter tido alguns lances de perigo, o resultado não se alterou.

TONDELA 2–0 CHAVES

Quem também pôs fim ao ciclo, mas este negativo, foi o Tondela. Sete jornadas depois, os tondelenses voltaram a vencer, e logo contra o Chaves. Os visitantes começaram o jogo por cima e desperdiçaram uma ocasião claríssima logo aos 3 minutos. O Tondela reagiu e marcou 22’, por Yordan Osorio. Numa primeira parte marcada também pelas substituições forçadas por lesão — duas para o Tondela e uma para o Chaves — a equipa da casa ampliou a vantagem ao cair do pano, com Heliardo a marcar no minuto 45. A segunda parte teve mais algumas ocasiões, mas o resultado estava fechado.

NACIONAL 1–1 AROUCA

O Nacional continua sem vencer, mas nesta jornada escapou à derrota quase por milagre. Numa primeira parte com poucas ocasiões, as que houve foram divididas e desperdiçadas. Após o descanso, o Nacional foi mais dominador, mas as oportunidades de golo continuavam a escassear. As coisas complicaram-se muito para os insulares quando, aos 83 minutos, Nuno Coelho marcou para o Arouca, na sequência de um canto. Mas o Nacional não desistiu do jogo e, mesmo ao cair do pano, ganhou um penálti. Com Walter González na baliza — após expulsão do guarda-redes do Arouca, Rui Sacramento –, Salvador Agra converteu no empate, aos 96 minutos de jogo.

V. GUIMARÃES 0–0 MARÍTIMO

Em Guimarães, Vitória e Marítimo protagonizaram um bom jogo de futebol, a que faltou um ingrediente importante: os golos. Neste embate entre duas das boas equipas da primeira volta, o Vitória foi a equipa que teve mais bola. Apesar disso, as ocasiões criadas foram repartidas e incluíram remates nos ferros de ambas as equipas. O desacerto dos finalizadores foi claro o Vitória a não fazer qualquer remate enquadrado, dos seus quinze, e o Marítimo apenas dois em onze. Com tanta falta de pontaria, o nulo foi o desfecho lógico.

ESTORIL 1–2 PORTO

No Estoril, o Porto esteve bastante desinspirado. A primeira parte foi um deserto de ideias, com os dragões a serem claramente superiores, mas sem traduzir essa superioridade em ocasiões de golo. No segundo, a coisa melhorou um pouco, mas ainda parecia insuficiente. Foi preciso entrar nos dez minutos finais para a toada mudar. André Silva foi derrubado na área por Moreira e ele próprio converteu o penálti no golo inaugural. Já depois do minuto 90 houve mais dos golos. Primeiro, Corona aumentou a vantagem para os dragões. Depois, Dankler reduziu para o Estoril.

SPORTING 4–2 PAÇOS DE FERREIRA

O Sporting fez uma excelente primeira na recepção ao Paços de Ferreira. Aos 12 minutos, Adrien inaugurou o marcador, na conversão de uma grande penalidade. A vantagem foi ampliada aos 32’, por Bas Dost, que só teve de encostar após passe de Schelotto. Três minutos depois, Gelson Martins abriu o livro e fez um golaço, com chapéu a Defendi. Aquilo que parecia um jogo tranquilo, complicou-se na segunda parte. O Sporting baixou muito de rendimento e deixou o Paços crescer. Aos 50 e aos 76, Welthon reduziu a diferença para apenas um golo. Os leões reagiram e Bas Dost voltou a marcar, três minutos depois, tranquilizando a equipa.

V. SETÚBAL 1–0 BENFICA

Depois da derrota com o Moreirense para a Taça da Liga, o Benfica voltou a perder. Em Setúbal, os encarnados tiveram muita bola (76% de posse) mas pouquíssima objectividade. O início do jogo até foi a melhor fase, com um Benfica a dispor de algumas ocasiões. Mas o Vitória respondeu. Primeiro Edinho, de bicicleta, atirou por cima, depois Zé Manuel marcou de cabeça, aos 21 minutos. O Benfica tentou responder, mas sem eficácia. A partir do final da primeira parte, a equipa de Rui Vitória foi perdendo gás e criou pouquíssimas ocasiões. Um resultado que penaliza uma equipa cansada e com poucas ideias, e que relança o campeonato.

MOREIRENSE 1–1 FEIRENSE

O vencedor da Taça da Liga, Moreirense, entrou em campo ainda a viver o sonho e fez uma excelente primeira parte. A equipa de Inácio teve várias ocasiões para marcar e o golo surgiu aos 37 minutos. Uma bola alta caiu na área e Roberto Rodrigo, de bicicleta, não perdoou. O Feirense ameaçou no fim da primeira parte e arrancou mesmo um penálti. Makaridze, contudo, voltou a defender (já o tinha feito na jornada passada). Após o descanso, o Feirense voltou mais forte e chegou mesmo à igualdade. Fabinho, que tinha falhado o penálti, redimiu-se. Aos 85, Ricardo Dias foi expulso no Feirense, mas os da casa já não conseguiram carregar o suficiente para conquistar a vitória.

RIO AVE 1–0 BRAGA

Em Vila do Conde, o Rio Ave voltou às vitórias, infligindo a terceira derrota consecutiva aos bracarenses (duas na Liga e a final da Taça da Liga). O jogo, contudo, foi bastante mais pobre do que se esperava destas duas equipas. Num primeira parte sem intensidade, as ocasiões foram muito escassas. O segundo tempo foi um pouco melhor. Ainda assim, só de bola parada apareceu um golo. Rafa Soares bateu um livre de longe, aos 68’, e o cruzamento transformou-se em golo, sem que ninguém tocasse na bola. As coisas complicaram-se ainda mais para o Braga quando, dois minutos depois, Vukcevic foi expulso. O resultado não se alterou até ao fim.

Benfica é a equipa mais pressionada para a jornada 19


O Benfica é a equipa mais pressionada nesta jornada. Depois da eliminação na Taça da Liga frente ao Moreirense, os encarnados vão defrontar o outro semifinalista vencido, o Vitória de Setúbal. O Porto vai ao Estoril e o Sporting recebe o Paços, dois jogos bastante mais fáceis. Um tropeção do Benfica no Bonfim pode relançar o campeonato para uma grande segunda volta.

BOAVISTA — BELENENSES [SEXTA 27, 20H30]

Vindo de uma excelente vitória em Arouca, o Boavista recebe um Belenenses que perdeu em casa com o Vitória de Setúbal. Os axadrezados não perdem na Liga há cinco jornadas, ao passo que o Belenenses venceu um e perdeu quatro das últimas cinco partidas. Os momentos de forma distintos fazem do Boavista o favorito para este confronto entre históricos do futebol luso. Sem Iuri Medeiros, suspenso, o Boavista terá de contar com a inspiração dos seus outros craques, para concretizar o favoritismo.

TONDELA — CHAVES [SÁBADO 28, 11H45]

Sem vencer na Liga há sete jornadas, e com quatro derrotas consecutivas, o Tondela tem mais um jogo complicado. É verdade que joga em casa, mas terá pela frente um Chaves em grande momento. Com a vitória sobre o Sporting na Taça e a vitória caseira frente ao Nacional, o Chaves é uma equipa que respira confiança e que se apresenta como favorito na deslocação ao campo do último classificado. O Tondela vai ter de puxar dos galões para começar a sonhar com a manutenção.

V. GUIMARÃES — MARÍTIMO [SÁBADO 28, 16H00]

Em Guimarães, há um excelente confronto em perspectiva. O Vitória vem de um triunfo muito saboroso no terreno do rival Braga. Pela frente, os vimaranenses encontrarão um Marítimo que arrancou um empate ao Sporting e que tem vindo a subir na tabela desde a mudança de treinador. Os insulares já somam 27 pontos, menos 7 que o Vitória, e ocupam o 7º lugar, em igualdade com o 6º Chaves. O Vitória perdeu Francisco Soares para o Porto, mas já contratou Rafael Martins para o substituir.

NACIONAL — AROUCA [SÁBADO 28, 16H00]

Após a derrota caseira frente ao Boavista, o Arouca quer voltar aos bons resultados. A visita à Choupana afigura-se como uma boa oportunidade para tal. O Nacional voltou a perder, em Chaves, na jornada transacta e é uma equipa em clara quebra anímica. Se juntarmos a isto a falta de soluções e a falta de esclarecimento dentro de campo, os insulares terão mais um jogo muito difícil, mesmo diante dos seus adeptos. Naturalmente, o Nacional não vai perder todos os jogos até ao fim e o Arouca tem de estar preparado para uma entrada forte do Nacional e tentar explorar o nervosismo que o passar do tempo possa provocar.

ESTORIL — PORTO [SÁBADO 28, 18H15]

Só uma enorme surpresa fará com que o Porto saia do Estoril sem os três pontos. Os canarinhos vêm com uma sequência de seis(!) derrotas consecutivas na Liga. O Porto parece ter afastado os rumores de crise que por momentos pairaram sobre a equipa e tem aqui mais uma oportunidade para pressionar o Benfica. No banco do Estoril está um Pedro Carmona de corda ao pescoço. A continuar assim, o Estoril pode ser a primeira equipa a ter três treinadores na época.

SPORTING — PAÇOS DE FERREIRA [SÁBADO 28, 20H30]

Os dois empates consecutivos do Sporting para a Liga (e a eliminação da Taça) deixaram a equipa muito abalada. O regresso a Alvalade deverá ser o momento de tréguas para a equipa se reconciliar com os adeptos. Os leões recebem um Paços de Ferreira que tem mostrado pouco nas últimas jornada. Vem de quatro jogos sem vencer, dos quais três são derrotas. Com a arrumação da casa em curso, e o regresso de alguns emprestados, o Sporting tenta estabilizar os ânimos e tem aqui uma excelente ocasião para o fazer.

V. SETÚBAL — BENFICA [SEGUNDA 30, 20H00]

Os dois semifinalistas vencidos da Taça da Liga defrontam-se em Setúbal na segunda-feira. O Vitória foi batido por 3–0 pelo Braga, ao passo que o Benfica perdeu 3–1 com o Moreirense. Duas equipas de orgulho ferido, em busca da redenção neste jogo. Para o líder, Benfica, é um ponto de honra regressar de imediato às vitórias. Para o Vitória, um bom resultado frente aos encarnados seria perfeito para fazer esquecer o acesso falhado à final da Taça da Liga. O Benfica é favorito, mas o Vitória tem feito uma excelente época, com bons executantes e vai causar dificuldades.

MOREIRENSE — FEIRENSE [QUINTA 2, 19h00]

Grande surpresa na Taça da Liga, onde eliminou o Benfica e garantiu o acesso à final, o Moreirense chega a este jogo moralizado. O jogo só acontecerá depois da final, frente ao Braga, mas o feito já é suficiente para deixar o Moreirense em alta. Com a recepção ao Feirense, o Moreirense tem aqui uma excelente oportunidade para dar continuidade ao bom momento e arrancar a segunda vitória consecutiva na Liga. O Feirense até chega com mais um ponto que os da casa, mas a jogar fora terá de fazer um excelente jogo para levar pontos.

RIO AVE — BRAGA [QUINTA 2, 21h00]

O Braga garantiu o acesso à final da Taça da Liga, onde é favorito frente ao Moreirense. Uma vitória na final ajudará a fazer esquecer a derrota frente ao Vitória de Guimarães na jornada passada. A deslocação a Vila do Conde é um jogo muito difícil para os bracarenses. É verdade que o Rio Ave não está num bom momento, sem vencer na Liga há quatro jornadas, mas pode aproveitar o cansaço do adversário. Não é um jogo fácil de prever, entre duas equipas que têm jogado bom futebol.

Design a site like this with WordPress.com
Iniciar