O adeus português à Europa


Desde 2002 que não havia quartos de final de provas europeias sem qualquer equipa portuguesa. Este ano, é isso que acontecerá, após a queda dos dois que restavam na Champions: Benfica e Porto. Com a luta pelo título nacional ao rubro, dragões e águias têm tido sempre os mesmos resultados, a vitória. Na Champions, fizeram o mesmo, mas com a derrota.

O adeus português

Já se sabia que a parca vantagem trazida da primeira mão, no Estádio da Luz, seria muito difícil de gerir em Dortmund. Logo aos 4 minutos, Aubameyang abriu o marcador, anunciando que a fraca eficácia da primeira mão estava esquecida. O Benfica conseguiu aguentar toda a primeira parte sem sofrer mais golos e foi explorando os espaços que foi tendo. Isto durou até ao minuto 59, quando Pulisic ampliou a vantagem dos alemães e os colocou na frente da eliminatória. Dois minutos depois, Aubameyang bisou e sentenciou a eliminatória. O Benfica caiu a partir desse momento e sofreu mais um golo, aos 85, no hat-trick de Aubameyang. Aconteceu o que muitos temiam e o Benfica saiu de Dortmund goleado.

Uma semana depois, foi a vez do Porto visitar Turim. Depois da derrota no Dragão por 2–0, só um milagre podia salvar os azuis e brancos. E o milagre não aconteceu. O que aconteceu foi um repetir da história: expulsão para o Porto e derrota. Desta vez foi Maxi Pereira, que impediu um golo da Juventus com os braços, numa excelente defesa a imitar Casillas. No penálti, Dybala marcou o único golo da partida, ao minuto 42, e sentenciou a partida. A jogar com dez, em Turim, e a precisar de marcar três golos para passar, o Porto, naturalmente, não teve forças. A Juventus limitou-se a gerir e apurou-se.

Os repetitivos

Nos dois primeiros jogos destes oitavos, Real Madrid e Bayern repetiram exactamente os mesmos resultados da primeira mão. O Real foi vencer os italianos por 3–1, como já tinha feito em Madrid. O Napoli entrou bem e marcou primeiro, por Mertens, mas depois aconteceu o que acontece quando o Real está em apuros: Sergio Ramos. O central marcou duas vezes, de cabeça em cantos, e decidiu a eliminatória. Morata só teve de confirmar no fim.

Também o Bayern repetiu a vitória por 5–1 sobre o Arsenal, desta vez em Londres. Na primeira parte, os ingleses adiantaram-se no marcador, por Walcott, e aguentaram-se assim até ao intervalo. No reatar, contudo, viram-se reduzidos a dez unidades com a expulsão de Koscielny aos 53. E depois começaram as invasões bávaras. Lewandowski, Robben, Douglas Costa e Arturo Vidal, este por duas vezes, atiraram o Arsenal ao tapete, com uma pesada e humilhante goleada caseira.

As reviravoltas

No leque de equipas que deram a volta a resultados negativos, a primeira referência tem de ser para o Barcelona. Depois da derrota por 4–0 em Paris, os catalães não atiraram a toalha ao chão. Um golo cedo de Suárez serviu de aviso, mas ao intervalo o Barça vencia “apenas” 2–0. Depois do terceiro golo, o PSG reduziu. O Barcelona precisava de marcar mais 3 para passar. Não podia ter sido mais épico. Com golos aos 88, 91 e e 95, os blaugrana fizeram história. Neymar, que marcou dois e assistiu no terceiro, foi a figura desta remontada memorável.

Também o Monaco, orientado por Leonardo Jardim, conseguiu dar a volta à eliminatória. Depois da derrota por 5–3 em Inglaterra, os monegascos venceram o Manchester City por 3–1 no Principado, passando aos quartos pelo maior número de golos fora. Bernardo Silva assistiu para o primeiro golo e a equipa de Jardim fez uma primeira parte de sonho. O 2–0 ao intervalo já dava a passagem aos franceses, mas Sané marcou aos 71, pondo o City na frente. Seis minutos depois, Bakayoko voltou a estabelecer a diferença de dois golos que apurou o Monaco.

Também o Leicester conseguiu dar a volta a um resultado, mas este era menos complicado. Tendo perdido 2–1 em Espanha, aos campeões ingleses bastavam vencer por 1–0. A equipa agora orientada por Craig Shakespeare fez melhor, vencendo o Sevilla por 2–0. Wes Morgan e Marc Albrighton marcaram os golos, um em cada parte, mas talvez o grande herói deste feito do Leicester seja mesmo Kasper Schmeichel. O guardião dinamarquês defendeu um penálti aos 80’, que igualaria a eliminatória. Ele que já tinha, aliás, defendido um penálti na primeira mão.

A confirmação

Só falta falar da recepção do Atlético de Madrid ao Leverkusen. Depois da vitória por 4–2 na Alemanha, os espanhóis tinham a passagem praticamente assegurada. No jogo de Madrid, os homens da partida foram os guarda-redes Leno e Oblak, que pararam tudo o que havia para parar. Por causa deles, o jogo não saiu do nulo, confirmando a passagem do Atleti.

Equipa da Semana

Dream Team Champs Fevr - Adeus português

Quase três dias de liderança para o Porto


Foram quase três dias completos que o Porto passou na liderança. Os primeiros a entrar em campo, os dragões aplicaram chapa 4 ao Arouca. No último jogo da jornada, o Benfica fez a mesma coisa ao Belenenses. E para que ninguém se fique a rir, o Sporting também marcou quatro ao Tondela, com a particularidade de serem todos de Bas Dost. Mais uma jornada sem novidades de relevo.

AROUCA 0–4 PORTO

Depois da vitória esmagadora na jornada transacta, o Porto continua a exibir o seu excelente momento de forma. Em Arouca, a equipa de Nuno Espírito Santo inaugurou o marcador logo 15’, com Danilo a cabecear colocado após um livre exímio de Brahimi. Logo a seguir, Brahimi deixou Soares na cara do golo, mas o brasileiro atirou ao poste. Pouco depois, aos 25, Soares marcou mesmo, de cabeça, após cruzamento de Óliver. Já no segundo tempo, Brahimi voltou a assistir, desta vez para Diogo Jota. Já no minuto 86, Soares fez o bis após cruzamento de Maxi. O Porto segue em grande forma, tal como o seu ponta-de-lança brasileiro. Não é preciso procurar mais para escolher o melhor reforço da Liga, no mercado de Inverno.

V. SETÚBAL 1–2 FEIRENSE

Se já parecia bastante alcançável, a manutenção do Feirense é agora praticamente uma certeza. Na visita a Setúbal, a equipa de Nuno Manta foi ambiciosa, teve bola e criou mais ocasiões que os sadinos. O Vitória, com a manutenção também assegurada, não é uma equipa tão acutilante e criativa como já mostrou. Os da casa até marcaram primeiro, por Vasco Fernandes, na sequência de um canto. Na segunda parte, contudo, o Feirense chegou ao empate também de canto, num auto-golo de Venâncio, ao minuto 67. Apesar de jogar em casa, o Vitória não se conseguiu impor e o Feirense pareceu sempre mais próximo do triunfo. Ao minuto 83, Luís Machado tem um excelente trabalho na área, na sequência de um lançamento, e marca o golo que dá os três pontos aos visitantes.

CHAVES 0–0 BRAGA

O regresso de Jorge Simão a Chaves não foi particularmente feliz para o Braga. Mas também não o foi para o Chaves. Num jogo equilibrado, como se previa, o Braga teve mais bola, mas foi menos criterioso com ela. O Chaves acabou por ser a equipa mais rematadora e que criou mais ocasiões de golo. Ainda assim, a pontaria não esteve muito afinada. Patrão atirou ao ferro na primeira parte e as restantes ocasiões foram para fora, ou defendidas pelos dois guarda-redes, que fizeram boas exibições. No final, a divisão de pontos aceita-se.

TONDELA 1–4 SPORTING

A vitória do Sporting em Tondela tem um nome: Bas Dost. O endiabrado holandês, talvez espicaçado pela veia goleadora de Soares, decidiu cimentar o seu lugar no topo dos melhores marcadores com 4 golos. O primeiro foi um bom remate de primeira, após cruzamento de Podence. O jogo foi assim para intervalo, mas quem marcou depois do descanso foi o Tondela, por Jhon Murillo. O Tondela, aliás, foi uma equipa que causou alguns lances de perigo, usando as armas que tem. Mas o Sporting tem a arma holandesa, que marcou logo a seguir ao empate. Excelente trabalho individual de Matheus Pereira e Bas Dost conclui na cara do golo. Depois vieram os penáltis: aos 71’, aos 77’ e aos 92’. O holandês converteu os dois primeiros, fazendo o poker, mas no último permitiu a defesa a Cláudio Ramos.

BOAVISTA 3–0 MARÍTIMO

O Marítimo ainda não tinha sofrido mais de 2 golos em nenhum jogo desta edição da Liga. Mas no Bessa, os insulares encontraram um Iuri Medeiros em tarde inspirada. E quando Iuri está num desses dias, o Boavista é uma equipa muito perigosa. O jovem emprestado pelo Sporting marcou o primeiro da partida ao minuto 29, de livre directo. Depois do descanso, aos 51, novo livre de Iuri que acaba no fundo das redes. E como se não fosse suficiente, ainda foi dele a assistência para Iván Bulos selar a contagem, num remate pelo meio das pernas de Charles Marcelo. Noite para esquecer do keeper maritimista.

RIO AVE 3–2 MOREIRENSE

Grande jogo de futebol em Vila do Conde, com duas equipas à procura do golo. Ainda em zona muito frágil da tabela, o Moreirense mostrou querer inverter essa situação. Apesar disso, a equipa de Inácio saiu sem pontos do Estádio dos Arcos. O Rio Ave adiantou-se aos 28’, com um golaço de Gil Dias. O empate surgiu dez minutos depois, num lance em que um pontapé de Alex sofre um desvio caricato que trai Cássio. Depois, o Rio Ave marcou em cima do intervalo e pouco depois do início da segunda parte, praticamente sentenciando a partida. Rafa Soares, aos 44, bateu um livre para a área, ninguém tocou e a bola entrou. Aos 54’, Guedes encostou após assistência de Héldon. Roberto Rodrigo reduziu aos 62, de cabeça, após centro de Rebocho, mostrando que o Moreirense não desistia. Mas o resultado não se alterou mais até ao fim.

V. GUIMARÃES 3–3 ESTORIL

Em Guimarães houve outra grande partida. Na estreia de Pedro Emanuel como treinador do Estoril, os visitantes entraram com tudo no jogo e marcaram logo aos 3 minutos, por Kléber. A primeira parte teve mais alguns lances de perigo, mas o verdadeiro espectáculo viria só depois do intervalo. Primeiro, Rafael Miranda empatou de cabeça aos 52, após assistência de Hurtado. No minuto seguinte, Matheus Índio voltou a pôr os canarinhos na frente, a passe de Mattheus Oliveira. Depois veio a reviravolta dos vimaranenses. Marega marcou aos 64 e Rafael Martins estreou-se a marcar aos 71. Aos 79, Rafael Miranda foi expulso por acumulação de amarelos e, na sequência do sururu, Tozé viu o vermelho directo, deixando o Vitória com 9. Num final electrizante, Joel foi expulso para o Estoril aos 91 e Marega podia ter matado o jogo logo a seguir. Não o fez e Mattheus Oliveira, de cabeça, empatou o jogo aos 95 minutos. Um final impróprio para cardíacos.

NACIONAL 1–1 PAÇOS DE FERREIRA

Adiado por causa do vento que não permitiu o voo da equipa pacense, o jogo do Nacional com o Paços de Ferreira teve este elemento natural a perturbar a partida. O jogo foi fraco, com poucas ocasiões de golo e a divisão de pontos no final é perfeitamente aceitável. O Paços aos 32, num canto directo de Pedrinho, no qual o vento ajudou a trair o guardião dos insulares. Na segunda parte, a equipa da casa chegou ao empate por Jhonder Cádiz, de cabeça, após livre de Tiago Rodrigues. O Nacional ganhou um ponto de vantagem ao Tondela e está agora a 3 do Moreirense.

BENFICA 4–0 BELENENSES

Depois de Porto e Sporting terem marcado quatro golos cada na jornada, o Benfica não quis ficar atrás e fez o mesmo ao Belenenses. Num primeira parte bem disputada mas parca em ocasiões, destaca-se o golo de André Almeida, aproveitando muito bem um erro defensivo de Miguel Rosa. Após o descanso, Miguel Rosa quase se redimia, mas acertou no poste. No lance seguinte, Mitroglou ampliou a vantagem com um remate indefensável, de fora da área. Nem dez minutos passaram até Salvio usar a mesma receita, mas em versão rasteira. Desta vez Cristiano ainda se lançou, mas estava feito 3–0. Até aos 90’, o Belenenses foi sempre a equipa mais próxima do golo, mas o Benfica ia explorando o adiantamento dos azuis. Com o jogo partido, Jonas conseguiu o quarto do Benfica já no minuto 91, com assistência de Mitroglou.

Mais um passeio no parque para os dois da frente?


O clássico entre Benfica e Porto está cada vez mais próximo. Nesta jornada 25, as duas equipas do topo da tabela têm, novamente, tarefas acessíveis. Mais um passeio? O Porto vai a Arouca, um adversário que perdeu os últimos quatro jogos. O Benfica recebe um dos piores ataques da prova, o Belenenses. O jogo mais interessante da jornada é o Chaves-Braga, com a visita de Jorge Simão àquela que foi a sua casa durante a primeira volta.

AROUCA — PORTO [SEXTA 10, 20H30]

Depois da goleada ao Nacional, o Porto abre a jornada numa deslocação a Arouca. Os dragões, com 8 vitórias consecutivas na Liga, enfrentam uma equipa que vem com quatro derrotas consecutivas. Desde que Manuel Machado assumiu o comando que o Arouca perdeu todos os jogos. Pela forma que tem apresentado, o Porto é claramente favorito. Ainda para mais tratando-se de mais uma jornada onde pode colocar pressão no Benfica, que é a última equipa a jogar. Será preciso um Arouca diferente dos últimos jogos para surpreender os azuis e brancos.

V. SETÚBAL — FEIRENSE [SÁBADO 11, 16H00]

Sem vencer há cinco jornadas, o Vitória tem uma boa oportunidade de regressar aos triunfos. No Bonfim, os sadinos recebem o Feirense que também não vence há algumas jornadas: três. Com a barreira dos 30 pontos alcançada, o Vitória tem os seus objectivos conseguidos. Os homens de Santa Maria da Feira ainda estão a 4 pontos dessa barreira, mas a manutenção parece perfeitamente alcançável. As duas equipas perderam na jornada passada, mas ambas fizeram boas exibições. Apesar do favoritismo do Vitória, o Feirense pode dar boa resposta e contribuir para um bom espectáculo.

CHAVES — BRAGA [SÁBADO 11, 18H15]

Um dos duelos mais interessantes desta jornada 25 acontece em Trás-os-Montes. O Desportivo de Chaves recebe o Braga, orientado pelo ex-técnico flaviense Jorge Simão. Depois do excelente trabalho em Chaves, Simão desiludiu um pouco em Braga. A equipa esteve seis jornadas sem vencer e só quebrou o enguiço no último fim-de-semana. Já em Chaves, Ricardo Soares deu continuidade ao bom trabalho de Simão e a equipa mantém a qualidade. Com duas derrotas consecutivas, o Chaves tentará impor-se em casa para recuperar a confiança, no que seria uma vitória com sabor especial.

TONDELA — SPORTING [SÁBADO 11, 20H30]

Depois do empate caseiro frente ao Vitória de Guimarães, o Sporting desloca-se ao terreno do Tondela. Sem vencer há cinco jornadas, os tondelenses dividem o último posto com o Nacional. Por ser uma das equipas em pior situação, o Tondela chamaria um figo a uma vitória sobre um grande, pela galvanização que poderia trazer à equipa. Esse é o cuidado que o Sporting deve ter, num jogo onde os leões são, obviamente, os claros favoritos.

BOAVISTA — MARÍTIMO [DOMINGO 12, 16H00]

Há nove (9!) jornadas que o Marítimo não perde para a Liga. É verdade que houve muitos empates pelo meio, mas não deixa de ser um feito. Nesta jornada, a terceira melhor defesa da prova (atrás apenas de Benfica e Porto) tem mais um teste desafiante, na visita ao Bessa. A equipa de Miguel Leal é forte no seu reduto, mas só venceu um dos últimos cinco jogos na Liga. Para os insulares, há ainda o objectivo europeu, a três pontos de distância. Os axadrezados, com a manutenção assegurada, procurarão estragar os planos de outras equipas e ficar o mais acima possível.

NACIONAL — PAÇOS DE FERREIRA [DOMINGO 12, 16H00]

Já passaram onze (11!) jornadas desde a última vitória do Nacional na Liga. A equipa de Jokanovic divide o último posto com o Tondela e parece cada vez mais condenado à descida. Sem grandes melhorias com a mudança de técnico, o Nacional precisa urgentemente de vencer. Nesta jornada 25, os insulares recebem o Paços, em mais uma oportunidade que não pode ser despediçada. Os castores já estão 9 pontos acima da linha de água, mas tudo o que ajudar a marcar essa diferença é bem-vindo. Jogo difícil de prever, embora seja muito arriscado dar favoritismo ao Nacional esta temporada.

RIO AVE — MOREIRENSE [DOMINGO 12, 18H00]

Depois da vitória no Estoril, acompanhada de uma excelente exibição, o Rio Ave recebe em casa mais um dos aflitos. O Moreirense está em queda, sem vencer há seis jornadas. Se o Rio Ave se apresentar na sua melhor forma, o favoritismo é todos dos vila-condenses. Será preciso que o Moreirense se supere, e que encontre um Rio Ave desinspirado, para levar pontos dos Arcos. Uma derrota do Moreirense aqui, se acompanhada de vitória de um dos últimos, deixaria a luta pela manutenção ao rubro.

V. GUIMARÃES — ESTORIL [DOMINGO 12, 20H15]

Com o terceiro treinador da época, Pedro Emanuel, acabado de chegar, o Estoril tem aqui mais uma deslocação complicadíssima. O Vitória joga em casa, perante os seus fervorosos adeptos, e vem de um empate em Alvalade. Marega voltou aos golos e, perante a frágil defesa canarinha, poderá voltar a fazer estragos. Os anfitriões são os claros favoritos, por tudo o que as duas equipas mostraram e porque Pedro Emanuel teve pouco tempo de trabalho. Ainda assim, o factor mudança de treinador pode ser galvanizador. E Pedro Emanuel conhece melhor o nosso campeonato do que o espanhol que veio substituir.

BENFICA — BELENENSES [SEGUNDA 13, 20H00]

Após a pesada derrota em Dortmund, o Benfica pode focar-se a 100% no campeonato. Pelo menos até voltar a jogar para a Taça. A equipa de Rui Vitória não entusiasmou nos últimos confrontos e esta recepção ao Belenenses pode mostrar-se complicada. Os azuis do Restelo estão em boa forma, com duas vitórias consecutivas e seis jogos sem perder. É certo que é uma equipa que marca muito poucos golos, mas também sofre poucos. O Benfica estará, provavelmente, pressionado pelo Porto, e esse deverá ser um factor fundamental para ajudar os encarnados a vencer.

Dicas do Especialista para a Jornada 25


Atenção às suspensões (uma delas por muito tempo) e ao calendário próximo. É o que recomenda o nosso Especialista. Nas dicas positivas há três jogadores que não ultrapassam o 1% de ocupação. Se queres ser diferente, é por aqui que deves ir.

APOSTAS SEGURAS

dicas

Ghislain Konan | D | VGM | 4.5M | Em 0% das equipas RealFevr

O costa-marfinense que ocupa a lateral-esquerda dos vimaranenses tem 0% de taxa de ocupação. Com dois jogos consecutivos a jogar no D. Afonso Henriques, este pode ser um excelente diferencial. Nesta jornada, o Vitória recebe o Estoril, uma das equipas menos rematadoras da Liga e que mudou esta semana de treinador. Na próxima é o Rio Ave, mais complicado, mas dois jogos em casa é sempre uma boa oportunidade para clean sheet.

Nuno Santos | M | VST | 5.5M | Em 0% das equipas RealFevr

A recepção ao Feirense pode ser aproveitada pelo Vitória sadino para regressar aos triunfos. O extremo esquerdo emprestado pelo Benfica pode ser a aposta mais acertada, uma vez que está em 0% das equipas RealFevr. Além dos retornos ofensivos que poderá dar em jogo corrido, Nuno Santos terá ainda mais preponderância nas bolas paradas, com a ausência de Nuno Pinto.

Hélder Guedes | A | RAV | 6.0M | Em 1% das equipas RealFevr

Depois da grande exibição no Estoril, o Rio Ave volta ao Estádio dos Arcos, onde recebe um dos aflitos, o Moreirense. Se a pontaria do avançado estiver afinada, e com o caudal ofensivo que o Rio Ave tem demonstrado, Hélder Guedes é uma excelente aposta diferenciadora.

A EVITAR

dicas

Nuno Pinto | D | VST | 4.5M | Em 6% das equipas RealFevr

O castigo que o deixa de fora esta semana é motivo suficiente para retirares Nuno Pinto da tua equipa. Acresce a isto que na próxima jornada os sadinos deslocam-se ao Dragão. Pelo menos por estas duas jornadas, Nuno Pinto não é uma aposta recomendada.

Bruno César | M | SPO | 7.0M | Em 2% das equipas RealFevr

Depois de ter recuperado a titularidade, o médio brasileiro Bruno César está suspenso para esta jornada. Uma contrariedade que não podes ignorar: por agora, despacha-o da tua equipa.

Dyego Sousa | A | MAR | 8.0M | Em 3% das equipas RealFevr

É um dos melhores avançados do nosso campeonato, mas a novela da sua suspensão parece ter chegado ao fim. Depois de ter estado suspenso, ter regressado, ter sido novamente suspenso e ter regressado, desta vez é de vez. Dyego Sousa está mesmo castigado e, provavelmente, não joga mais esta época.

O bafo do dragão está cada vez mais quente


Um Porto de gala, no Dragão, despachou o Nacional da Madeira com um 7–0. É a maior goleada da Liga e deixa os azuis e brancos com o melhor ataque (já tinham a melhor defesa) da prova. Mais modesto, e com muito mais dificuldade, o Benfica também venceu, no terreno do Feirense, mantendo o primeiro lugar. Na luta europeia, o Braga voltou às vitórias e o Sporting empatou em casa com o Vitória minhoto.

MOREIRENSE 0–0 BOAVISTA

Na abertura da jornada, assistiu-se a um duelo de axadrezados muito equilibrado. Moreirense e Boavista repartiram tudo, desde os momentos de domínio, às ocasiões e aos dados estatísticos. Quase todos os lances de perigo surgiram de remates de meia-distância ou de lances de bola parada. As duas ocasiões mais soberanas aconteceram ambas já em tempo de compensação e ambas na sequência de livres directos. Schons bateu um livre forte que Vagner não segurou e Boateng não conseguiu marcar na recarga. Depois, Carraça de livre directo atirou ao poste da baliza dos cónegos. No final, o empate e a divisão de pontos aceitam-se perfeitamente.

BRAGA 3–1 AROUCA

Na recepção ao Arouca, o Braga pôs fim à série de seis jogos sem vencer para o campeonato. A equipa de Jorge Simão dominou a maior parte do encontro e entrou bem. Logo aos 12 minutos, Rui Fonte encostou para o golo, após cruzamento rasteiro de Pedro Santos. Só que cinco minutos depois, Mateus igualou para o Arouca. O Braga manteve-se por cima e foi atrás de repor a vantagem, mas isso só aconteceria no segundo tempo. Aos 69’, Rui Fonte bisou com uma assistência subtil de Hassan. Quatro minutos depois, Battaglia selou a vitória dos arsenalistas com um remate potente de fora da área.

PORTO 7–0 NACIONAL

A história do jogo no Dragão resume-se aos golos e a mais algumas ocasiões. Na recepção ao Nacional, penúltimo classificado à entrada para a jornada, aconteceu o que se previa: uma vitória tranquila. Mas mais do que tranquila, foi esmagadora. O Nacional não existiu, sofreu a maior goleada da Liga e saiu deste jogo como último classificado, pior ataque e pior defesa. Na festa azul e branca, destaque para o já inevitável Francisco Soares, com mais dois golos. Mas André Silva também bisou e houve ainda golos de Óliver, Brahimi e Layún. O Porto ficou com o melhor ataque da prova (já tinha a melhor defesa) e manteve a luta acesa com o Benfica.

FEIRENSE 0–1 BENFICA

Logo a seguir ao jogo do Porto, o Benfica entrou no campo do Feirense com a obrigação de vencer para manter a liderança. E o jogo não foi nada fácil. Apesar do domínio constante e da posse de bola esmagadora, o Benfica teve muitas dificuldades. Aliás, o Feirense foi tão bom a explorar as suas ocasiões, que acabou com mais remates que os encarnados: 10 contra 9. Este dado espelha bem a dificuldade que o Benfica teve em furar a barreira do Feirense. O único golo da partida surgiu ao minuto 42, por Pizzi, com assistência de Carrillo. Ederson voltou a salvar os encarnados em algumas ocasiões e a segurar os três preciosos pontos.

PAÇOS DE FERREIRA 0–0 TONDELA

A jogar em casa, a equipa do Paços de Ferreira tomou conta das operações durante todo o jogo. Foram poucas as ocasiões em que o Tondela conseguiu chegar com perigo à baliza de Defendi, que fez apenas uma defesa no jogo. Do outro lado, contudo, Cláudio Ramos fez mais uma boa exibição, intervindo bem sempre que foi chamado a isso. Defendeu quatro remates à baliza dos pacenses e o resto foi desacerto dos atacantes, como mostram os 11 remates que falharam o alvo. Para o Tondela, é mais um precioso ponto, que volta a deixar a equipa em igualdade pontual com o Nacional.

MARÍTIMO 1–0 V. SETÚBAL

A solidez defensiva do Marítimo voltou a manifestar-se na recepção ao Vitória de Setúbal. Numa primeira parte em que a equipa da casa esteve por cima, os verde-rubros marcaram numa das poucas ocasiões que tiveram, com Fransérgio a rematar forte de fora da área. Após o intervalo, o Vitória foi a melhor equipa e procurou sempre o golo do empate. Costinha, Agu, João Amaral e Zé Manuel estiveram todos perto do golo, mas Charles Marcelo foi resolvendo o que havia para resolver. O Marítimo consolida o sexto lugar e está apenas a 3 do quinto.

BELENENSES 2–1 CHAVES

Excelente jogo de futebol no Estádio do Restelo. Num duelo dividido, com oportunidades de parte a parte, o Chaves saiu por cima ao intervalo, graças a um remate de longe de Pedro Tiba. A bola ressaltou em Gonçalo Silva e traiu o guarda-redes, que se limitou a vê-la entrar. Na segunda parte, o Belenenses foi mais afirmativo e assumiu um maior controlo da partida. Mesmo assim, o golo da igualdade chegou só ao minuto 71, com Maurides a cabecear forte após livre de Miguel Rosa. A reviravolta no marcador aconteceu já depois do minuto 90, com Maurides agora no papel de assistente, fazendo um passe mortífero para Tiago Caeiro encostar para o 2–1. Os azuis igualaram o Chaves na tabela.

SPORTING 1–1 V. GUIMARÃES

Em Alvalade, após a reeleição esmagadora de Bruno de Carvalho, a equipa de futebol voltou a tropeçar. Tal como acontecera em Guimarães, o Sporting voltou a desperdiçar uma vantagem frente ao Vitória. Desta vez, contudo, foi apenas de um golo, mas o protagonista voltou a ser Marega (ele que andava apagado há meses). O Sporting dominou a partida, mas sem nunca ser avassalador. O primeiro golo da partida aconteceu ao minuto 35, com Bas Dost a cabecear atrasado na área, para Alan Ruíz marcar. No segundo tempo, o Vitória foi mais perigos. Após algumas ameaças, o golo surgiu mesmo aos 76’, com Marega a finalizar após passe de Bruno Gaspar.

ESTORIL 0–2 RIO AVE

A jornada encerrou na Amoreira, onde o Estoril não se conseguiu impor apesar do factor casa. O Rio Ave foi sempre melhor equipa e esteve sempre mais perto do golo. Mesmo depois do primeiro golo, com Guedes a marcar após assistência de Gil Dias, o Rio Ave esteve sempre mais perto do segundo do que o Estoril do empate. A equipa da casa teve algumas ocasiões, mas os vila-condenses tiveram mais. E o desperdício era tal que parecia que a coisa ainda ia correr mal ao Rio Ave. O golo que confirmou a vitória surgiu já no minuto 91, com Gil Dias a carimbar uma excelente exibição.

Duelo europeu em Alvalade numa jornada acessível para os líderes


A recepção do Sporting ao Vitória de Guimarães é o jogo grande da jornada. O Porto recebe o penúltimo Nacional e o Benfica vai a Santa Maria da Feira. Não deverá ser ainda nesta jornada que teremos mexidas significativas na tabela. Ainda assim, às vezes é quando menos se espera que elas acontecem.

Moreirense — Boavista [sexta 3, 20h30]

Separados por 10 pontos, Moreirense e Boavista encontram-se em situações distintas. A equipa da casa é a primeira acima da linha de descida, com apenas mais 3 pontos que o Nacional. Com 29, o Boavista tem a manutenção quase garantida. Também por isso, este é um jogo mais importante para os cónegos, que não vencem há cinco jornadas. O Boavista também não está numa série boa, com uma vitória nos últimos cinco jogos. Mas a equipa de Miguel Leal tem bons executantes e o Moreirense ainda se ressente do mercado de Inverno. Não será fácil para os verdes, este duelo de axadrezados.

Braga — Arouca [sábado 4, 16h00]

Sem vencer há 6 jornadas, o Braga precisa de regressar aos triunfos com urgência. A equipa de Jorge Simão já foi alcançada pelo Vitória de Guimarães na classificação e está a 8 pontos do terceiro lugar. Nesta jornada, os bracarenses recebem um Arouca que vem com três derrotas consecutivas. Os arsenalistas não podem desperdiçar esta oportunidade, numa altura em que a aposta em Jorge Simão já começa a ser posta em causa. Apesar do favoritismo, o Braga tem de levar concentração máxima, porque o Arouca tem homens perigosos na frente e também quer pôr fim ao ciclo de derrotas.

Porto — Nacional [sábado 4, 18h15]

O jogo teoricamente mais desequilibrado da jornada terá lugar no Estádio do Dragão. De um lado, o Porto com sete vitórias consecutivas na Liga. Do outro, o Nacional que não vence há dez (!) jornadas. Apesar deste péssimo registo, o Nacional vem com três empates consecutivos. Este é um daqueles jogos que poderia dar um excelente boost de confiança aos insulares, mas só um milagre fará com que não saiam do Dragão com a derrota.

Feirense — Benfica [sábado 4, 20h30]

Depois de ter dado um passo importante rumo ao Jamor, o Benfica desloca-se a Santa Maria da Feira, num jogo que arranca pouco depois do final do jogo do Porto. É provável que o Benfica entre em campo no segundo lugar, pressionado para vencer. A ausência de Nélson Semedo — provavelmente o jogador em melhor forma nos encarnados — pode fazer-se sentir, mas os encarnados não deixam de ser os claros favoritos. O Feirense até está bem encaminhado para a manutenção, com 26 pontos, mas ainda não está livre do perigo.

Paços de Ferreira — Tondela [domingo 5, 11h45]

A jogar em casa, o Paços de Ferreira é favorito para a recepção ao Tondela. Os tondelenses continuam no último lugar, apesar de a equipa ter dado mostras de alguma melhoria recente. O Paços tem sido uma equipa irregular e ainda está em zona relativamente delicada, 8 pontos acima da linha de água. Para levar os três pontos, os castores precisam de mostrar o seu melhor, porque o Tondela é uma equipa que explora bem o contra-golpe.

Marítimo — V. Setúbal [domingo 5, 16h00]

Duas das equipas mais sólidas do “meio da tabela” desta temporada vão encontrar-se nos Barreiros. O Marítimo chega com mais 4 pontos que o Vitória e ambas as equipas estão sem vencer há algumas jornadas: o Marítimo há três e o Vitória há quatro. Os insulares têm um excelente registo defensivo, pelo que não será fácil aos sadinos furar essa barreira. Apesar de ser um jogo que pode cair para qualquer um dos lados, o favoritismo cai ligeiramente para a equipa da casa.

Belenenses — Chaves [domingo 5, 18h00]

Depois da excelente vitória em Arouca, o Belenenses segue sem perder há cinco jornadas. O Chaves vem de uma derrota em Guimarães para a Taça, mas é uma equipa que já mostrou todo o seu valor. Por isso, o Belenenses tem de ser muito forte para conter a equipa transmontana, que já mostrou que gosta de jogar de igual para igual em qualquer campo. As duas equipas estão separadas por apenas 3 pontos, com vantagem para os flavienses, e estão ambas livres da descida. É difícil prever quem vencerá esta partida.

Sporting — V. Guimarães [domingo 5, 20h15]

O jogo grande da jornada é o duelo entre Sporting e Vitória de Guimarães, em Alvalade. Duas equipas em lugares europeus, mas que ainda assim já estão separadas por 8 pontos, com vantagem para os leões. Fruto de uma série de tropeços do Vitória e do Braga, o Sporting cimentou o seu terceiro lugar e só uma série muito má poderá mudar isso. Para o Vitória, o início dessa série poderia perfeitamente ser neste jogo. Depois de quatro jogos sem vencer, os minhotos ganharam ao Moreirense na Liga e ao Chaves na Taça. Chegam, por isso, motivados e, esperamos, capazes de proporcionar um bom espectáculo. O Sporting é, naturalmente, o favorito.

Estoril — Rio Ave [segunda 6, 20h00]

A série de três jogos sem perder do Estoril teve o seu fim na recepção ao Sporting. Os canarinhos voltam a jogar em casa, desta vez frente ao Rio Ave, numa boa oportunidade para voltar aos bons resultados. A equipa de Pedro Carmona tem evoluído em termos futebolísticos, mesmo que nem sempre os resultados acompanhem o bom futebol. O Rio Ave não está num bom momento: não vence há quatro jornadas. Os estorilistas terão de aproveitar isso a seu favor, porque são uma equipa que precisa mais de pontos do que os vila-condenses.

Continuamos à espera de agitação na tabela


Numa jornada (outra vez) com poucas mexidas, o Vitória de Guimarães é o grande vencedor, voltando a igualar o rival Braga na tabela classificativa. Os três primeiros venceram, os dois últimos empataram e a classificação ficou quase na mesma. Continuamos à espera de uma agitação nas águas.

V. GUIMARÃES 1–0 MOREIRENSE

No bem disputado jogo entre vizinhos minhotos, o Vitória voltou aos triunfos, apesar de ter tido alguns calafrios. O Moreirense nunca deixou de ameaçar a baliza de Douglas e foi mesmo a primeira equipa a estar perto do golo, com Alan Schons a acertar na barra. À passagem do minuto 34, Hernâni cobra um livre para a área onde Hurtado aparece rapidíssimo para cabecear sem hipótese para Makaridze. Logo no lance seguinte, o Moreirense podia ter empatado. Depois do intervalo, houve mais ocasiões para os visitantes, mas também para o Vitória. O resultado, esse, já estava fechado.

BENFICA 3–1 CHAVES

O Estádio da Luz assistiu a um excelente jogo de futebol, entre o Benfica e o Chaves. A equipa transmontana, apesar da derrota, voltou a mostrar porque é que está no lugar que está. Fábio Martins foi um perigo constante e foi dele a primeira ocasião do jogo. O Benfica, no entanto, seria a primeira equipa a marcar, com Mitroglou a responder bem de cabeça a um cruzamento de Nélson Semedo. Já muito perto do descanso, Bressan remata de primeira, fora da área, e faz um golo de belo efeito, empatando o jogo. No segundo tempo, o Benfica voltou com vontade de resolver e Rafa fez o 2–1 logo aos 50’, com mais uma assistência de Semedo. Depois, só ao 88’ é que a vitória seria confirmada, com o bis de Mitroglou.

TONDELA 1–1 MARÍTIMO

O último classificado Tondela recebeu o Marítimo, num excelente jogo de futebol. A equipa da casa adiantou-se cedo no marcador, aos 6 minutos, com um golo de Jhon Murillo. Apesar do domínio maritimista, a equipa de Pepa foi quase sempre a mais perigosa, desperdiçando várias ocasiões. O final da primeira parte foi de loucos, com ocasiões numa e noutra baliza. Depois do descanso, o Tondela voltou a criar perigo, mas foi o Marítimo a marcar, por Raúl, na sequência de um canto. Aos 79’, o Tondela teve um penálti, mas Wagner Borges desperdiçou, acertando no poste. Pouco depois, Éber Bessa atirou à barra, num livre directo para o Marítimo. Os pontos ficaram repartidos.

ESTORIL 0–2 SPORTING

Na visita ao Estoril, o Sporting ganhou com relativa tranquilidade. O Estoril até períodos em que foi mais forte, mas a equipa de Pedro Carmona não conseguiu criar grandes ocasiões. Na primeira, naquela que foi praticamente a única chance de golo, Bryan Ruiz desviou para a baliza, após passe de Schelotto. No segundo tempo, Bas Dost e Gelson começaram por desperdiçar oportunidades claras. Como a vantagem mínima era perigosa, o Sporting não baixou os braços, mas foi só aos 86 que chegou ao segundo, com Bas Dost a marcar de penálti.

RIO AVE 0–0 PAÇOS DE FERREIRA

Em Vila do Conde, o Rio Ave foi a equipa mais perigosa, num jogo que não foi particularmente bem jogado. Houve alguns lances de perigo, desperdiçados por homens do Rio Ave, com Gil Dias e Tarantini em destaque. O Paços de Ferreira não deixou de explorar as ocasiões em que conseguia sair para o contra-golpe, para faltou discernimento. No fim de contas, o nulo é o resultado mais justo nesta partida de pouco acerto.

NACIONAL 0–0 FEIRENSE

O nevoeiro voltou a pairar sobre a Choupana, fazendo com que a segunda parte fosse quase impossível de ver pela televisão. O Nacional fez uma boa primeira parte, criando várias situações de golo. Aristeguieta, Sequeira e Ricardo Gomes estiveram com a pontaria desafinada. Já perto do intervalo, a maior situação de perigo do Feirense foi um livre de Etebo à barra. No segundo tempo as oportunidades foram mais divididas, mas os guarda-redes estiveram em bom plano e os atacantes nem por isso. O nulo é um resultado que não espelha as ocasiões que existiram.

V. SETÚBAL 1–1 BRAGA

A série de maus resultados do Braga teve mais capítulo em Setúbal. Num excelente jogo de futebol, a primeira parte viu as duas equipas criarem várias ocasiões de golo, mas sem conseguirem marcar. No segundo tempo, o jogo ia parecia encaminhado para ser mais do mesmo, com mais ocasiões desperdiçadas. Aos 69, contudo, o Braga chegou mesmo ao golo, com uma excelente desmarcação de Cartabia, que rematou sem hipóteses para Varela. O guarda-redes sadino estaria em destaque mais tarde, aos 88’, a defender um penálti de Vukcevic. E o azar do Braga não ficou por aí, porque dois minutos depois sofreu o empate, num cabeceamento de recarga de Costinha. Um empate que se aceita pelo que as duas equipas fizeram.

BOAVISTA 0–1 PORTO

O dérbi da Invicta foi, como se esperava, um jogo de emoções fortes e muita luta. O Porto entrou bem no jogo e marcou cedo. Logo aos 7 minutos, Francisco Soares encostou para a baliza após cruzamento de Corona. Continua em estado de graça o avançado brasileiro. Depois deste golo, ambas as equipas foram criando ocasiões de golo. Infelizmente para o espectáculo, não entraram mais bolas. Ainda assim, foi uma das melhores partidas da jornada. Destaque ainda para o vermelho a Maxi já perto do fim, por acumulação de amarelos.

AROUCA 1–2 BELENENSES

A jornada encerrou em Arouca, com um jogo que não foi particularmente atractivo. Ainda assim, salvou-se a emoção da partida. Na primeira parte, muito poucas ocasiões, com Tomané a aproveitar a mais clara, dando vantagem aos da casa. Depois do intervalo, o Belenenses voltou mais forte e, aos 53’, Maurides marcou de cabeça, na sequência de um canto de Miguel Rosa. Cinco minutos depois, a dupla repetiu-se: Miguel Rosa assistiu e Maurides marcou, agora com o pé. Esta reviravolta em poucos minutos perturbou o Arouca, que não conseguiu inverter o rumo da partida.

O dérbi da Invicta numa jornada que parece fácil


Aparentemente, esta é uma jornada sem grandes embates. O dérbi da Invicta é o mais apelativo, mas em quase todos os jogos parece haver um favorito claro. No entanto, são quase todos jogos de risco, onde subestimar o adversário pode custar caro.

V. GUIMARÃES — MOREIRENSE [SEXTA 24, 19H00]

A jornada 23 arranca no D. Afonso Henriques, com um embate entre duas equipas que não vencem há quatro jornadas. O Vitória mantém-se no quinto lugar, mas tem o Marítimo à perna, apenas a 3 pontos. Quanto ao Moreirense, é a primeira equipa acima da linha de água. Por motivos diferentes, são duas equipas que querem a vitória e precisam dela para pôr a esta série menos boa. A jogar em casa, o Vitória é claramente favorito, mas tem de mostrar mais do que fez nos últimos encontros.

BENFICA — CHAVES [SEXTA 24, 21H00]

Depois do dificílimo teste passado em Braga, o Benfica regressa a casa, onde recebe o Chaves. A equipa flaviense continua a excelente época e está a 4 pontos do quinto lugar. Na primeira volta, o Benfica sentiu muitas dificuldades em Chaves, mas a equipa que enfrenterá agora é um pouco diferente. Houve mudança forçada de treinador e vários jogadores do onze base saíram no mercado de Inverno. O facto de a equipa ter mantido a sua identidade e bons resultados, contudo, serve de alerta ao Benfica. Não pode facilitar.

TONDELA — MARÍTIMO [SÁBADO 25, 16H00]

O Tondela continua no último posto da classificação e continua a ser o mais forte candidato à descida. Depois de um esboço de recuperação, os tondelenses sofreram uma derrota pesada, mas esperada, no Dragão. Segue-se mais um encontro de dificuldade elevada. O Marítimo é um dos candidatos à Europa, não perde há 7 jornadas e tem um excelente desempenho defensivo. A equipa de Daniel Ramos não foi além de um empate caseiro frente ao Nacional, na jornada passada, e por isso quer voltar rapidamente às vitórias. O Tondela tem de ser muito consistente para levar pontos deste encontro.

ESTORIL — SPORTING [SÁBADO 25, 10H15]

Outro dos aflitos desta Liga é o Estoril, que está cinco pontos acima dos lugares de descida. A equipa de Pedro Carmona não perde há três jogos, com dois empates e uma vitória. A recepção ao Sporting é um teste muito difícil, mas um jogo que poderia dar uma alta dose de moral à equipa. Os leões sofreram para vencer o Rio Ave em casa, na jornada anterior, e continuam a mostrar fragilidades. Com a lesão de Adrien, vamos ver como reage a equipa de Jesus, que se tem dado muito mal nos jogos sem o seu capitão.

RIO AVE — PAÇOS DE FERREIRA [SÁBADO 25, 20H30]

Duas equipas irregulares, capazes do melhor e do pior, encontram-se em Vila do Conde. O Rio Ave, ainda assim, tem mostrado mais que o Paços, como mostram os cinco pontos de vantagem sobre estes. A excelente exibição em Alvalade não chegou para garantir pontos, pelo que neste jogo em casa é obrigatório pontuar. O Paços vem de uma vitória caseira e tem o avançado Welthon em grande forma. Se as equipas mostrarem aquilo de que são capazes, este pode ser um jogo animado e com golos.

NACIONAL — FEIRENSE [DOMINGO 26, 16H00]

Apesar de estar já dez pontos acima da zona de despromoção, o Feirense ainda não é uma equipa tranquila. Promovidos esta temporada, os homens de Santa Maria da Feira até estão a fazer uma boa segunda volta. A derrota caseira frente ao Boavista foi negativa, mas a equipa vinha com cinco jogos sem perder. O Nacional é penúltimo e precisa muito de pontos. É provável que os da casa queiram mais a vitória e os visitantes se preocupem mais em não perder. Mas pode cair para qualquer lado.

V. SETÚBAL — BRAGA [DOMINGO 26, 18H00]

Com a derrota frente ao Benfica, o Braga soma já cinco jornadas consecutivas sem vencer. Números preocupantes, que começam a colocar em causa a opção de despedir Peseiro e contratar Jorge Simão. Nesta jornada, os minhotos têm mais uma missão espinhosa, na deslocação a Setúbal. O Vitória vem de três jogos sem vencer, mas antes teve três vitórias consecutivas. Não são uma equipa regular, mas já provaram que se podem bater com os grandes. Jogo de alto risco para o Braga.

BOAVISTA — PORTO [DOMINGO 26, 20H15]

Falta apenas um ponto ao Boavista para passar a barreira psicológica dos 30 pontos que garantem, teoricamente, a manutenção. Este é o jogo perfeito para o conseguir. Não porque seja fácil, muito pelo contrário, mas pelo sabor especial. O dérbi da Invicta é sempre um jogo fascinante, sobretudo no excelente estádio do Bessa. O Porto vem de uma derrota caseira na Champions e quer ultrapassar rapidamente esse trauma. Há aqui motivos de sobra para que assistamos a um grande espectáculo.

AROUCA — BELENENSES [SEGUNDA 27, 20H00]

A jornada encerra com duas equipas de meio da tabela, separadas por um ponto, com vantagem para os da casa. Arouca e Belenenses parecem praticamente livres da luta dos aflitos, mas longe da luta europeia. Duas equipas irregulares, num jogo que poderá vir a ser aborrecido. Com o pior ataque da prova, o Belenenses faz-se valer do bom registo defensivo para ocupar a posição que ocupa. Mas o Arouca tem bons executantes na frente, pelo que leva o favoritismo nesta partida.

Com a primeira mão dos oitavos de final da Champions concluída, há um pouco de tudo.


Com a primeira mão dos oitavos de final concluída, há um pouco de tudo. Há eliminatórias em que está praticamente tudo resolvido, há eliminatórias que estão bem encaminhadas e há eliminatórias com tudo em aberto. Os dois clubes portugueses em prova, Benfica e Porto, tiveram sortes diferentes. Mas se a tarefa do Porto para a segunda mão é quase impossível, a do Benfica não se afigura muito mais fácil. Façamos então um round-up ao que aconteceu.

O que já está resolvido

Começamos pelo Porto. A equipa de Nuno Espírito Santo não entrou mal no jogo, mas Alex Telles complicou muito as contas dos dragões. Aos 25, viu um amarelo por uma entrada muito dura sobre quadrado. Dois minutos depois, entrou em carrinho sobre Lichtsteiner e viu o segundo. A jogar com dez, parecia uma questão de tempo até a Juventus marcar. Allegri teve duas substituições perfeitas. Pjaca entrou aos 67 e marcou o primeiro, cinco minutos depois. Dani Alves entrou a seguir ao golo e marcou no lance seguinte. Com o 0–2, só um milagre salvará o Porto em Turim.

Em Leverkusen, o Atlético de Madrid bateu os alemães por 4–2. Com dois golos na primeira parte, de Ñíguez e Griezmann, o jogo parecia resolvido. Mas o Leverkusen reagiu. No arranque da segunda parte, Bellarabi reduziu. Gameiro voltou a colocar a diferença de dois golos, de penálti, mas um auto-golo de Savic voltou a dar esperança aos alemães. Já perto do fim, aos 86, Fernando Torres fez o resultado final. Com a competência defensiva do Atlético, a segunda mão em Madrid parece estar no papo.

Também na Alemanha, o Bayern cilindrou o Arsenal com 5–1. Os bávaros marcaram logo aos 11, num golaço de Robben. O Arsenal empatou à meia-hora, com Alexis a marcar na recarga a um penálti em que permitiu a defesa de Neuer. O empate ao intervalo dava esperança aos ingleses, mas o Bayern foi implacável na segunda parte. Aos 53, Lewandowski fez o segundo. Três minutos depois, assistiu Thiago para o terceiro. Aos 63, Thiago fez o quarto. Já perto do fim, aos 88, Thiago assistiu Müller para o 5–1 final. Com a qualidade da equipa do Bayern, o Arsenal pode bem dizer adeus à Champions.

O que está bem encaminhado

Se a segunda mão não fosse em Camp Nou, este jogo estaria na categoria acima. Mas a vitória do PSG por 4–0 sobre o Barcelona não é uma garantia de apuramento. Os franceses sabem-no, de certeza, porque achar que o Barça não consegue vencer por 5–0, seja que adversário for, é um engano. Ainda assim, a equipa de Emery fez uma primeira mão soberba. Com dois golos em cada parte, o PSG abriu o marcador num livre directo de Di María. Draxler, de pé direito, fez o segundo. Após o descanso, Di María bisou, com um excelente remate em jeito, de fora da área. E Cavani fez o 4–0 final. Está quase despachado, mas é preciso controlar a máquina catalã na segunda volta.

Também o Real Madrid tem a sua eliminatória quase resolvida, mas a vantagem de apenas dois golos não deixa os merengues descansados. Na recepção ao Napoli, os italianos até foram os primeiros a marcar, logo aos 8 minutos, por Insigne. Dez minutos depois, Benzema igualava a partida. Na segunda parte, o Real marcou mais dois golos, no espaço de cinco minutos. Toni Kroos fez o segundo aos 49 e, aos 54, o ex-portista Casemiro fez um golaço. Até ao fim, o Real não conseguiu o quarto, que seria bem mais confortável. Ainda assim, o Napoli tem de conseguir o 2–0 para seguir em frente.

O Manchester City, com a vitória por 5–3 sobre o Monaco, podia estar na próxima categoria, mas vamos deixá-los aqui. É que o Monaco, apesar dos três golos fora e da desvantagem de apenas dois, tem de vencer por dois golos em casa. Ora, indo à procura desses golos, o Monaco dará espaço a um City perigosíssimo no contra-golpe, com jogadores velozes e eficazes. Desta primeira mão, que foi um verdadeiro hino ao futebol, destaque para um golão de chapéu, de Falcao, ele que bisou e ainda falhou um penálti. Independentemente de quem passar, seria perfeito se a segunda volta fosse tão boa como a primeira.

O que ainda está em aberto

O jogo com menos golos desta primeira mão dos oitavos foi o Benfica — Dortmund. Para isso, muito contribuíram Aumbameyang e Ederson. O primeiro, porque falhou ocasiões claríssimas, incluindo um penálti. O segundo, porque defendeu tudo o que havia para defender, incluindo um penálti. O golo de Mitroglou dá esperança aos encarnados para a segunda volta, mas será preciso, provavelmente, um Ederson perfeito outra vez, e o desacerto dos atacantes do Dortmund. Ainda assim, o Benfica venceu, sem sofrer golos, o que é sempre um bom registo para levar para a segunda volta.

Em Espanha, o Sevilla podia ter resolvido a eliminatória, mas não foi capaz. Num jogo em que os andaluzes dominaram por completo, Joaquín Correa falhou um penálti logo aos 14 minutos. Aos 25, Sarabia marcou finalmente para o Sevilla, traduzindo em golos o domínio da equipa. Na segunda parte, Correa redimiu-se e aumentou para dois, após um excelente trabalho de Jovetic. Mas aos 73, Jamie Vardy reduziu para o Leicester. O resultado final de 2–1 é muito perigoso para o Sevilla, que vai jogar a Inglaterra contra um Leicester que precisa deste boost europeu para salvar a equipa de uma época interna muito má.

Equipa da Jornada


Benfica passa o teste em Braga e deixa tudo na mesma


A difícil deslocação a Braga deu mais uma vitória ao Benfica, que assim passou o teste de mais uma “final”. Os encarnados mantêm a liderança, com um ponto a mais que o Porto. Os dragões venceram, tal como o Sporting, que ganhou vantagem no terceiro lugar, face à derrota do Braga e ao empate do V. Guimarães.

PORTO 4–0 TONDELA

Abrindo a jornada frente ao último classificado, o Porto não deixou escapar a oportunidade de colocar pressão no Benfica. Os dragões até tiveram algumas dificuldades na primeira parte, com o fantasma da ineficácia a pairar de novo sobre a equipa. Mas um penálti aos 43’, que André Silva concretizou, e uma expulsão no Tondela já nos descontos da primeira parte, resolveram a questão. No segundo tempo, Rúben Neves marcou um golaço, numa bomba de fora da área. Francisco Soares voltou a marcar, aos 63. E Diogo Jota fechou as contas já no tempo de descontos. Pelo meio, houve muitas mais oportunidades desperdiçadas.

MOREIRENSE 1–1 ESTORIL

As duas equipas imediatamente acima da linha de água defrontaram-se em Moreira de Cónegos. Na primeira parte, o Moreirense foi a equipa mais perigosa. Primeiro, os cónegos marcaram na sequência de um livre, mas o golo foi anulado por fora-de-jogo. Depois houve duas bolas na trave. O Estoril só ameaçava de bola parada. Na segunda parte, o Moreirense marcou finalmente, por Sougou. A equipa da casa ainda introduziu mais uma bola na baliza, noutro lance anulado por fora-de-jogo. Já perto do final da partida, o Estoril chegou a igualdade com um auto-golo de Rebocho, após cruzamento de Gustavo Tocantins. É o terceiro jogo sem perder do Estoril, que parece aos poucos estar a recuperar.

CHAVES 2–0 AROUCA

A primeira parte do jogo em Trás-os-Montes arrancou com um golo madrugador da equipa da casa. Renan Bressan, na cobrança de um livre directo, atirou colocado. Bolat ainda tocou, mas era indefensável. O Arouca reagiu bem e foi atrás do empate. A segunda parte foi bem mais animada, com várias ocasiões de golo e o Arouca perto do empate. O Chaves ia explorando os momentos em que tinha bola, mas o Arouca dominava. Até que, ao minuto 80, Fábio Martins fez um golaço, num remate em jeito, sentenciando a partida a favor do Chaves.

FEIRENSE 0–1 BOAVISTA

Depois de cinco jogos sem perder, o Feirense, a jogar em casa, não se conseguiu impor ao Boavista. Os axadrezados dominaram toda a partida e foram sempre a equipa mais próxima do golo. Só de bola parada o Feirense conseguia ameaçar a baliza de Vagner, e mesmo desses lances poucas oportunidades surgiram. Depois de uma primeira parte sem golos, o Boavista foi mais acutilante no segundo tempo. Aos 63 minutos, Iuri faz um excelente passe para Iván Bulos que domina e atira para o fundo das redes. A estreia a marcar do reforço de Inverno deu os três pontos às panteras.

SPORTING 1–0 RIO AVE

O jogo 400 de Rui Patrício pelo Sporting trouxe mais trabalho ao guardião do que alguns esperavam. O Rio Ave entrou muito forte no jogo, chegando com perigo à baliza leonina por várias vezes no primeiro quarto de hora. Contra a corrente de jogo, Alan Ruiz abriu o marcador aos 20’, na recarga a um remate de Gelson. Mas o Rio Ave não acusou o golpe e continuou a ser a equipa mais perigosa na primeira parte. Após o intervalo, o jogo acalmou bastante. Houve muito menos ocasiões, apesar de o Rio Ave não ter perdido o ascendente na partida. Ainda assim, os vila-condenses nunca conseguiram bater Patrício e saíram de Alvalade com a derrota.

PAÇOS DE FERREIRA 2–1 V. SETÚBAL

A primeira parte do Paços — Vitória foi pobre a nível de ocasiões. Na verdade, o único lance de nota é mesmo o do golo de Welthon, oas 24 minutos, que levou os pacenses em vantagem para o intervalo. Isto apesar de o Vitória ter tido mais bola. Na segunda parte, os sadinos cresceram um pouco, mas continuaram a ter muitas dificuldades em criar lances de perigo. Para piorar as coisas, Welthon bisou na partida, aos 64’, confirmando o excelente momento que atravessa. O Vitória só conseguiu reduzir já para lá do minuto 90, quando Meyong converteu um penálti, após falta sofrida pelo mesmo. Três preciosos pontos para o Paços, que ainda está em zona de perigo.

BELENENSES 1–1 V. GUIMARÃES

Miguel Rosa foi o primeiro a ameaçar o golo, num livre directo perigoso. Mas o Vitória de Guimarães marcaria primeiro, num lance de magia de Hernâni, que culminou com um remate colocado, aos 10 minutos. Pouco depois, Marega quis imitar o companheiro, mas o remate embateu no poste. Aos 18, depois da primeira ameaça, Miguel Rosa marcou mesmo, estabelecendo o empate. O segundo tempo teve menos momentos de perigo e o jogo dividido a que se assistiu justifica a igualdade.

BRAGA 0–1 BENFICA

Num jogo de muita luta e muito equilibrado, o Benfica teve sérias dificuldades para vencer esta “final”. Na primeira parte, de entre os lances de perigo que existiram numa e noutra baliza, foi do Braga o mais perigoso. Battaglia saltou mais alto, após um canto, e atirou ao poste da baliza de Júlio César. Na segunda parte, o jogo continuou ao mesmo ritmo, com muita luta mas menos ocasiões. Tudo parecia encaminhar-se para um empate quando Mitroglou abriu o livro. Num lance improvável, o grego desembrulhou-se de vários adversários na área bracarense e bateu Marafona. O Benfica mantém a liderança depois de passar um dos mais difíceis testes.

MARÍTIMO 0–0 NACIONAL

O dérbi madeirense encerrou a jornada de forma tristonha. O aflito Nacional até fez uma boa partida, sobretudo no primeiro tempo em que foi a equipa mais perigosa. Na segunda parte foi o Marítimo a ter ascendente. Logo no reatar, Dyego Sousa marcou para os maritimistas, mas o golo foi anulado porque a bola teria ultrapassado a linha antes do cruzamento. Já perto do fim, mais um lance de arbitragem em destaque: penálti assinaldo a favor do Marítimo, mas o árbitro volta atrás na decisão por indicação do auxiliar. No fim de contas, um dérbi madeirense que ficou aquém do esperado.

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